Sócrates, Platão e Buda, Psicologia da Antiguidade e Budista
Por: Ryath (Inspirado por Senhor da Luz Prateada e Marcelinho)
Sócrates nasceu quase na mesma época em que Buda, e ambos ensinavam o que podemos chamar de moral e ética, que são formas das pessoas serem boas e ajudarem os outros.
Sócrates mudou a forma de pensar com sua filosofia na Antiguidade, e ele falava de psyché, que é a alma, e que hoje chamamos de psique, que é o nosso sistema psicológico, nossa consciência.
A Psique e seu sistema não tem forma, mas o que ela é, e do que ela é formada, é desse sistema que nasce a forma com que sentimos, pensamos e agimos.
Trabalhando internamente, melhoramos nossa maneira de pensar, agir e sentir, e assim mudamos para melhor.
Sócrates em sua filosofia pregava a moral, e a ética, e ensinava que o ser humano não poderia ser feliz sem ela.
Da mesma forma Buda ensinava a moral e a ética, junto com práticas de atenção plena e meditação.
Existem regras morais no Budismo, assim como existe uma cobrança de uma moral e ética das pessoas na filosofia de Sócrates.
A moral e a ética são conceitos do que é certo e errado, do que é bom e mau, e sendo assim é importante nos abandonarmos do mal que existe dentro de nós, e cultivar o bem.
O Budismo nos ensina sobre a insatisfação do que a realidade nos apresenta, pois gostaríamos que as coisas boas que temos fossem eternas, de estarmos garantidos sempre com o que é bom para a gente.
O Budismo ensina a enxergarmos e assumirmos que a vida é feita de ciclos, horas estamos bem, e horas não.
A vida é assim e isso nos traz experiências novas, e o Budismo nos ensina a aceitarmos essa verdade.
Porém Buda nos ensina também a cultivarmos o bem, pois isso traz merecimentos bons, além de ajudar em nosso caminho para a iluminação.
Para o Budismo a solução da insatisfação é a iluminação, que é conseguida com autoconhecimento.
Mas o Budismo também nos ensina a aceitarmos a realidade como ela é, existindo ciclos na vida.
O fato é que ninguém quer o que é desagradável, o que nos faz sofrer, mas existe isso em nossa vida, e a religião do Buda nos ensina a aceitarmos isso, causando desprendimento do que é sempre bom.
Para sairmos do sofrimento de não querermos a dor e o desagradável em nossas vidas, o Budismo ensina a aceitarmos isso e pararmos de nos preocupar com isso, e assim vivemos o presente, sem pensar no que o futuro pode nos reservar de indesejável.
A Sabedoria Correta para o Budismo é aceitar que a vida é feita de ciclos, e horas estamos bem e outras horas não.
Nós queremos estar sempre bem e felizes, de acordo com nossos conceitos de felicidade e harmonia.
Para alguns a beleza física é o amor, mas para outros é desejar o bem ao outro, sentir coisas gostosas e boas.
O amor é um sentimento, e ele é o resultado do autoconhecimento ou de termos pessoas que nos causem bons sentimentos na vida.
Quanto atingimos o Nirvana, que é um marco e um grande objetivo na vida, passamos a amar muito, então ficamos sempre com sentimentos agradáveis e bons.
Quando atingimos o Nirvana, ganhamos felicidade constante, e assim é muito mais fácil aceitar as coisas negativas da vida.
No Budismo e na filosofia de Platão, que é discípulo de Sócrates, existe esse marco, essa conquista de felicidade a ser feita, e quando conseguimos isso, o que acontece é que não precisamos mais reencarnar.
Esse conceito existe em diversas religiões, como a antiga religião do Egito, ou no Hinduísmo, ou no Taoísmo, ou na nossa religião brasileira que é a Umbanda.
Só tem vantagens em atingir a iluminação, pois a vida se torna muito boa, mas cada crença tem uma linguagem para descrever o que é isso.
A conquista de autoconhecimento na filosofia de Sócrates é ensinada no seu Mito de a Caverna.
Todo mundo procura o que é bom, para uns são os bens materiais e o poder, e para outros o amor e o Nirvana.
O Nirvana é algo muito, muito, muito vantajoso, e é algo que podemos atingir nessa vida, o que acaba sendo um grande projeto construtivo.
O Nirvana é um marco em nossa vida, e que as religiões sempre buscam.
Aqui no site temos muitas práticas e orientações para atingirmos o Nirvana, a iluminação, e você pode conferir nos links do final dessa página.
Uma Psicologia nos mostra os problemas, dificuldades e transtornos que existem, e com o Budismo ou o Platonismo não é diferente, mas para cada problema, é indicado uma solução, que é quase sempre o autoconhecimento.
A felicidade só é possível no bem, no amor, no que é bom, como ensinam Sócrates e Platão.
Dinheiro e poder não são felicidades genuínas, mas muitos vivem essa ilusão, e somente em seus processos de autoconhecimento podem mudar essa visão.
Os métodos de Sócrates com o autoconhecimento são por diálogos, mais ou menos como um psicólogo faz hoje em dia.
O termo psyché ou psique veio de Sócrates, que depois deu nome à Psicologia, que é psique + logia, ou seja, o estudo da psique.
A psique é o que somos por dentro, o que conhecemos na Psicologia estudando por horas durante anos.
Podemos também ter conhecimento da psique com o autoconhecimento.
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