48.000 Ensinamentos de Buda, Intepretações Pessoais e Crença Própria - Budismo

Por: Ryath (Inspirado e intuído pelos Mentores Espirituais)

Segundo o Budismo, Buda deixou mais ou menos 48.000 ensinamentos, que nas primeiras gerações após a morte dele foram decorados, e só depois foram escritos.
Então a chance de haver erros e distorções é muito grande, sem pensar que coisas podem ter sido inventadas, coisa que as pessoas discutem muito.

 


Os mestres budistas possuem diferentes visões, e diferentes interpretações do Budismo, e não sabem de cor esses 48.000 ensinamentos, pois isso é impossível.
No Brasil, diferente de outros locais, o Budismo cresce de forma fechada, não aceitando outras formas de pensar, como outras crenças, mas em outros países não é assim.

 


Muitos budistas aqui no Brasil se incomodam com a forma de explicar o Budismo, se não usa os devidos termos e linguagem própria, isso porque usamos termos de outras crenças, e que diga-se de passagem crenças que estudam a religião de Buda, como as diversas escolas esotéricas, místicas e religiões que acreditam em karma e reencarnação.
Certa vez quando expus os ensinamentos de Buda sobre a autoestima, um monge muito conhecido, mas não vou expor seu nome nesse texto, pois seria condená-lo a julgamentos e até mesmo criar uma briga, se ele souber desse texto, então não vale a pena, mas esse reverendo questionou a validade desse ensinamento, pois não era sua visão, onde acreditava que a Vacuidade vai contra o conceito de gostar e amar si mesmo, que é uma interpretação sobre sua fé, que é diferente de outros monges e Lamas, como os do Lama Michel e sua mãe, que é uma terapeuta. 
Esse monge não conhece os 48.000 ensinamentos de Buda de cor, então julgou, pois o Budismo é interpretativo, e ele fez sua interpretação, da qual dissemina.
Por não aceitarem outras religiões, os budistas aqui no Brasil acabam sendo muito rígidos nesse sentido, e não flexíveis como um bambu, como ensina o Zen.
A flexibilidade é uma virtude espiritual, conquistada com autoconhecimento.
Então o monge que invalidou o ensinamento do Buda que expus, ele perguntou qual era minha fonte, e respondi que era a internet.
O monge disse que a internet não é um meio seguro para ter informações, mas foi um julgamento dele, pois procurei o ensinamento de Buda na pesquisa avançada, e veio milhares de páginas com o ensinamento de Buda da autoestima.
Esse monge, inclusive, produz conteúdos para internet, meio do qual ele não confia. Mas são argumentos que nem ele tem certeza que existem, provavelmente.
Então o Budismo é interpretativo, e muitos mestres e aprendizes tem uma visão diferente da sua religião, pois o Budismo é interpretativo, e muitas vezes intolerante também.
Mas é fácil julgar que um dos 48.000 ensinamentos de Buda é errado.
Também é fácil condenar e julgar os ensinamentos de Buda, invalidar sem ter certeza, pois o fundador do Budismo não pode se defender, pois é falecido.
A mente, mente continuamente, já o coração é uma fonte de sabedoria.
Temos que ser sábios e aprender a distinguir o que é verdade do que não é.
A sabedoria se desenvolve quando nos autoconhecemos.

 

 

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