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PSICOLOGIA E BUDISMO P or: Fátima BittencourtCada vez mais nos deparamos com práticas e filosofias orientais em nossos cotidianos. Fazer yoga, shiat-su, acupuntura, taichi, feng-shui, meditação... Enfim, já praticamente fazem parte de nossa cultura. Quando falamos do Budismo,
sabemos que são poucos os privilegiados a ter acesso a esses conhecimentos e
mais aindade praticá-los e aprofundá-los. O ponto central do Budismo é que ele acrescenta a capacidade de olhar para o outro e oferecer alguma coisa, ensinar a desenvolver a compaixão e libertar-se dos sofrimentos, atingindo a felicidade em sua plenitude. A inteligência Budista (a bodiccita)é diferente da inteligência que olha algo para ver se é bom ou não para si mesmo. Ela desenvolve uma forte responsabilidade social a partir da realidade que todos os seres buscam a felicidade, " não se é feliz enquanto houver um ser que sofre". A partir dessa crença que os Budas reencarnam para oferecer os caminhos que libertam o sofrimento. As novas ciências com novos paradigmas como a física quântica e a neuropsicologia comunam com essa filosofia. “Se a ciência provar que algum preceito budista é incorreto ele deve mudar” (Dalai Lama). A prática da meditação que é a mais importante ferramenta do Budismo, se feita corretamente, desenvolve a capacidade de se conseguir a quietude da mente clareando as causas de nossos sofrimentos, porque repetimos a atração por eles e como nos libertamos deles.Na psicoterapia esse processo oferece um suporte emocional. Enquanto houver um ser vivo que sofre, haverá um Buda reencarnando e também um terapêuta (terapia – em latim “caminho que leva a Deus". "QUE TODOS SEJAM FELIZES”
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