O Vazio, o Apego e o Treinamento Religioso

Por: Ricardo Chioro – Riath

(Inspirado espiritualmente)

O Budismo enxerga a continuação de nossa existência como uma continuação Kármica, o que muda de uma corpo para outro é nosso karma.

Mas não é apenas o karma que continua na próxima vida, mas a nossa vida, existência também, porem mudamos, esquecemos das outras vidas anteriores apesar de ter a influencia em nossa personalidade, assim afirmam os terapeutas de vidas passadas, outros signos de acordo com o dia do nosso nascimento tanto do Horóscopo ocidental como o do oriental, a educação e influencias que recebemos de outros seres humanos.

O Zen procura ensinar um desprendimento de si mesmo, pois com a idade que vai passando vamos perdendo a beleza, habilidades e até a saúde, se estamos apegados ao nosso eu vamos sofrer com esses acontecimentos por exemplo, mas se nos desapegarmos isso não vai causar sofrimento.

O Budismo não poupa informar sobre sofrimentos que vivemos pelo apego ao eu, nos faz pensar sobre esses assuntos para nos libertarmos.

Muitas vezes lembrar do sofrimento é incomodo e procuramos esquecê-lo, viver sem essas chateações dessas informações, porem aceitar e trabalhar o autoconhecimento fará não nos importarmos com esses acontecimentos, então nos libertamos.

O Budismo não liberta todos os sofrimentos, nem com o Nirvana nos libertamos disso, porém na iluminação alcançamos uma felicidade muito grande e uma libertação do que geralmente traz sofrimento aos seres humanos.

As mulheres são muito vaidosas, isso é natural delas, mesmos as que são iluminadas ainda tem um tipo de vaidade, porém tem um maior desapego, não sofrem tanto, são capazes de se desligar mais do seu apego a beleza em um momento oportuno, e nem por isso deixam de ser pessoas maravilhosas que se doam muito.

O vazio budista é um vazio de Eu, mas que não é total, o lado positivo da personalidade permanece, não se acaba. O monge Gensho diz que apenas nos libertamos de sofrimentos apegados, apenas esses, mas não de todos.

Então sim, um iluminado tem apego, mas também uma capacidade muito grande de se libertar dele.

Em uma linguagem diferente um Buda ainda tem o que aprender com os ensinamentos budistas, alias, melhor, todo iluminado tem o que aprender com a sua religião, e com isso trazer benefícios as suas vidas como também moldar a sua personalidade e encontrar uma forma dentro do que aprendeu religiosamente ajudar os outros.

O treinamento Zen vai focar o que o iluminado tem a aprender se depreendendo de si mesmo, outros métodos de crenças diferentes vão tratar de outro jeito, fazendo o ser se aprimorar de outra maneira, com outro enfoque.

Não existe uma religião melhor que a outra, a melhor é a que conseguimos nos transformar mais, para cada pessoa é uma.

Religiões são caminhos diferentes que levam a um mesmo lugar.

O Budismo ensina a se esvaziar de si mesmo para que a plenitude e o amor ocupem esse espaço.

O vazio budista não é um vazio como entendemos na língua portuguesa, que é algo que carece de profundidade de si mesmo, que torna a pessoa fútil, que só liga para coisas materiais.

O vazio budista é o contrário da superficialidade, é a plenitude, é estar cheio de interiorização, de se importar com coisas profundas.

Buda fez um sermão antes de morrer, disse que ele encontrou refúgio dentro de si mesmo, esse é um lado profundo. Depois deu as ultimas orientações aos seus seguidores e morreu.  

Ler obras espirituais nos faz evoluir espiritualmente.

Leia nossos textos para sua evolução espiritual, eles são espirituais, ou uma sugestão de luz: leia um texto nosso semanalmente.

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