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A Escola Ji O monge japonês Ippen Shônin (ou Yugyô Shônin,
Enshô Daishi, 1239-1289) estudou no templo Enryaku-ji da escola Tendai, e
mais tarde passou a estudar com o monge Shôtatsu, do ramo Seizan da escola
Jôdo. Em 1251, Ippen aderiu ao buddhismo da Terra Pura. Dez anos depois,
após a morte de seu pai, ele abandonou os votos monásticos e se casou. Em 1274, enquanto estava no templo Shitennô-ji de
Ôsaka, Ippen foi ao santuário de Kumano, um local sagrado dos ascetas
yamabushi. Lá ele teria tido uma revelação divina e decidiu viajar
incessantemente, para propagar a fé no Buddha Amitabha e para encorajar as
pessoas a recitar o nenbutsu. Ippen passou a visitar os santuários shintoístas
e a distribuir talismãs com invocações a Amitabha. Em 1276, decepcionado com
os ensinamentos de Hônen e Shinran, Ippen fundou a Escola das Horas
(jap. Ji-shû). Sua escola tem este nome porque seus seguidores
recitavam a invocação a Amitabha durante seis por dia, e também por
enfatizar que cada hora deve ser vivida como se fosse a última neste mundo. Ippen passou a propagar seus ensinamentos entre
as pessoas comuns com o odori nenbutsu, uma invocação dançante ao
Buddha Amitabha, acompanhada por instrumentos musicais. Esta dança mágica
teria o objetivo de purificar o corpo. Segundo Ippen, a recitação do nome do Buddha
Amitabha não teria uma meta; ela seria uma expressão da fé por si mesma.
Quando eu canto, Disse Kokushi: "Há algo de errado com os dois
últimos versos, não acha?" Então Shônin retirou-se para Kumano e meditou por
21 dias. Quando passou de novo por Yura, disse: "Eis como o escrevi:" Quando eu canto, Kokushi manifestou sua aprovação com entusiasmo e
disse: "Aí está! Conseguiu!" Isso foi registrado nas notas do [monge Zen
escola Rinzai chamado] Kogaku Oshô [1465-1848]. (Takuan Sôhô, A Mente Desperta)
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