Budismo, Vacuidade, Vida Coletiva e Divindade

Por: Ryath (Inspirado espiritualmente)

Para o Budismo a insatisfação é fruto de não vivermos a Vacuidade.
A Vacuidade é não nos ver separados de tudo o que existe, mas sim integrados a tudo, é um estado de plenitude e muita felicidade.

 


Se ver integrado a tudo é se ver como parte de tudo, e tudo como parte de você, não existindo separação entre Eu e os Outros, entre si mesmo e tudo o que existe.
Tudo tem vida.
Em experiências de meditação muitos tem a vivencia de constatar que tudo é luz e tem vida, essa é uma experiência espiritual e reveladora que acontece  as vezes na meditação, assim como a Vacuidade.

 


A Vacuidade é a coletividade, é a consciência ir além de si mesmo e experimentar outras consciências e vidas.
Para o Budismo essa vivencia de Vacuidade, o si mesmo faz parte da vida que existe em tudo, e isso é muito parecido com uma ideia de Deus.

 


Em outras crenças Deus criou os seres vivos com uma parte de si mesmo, e todos temos uma porção divina dentro de nós.
Quando nossa consciência expande para vivenciar o que é mais do que a nós mesmos, que é o todo que faz parte da gente, nossa consciência foi além de nós mesmos e englobou a divindade, ou seja, Deus.

 


Esse conceito budista de Vacuidade é muito parecido com essa crença na união com o divino, mas o Budismo não fala de Deus, nem que ele existe ou que não existe.

 


O Budismo não acredita ou desacredita em Deus, ele simplesmente não entra nessa questão, apesar de em nosso pais muitos budistas pregam o ateísmo. E essa é uma tendência apenas em nosso pais.

 


Muitos budistas que pregam o ateísmo, eles falam também que o Budismo não entra na questão da existência inexistência da divindade criadora de tudo, e isso é uma contradição.
Em outros países esse fato relatado no parágrafo de cima não existe.
Buda nunca negou Deus, e também nunca o afirmou.

 


Em outros países o Budismo se unifica com religiões que acreditam em Deus e Deuses também.
Para o Budismo nós fazemos parte do Todo que vive, da vida de todos que forma uma vida coletiva.
Essas visões de coletividade são as experiências místicas.

 


Nossa vida é parte da vida do Todo.
O todo também é vida, da qual fazemos parte.
Tudo está integrado e tudo depende de tudo para existir.

 

Você também pode se interessar por: