Como o Budismo foi se Transformando com o Passar do Tempo
Por: Ryath (Inspirado por Marcelinho)

Sidarta Gautama, o Buda, cujos ensinamentos se  transformaram na religião budista, inicialmente foi um mestre espiritual da  Índia, como existem muitos mestres lá, mas ele passou ensinamentos diferentes  da religião local, o Hinduísmo, e com o seu crescimento, os hinduístas que  estavam descontentes com sua religião mudaram se convertendo ao Budismo. 
                  Voltando a história do Budismo, inicialmente, com a morte  do Buda Sidarta Gautama, seus ensinamentos foram decorados por seus discípulos,  e começaram como uma tradição oral, pois os meios de escritas da época, há mais  de 2.500 anos, eram muito primitivos. 
                  Porém com o passar do tempo, decidiram deixar por escrito  os ensinamentos de Sidarta, o que deu muito trabalho para eles, devido à pouca  tecnologia, sendo que o Buda, e isso é muito curioso, deixou ensinamentos  diferentes para cada indivíduo, pois as pessoas são diferentes.

1-A Primeira Grande Mudança do Budismo

                  
Essa fase ocorre mais ou menos a 200 anos antes de  Cristo. 
                  Inicialmente o Budismo era Theravada, que é uma forma de  religião que é somente para monges.
                  Com o passar do tempo, monges acreditando que poderiam  ajudar as pessoas da sociedade, também ensinando o Budismo a eles, podendo  beneficia-los, então se forma a linha do Mahayana.
                  Podemos perceber que as religiões mudam com o passar do  tempo, e nesse caso a mudança foi positiva e muito bonita, pois visava ajudar  as pessoas comuns, ou seja, foi o amor atuando. 
2-A Expansão do Budismo e a Criação do Zen

                  Esse período se dá a mais ou menos 500 anos depois de  Cristo
                  O Budismo foi crescendo formando escolas que ensinavam,  como universidades, levando o conhecimento intelectual budista. 
                  Também foi se fortalecendo a filosofia budista. 
                  Ao mesmo tempo que o Budismo crescia, muitos governantes  também passaram a adotar o Budismo como a religião oficial de seu povo.  
                  Foi aqui que o Monge Budista, Bodhidharma, foi para a  China, e ele acreditava que o foco budista estava nos estudos, sem levarem em  consideração a pratica da meditação, que é o mais importante. 
                  Então o Budismo que surgiu na China era avesso ao  intelectualismo, e era centrado na prática da meditação e atenção plena. 
                  Esse novo budismo era uma rebeldia contra o  intelectualismo, e floresceu muito na china, indo para o Japão e outros países  também.  
                  Quando uma religião vai para um pais diferente,  principalmente antigamente, ela sofre adaptações ao povo local, adquirindo sua  própria forma de arte, hábitos e até conceitos e rituais locais. 
                  Foi aí que surgiu o Zen, que dá toda a atenção a  meditação e atenção plena. 
                  No Zen o estilo de meditação se chama Zazen, que é sentar  em meditação em cima de uma almofada chamada Zafu e não fazer nada, não se  deixar capturar por nenhum pensamento. 
                  O Budismo absorveu, na China, coisas do Taoísmo, que era  a religião local, como a naturalidade e o agradecimento aos antepassados.  
                  Para o Taoísmo a prática que é considerada a melhor para  atingir o Nirvana, a iluminação, é a meditação. 
                  Tanto o Budismo, como o Taoísmo e o Hinduísmo dão  importância máxima a meditação, e elas nos ensinam que podemos atingir a  iluminação em uma só vida. 
3-O Esoterismo no Budismo

                  A Índia, assim como o Tiebet, são lugares muito místicos  e esotéricos, tendo muita magia e iniciação. 
                  E a mais ou menos 650 anos depois de Cristo o Budismo se  estabelece no Tibet.
                  O Buda praticou muitos métodos esotéricos, mas que não  foram para a frente no Budismo que é mais próximo do Original de Sidarta, o  Theravada. 
                  Sidarta praticando o ascetismo comeu somente um grão de  arroz por dia, e sobreviveu se alimentando de prána, que é a energia que está  no ar, e isso foi um método esotérico, é o que chamamos aqui no Ocidente de  Viver de Luz. 
                  A vida do Buda é cheia de mitos, mas muitos fatos  extraordinários de sua vida, não eram mitos, mas sim magia e até mesmo  mediunidade. 
                  A Umbanda é uma religião de magia e mediunidade, assim  como o Budismo Esotérico, o Vajrayana, que nasce no Tibet.
                  A mediunidade não é o principal do Vajrayana como é para  a Umbanda, mas sim é apenas uma pequena parte, mas existe.  
                  Quem faz muito uso dos médiuns, chamados de oráculos, é o  Dalai Lama, que tem que tomar importantes decisões. 
                  Quando o Budismo penetra no Tibet, absorve muito, muito  mesmo da religião local, que era uma forma de Xamanismo, que é uma religião  magica com mediunidade. 
                  Então a parte da filosofia do Budismo do Tibet é muito  parecida com a Zen, pois também é um ramo do Mahayana, que ajuda os membros da  sociedade se iluminarem, mas adotou práticas de religião com magia, e também  muito uso do poder da mente. 
                  As mandalas, mantras, mudras, visualizações, tantras e  muito mais são meios de magia, e o Budismo do Tibet colocou todos eles em uma  meditação ritualística.
                  Lembrando também que a Yoga usa muito mudras, mantras e  visualizações. 
                  A meditação ritualística do Budismo Esotérico é conhecida  também como uma forma de Yoga. 
                  Juntando o poder da mente com magia e os princípios  budistas, em especial o Nobre Caminho Óctuplo, são meios poderosos para se  atingir a iluminação. 
                  No Budismo Esotérico existe a Astrologia Oriental, que  também é uma forma de esoterismo, além da Viagem Astral e meditações também  como o Zazen, que é sentar e não fazer nada, não se agarrar a pensamentos. 
                  Com o Zen Budismo e o Vajrayana o mudismo sofre grandes  mudanças, mas são mudanças muito boas, feitas com a melhor das intenções que  são levar as pessoas ao Nirvana. 
4-As Escolas Mantricas do Budismo

4-As Escolas Mantricas do Budismo
Surgiram mais duas escolas muito diferentes do Budismo, que é o de Nitiren Daishonim e da Terra Pura, e a pratica de mantras surgem de cantar um simples mantra.
A escola da Terra Pura canta um mantra para que o Buda Amitabha os leve para aonde vivem os Budas, pois acreditam que muitas pessoas de outras linhas são levadas pelo orgulho e pela vaidade de buscarem a iluminação, de fazerem grandes proezas e se imaginarem melhores que os outros.
A linha de Nitiren consiste em achar que todos os ensinamentos budistas se resumem ao Sutra de Lótus, e que praticando o mantra desta obra, conseguem o que desejam.
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