A Mente Coletiva, a Vacuidade, não se Opõe a Individualidade
Por: Ryath (Inspirado e intuído espiritualmente)
No Budismo se diz que quando experiênciamos a Vacuidade, que é a experiência mística, o que acontece é que vivenciamos uma mente coletiva, que está integrada a tudo o que existe, a mente de todos, então sentimos e percebemos isso.
No Zen Budismo se dá o nome dessa experiência através da meditação de Kenshô.
A mente coletiva é sentir que fazemos parte de tudo, e tudo faz parte da gente, onde não vemos separação entre nós e os outros, mas vemos tudo como um todo integrado.
Somando todas as vidas que existem, o que acontece é que se tem a vida do Todo, essa é a grande mente, ou a mente coletiva.
Está existindo um pensamento hoje que faz uma separação entre a individualidade e mente coletiva, acreditando que se ver como alguém separado do todo é uma ilusão.
A individualidade existe, pois mesmo quando experiências a mente coletiva, a Vacuidade, ela é percebida, não nos perdemos no todo, ou não nos dissolvemos nele.
No Budismo se acredita que existem Budas, que são iluminados, que atingiram o Nível Máximo, e isso está na história da religião do Dharma de Buda.
No Budismo Tibetano existem muitas personalidades que são vistas como seres totalmente realizados, totalmente iluminados, que nasceram no mundo humano e viéram ajudar os praticantes, mas também seres espirituais, seres cultuados em religiões Orientais, como os Dragões da Luz.
Podemos perceber que esses seres e esses mestres budistas, eles tinham individualidade, eles pensavam por si sós, experimentaram ensinamentos, para poder ensinar sobre eles, então isso mostra que eles raciocinavam, ou seja, não se diluíram no Todo, não se transformaram completamente no todo, mas mantiveram suas individualidades.
Podemos notar que o Todo é formado pela soma das individualidades e vidas menos racionais, como insetos, plantas e etc. Seres que talvez não estejam com suas individualidades totalmente formadas, ou os que já as formaram, ao que podemos observar, eles não se desfazem delas.
Um Buda totalmente realizado, segundo filosofias budistas, deveria se diluir no todo, mas não se diluem, pois pensam e sentem individualmente.
O que tudo indica é que a individualidade não se opõe a vivencia coletiva, as duas existem ao mesmo tempo, e só por esse fator é que ao experimentar a Vacuidade, podemos percebe-la, raciocinar sobre ela e não esquece-la, e isso é a indicação de que o que somos não se dissolve, não se acaba.
Existe algo que vivencia a mente coletiva, e isso é justamente a individualidade, pois é uma vivencia única, que todos os outros não a vivenciam juntos, então isso é uma prova filosófica de que as duas mentes existem ao mesmo tempo.
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