As Quatro Nobres Verdades do Budismo

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

As Quatro Nobres Verdades do Budismo constam nos primeiros ensinamentos do Buda, e que precedem as explicações para se conquistar o Nirvana.

Além de serem os primeiros ensinamentos, são também o centro do Budismo.

Nas quatro Nobres Verdades, Buda ensina que nossa vida é permeada pelos altos e baixos que vivemos, trocando momentos de alegria e felicidade, por momentos ruins, desagradáveis e de sofrimento.

Na verdade o ser humano busca sempre estar bem, e o fato de saber que pode sofrer no futuro o deixa insatisfeito.

A Primeira Nobre Verdade constata essa verdade da insatisfação, da forma como a explicamos.

Já a Segunda Nobre Verdade é a causa da insatisfação, que é a cobiça, a raiva e a ignorância, e é a partir dai que surge a insatisfação, que são coisas do nosso ego.

Nós vivemos com medo de sofrermos, e escondemos de nós mesmos esse medo, se trata de algo inconsciente.

A causa do sofrimento é o apego a certas coisas de nosso ego.

O Budismo separa o sofrimento em duas categorias, que são: os internos e externos.

As sofrimentos e insatisfações internas são as que se passam em nosso psicológico, na nossa mente e emoções, como medo, ansiedade, stress, ciúmes, inveja, pensamentos ruins, desagradáveis, depressão, angustia, tristeza e etc.

Já os sofrimentos externos são a fome, o frio, a fraqueza, dor física, calor, seca e etc. que podemos ver que os mendigos passam muito.

A Terceira Nobre Verdade é que existe uma forma de acabar com as insatisfações, os altos e baixos da vida, que é um desapego muito grande de si mesmo e do ego.

Muitas pessoas tratam essa terceira etapa como a revelação de que é possível destruir o ego, mas não é, ele também tem funções positivas, pois é ele que lida com o mundo externo, e precisamos lidar com o mundo externo para ajudar os outros, assim como para nos satisfazermos necessidades próprias, das quais são necessárias para existirmos e sobrevivermos.

Pelo desprendimento de nosso ego e de nós mesmos, vivemos uma calma e uma paz muito maiores, já que não nos perturba mais de certa forma as coisas que podem ocorrer  de ruim conosco, porém esse não é fim de todo o sofrimento.

Quando nos libertamos do sofrimento que levam a preocupação com os altos e baixos da vida, ai então nos tornamos seres santos, nos tornamos um Buda, um iluminado.

O melhor desse estado não é o fim de preocupações e apegos a nós mesmos, mas sim a felicidade e plenitude que ganhamos, pois a vida passa a ser um paraíso, algo muito bom, e quando isso acontece não desejamos que nada ocorresse diferente em nossa vida, já que se alcançou um estado de satisfação muito grande.

Muitas pessoas tratam isso como o fim de toda as insatisfações e sofrimentos, mas é como se diz, quando você tira o dia para fazer faxina em casa, ou contrata uma profissional que faz isso, ai então nesses casos você e ela falam: já limpei tudo, mas não é assim.

Se limparmos a casa toda, temos que limpar atrás do fogão, da geladeira, tirar tudo o que tem nela e no frízer para limpa-los, tirar os moveis dos lugares para limpar em baixo deles, limpar também todas as paredes e assim vai, que é algo que não conseguimos fazer em um só dia, e ocorre o mesmo quando se diz que eliminou todos os sofrimentos e insatisfações.

Um iluminado ainda tem muito o que aprender, tem muito o que avançar e o Nirvana não é o fim disso, mas torna a vida um maravilhoso paraíso, e as religiões, assim como o Budismo tratam de levar autoconhecimento a todos os seres, e um santo ainda tem muito o que aprender e se beneficiar nas religiões, o progresso continua.

O Budismo tem três tipos de treinos no Lam-Rim, e o primeiro é o para as que não desejam atingir o Nirvana, mas sim desejam ter uma próxima vida boa, o segundo é para levar os seres a se tornarem santos, e o terceiro é para quem já é um iluminado e deseja continuar progredindo.

O treinamento para a pessoa que deseja se tornar um iluminado é seguir o Nobre Caminho Óctuplo, que consiste em oito vias, das quais trata da aquisição da sabedoria, a pratica moral e ética, sendo uma pessoa bondosa, praticando o amor e desenvolvendo a compaixão, se abstendo de fazer o mal e prejudicar os outros, de praticar a atenção plena, que é viver o aqui e agora e também é um grande treino para meditação, e a pratica meditativa em si, que defere muito de uma escola budista para outra, mas que todas trazem resultados.

O Nobre Caminho Óctuplo exige muita dedicação, mas o premio é espetacular e vale muito a pena, mas é importante aprendermos a gostar de praticar, pois assim o fazemos felizes, pois quando nos pomos na obrigação, ai o exercício fica pesado e ruim.

Quanto mais gostarmos de praticar, quando mais praticamos. 

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