É para Não Pensarmos em Nós Mesmos? - Budismo

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Certa vez um rei percebendo que pensava primeiro em si e depois nos outros, pois se preocupava em ser um bom governante, comentando com sua rainha, que então diz que também fazia isso, decidiram conversar com Buda para ver o que estavam fazendo de errado.

Então quando contavam para Buda que eles não esqueceram de si mesmos, e pensavam primeiro em si, o fundador do Budismo respondeu:

-Então que bom que vocês perceberam, todo mundo é assim.

Pensamos primeiro em nós mesmos, e não tem nada de errado nisso.

Existe um ensinamento Zen Budista que é assim:

-Conhecer a si mesmo é pensar em si mesmo, e quando agente se conhece paramos de pensar na gente. Então quando pensamos em nós mesmos, esquecemos a nós mesmos.

Esses dois ensinamentos podem parecer ou ser contraditórios, assim como outros no Budism, por exemplo: O Vazio é a Plenitude, também parecem ser contraditórios, o que ocorre é que os ensinamentos budistas não são bem explicados e muito mal traduzidos, como conseqüência temos interpretações erradas e muitas contradições.

Mas é para pensarmos em nós mesmos ou não?

R: Existem momentos que sim, e outros que não, nós costumamos entender que qualquer frase de um ensinamento religioso é absoluta, mas não, não serve para todos os momentos na vida, até mesmo um Buda tem momentos de pensar em si mesmo, pois ele não é perfeito e também tem trabalhos internos para fazer, para si melhorar mais ainda do que já é, mesmo sendo uma pessoa maravilhosa.

Nós lemos ou ouvimos certos ensinamentos e os levamos a ferro e fogo, quando na verdade existe uma série de fatores, como o ensinamento não servir para todas as situações, e é muito comum isso.

Nós pensamos que os Budas têm conhecimento total sobre tudo, então pensam que o que um ser assim fala é a verdade em todos os aspectos, quando na verdade não, o ensinamento serve para algumas situações e outras não, e o autor ao escrever um ensinamento pensa só nas situações aplicáveis, não passa pela sua cabeça onde não é aplicável o que estiver escrevendo, mas sim onde é.

Um iluminado não é Deus, não tem todas as resposta e não é perfeito, o que significa que ele é passível de erros e tem defeitos também.

Não precisamos parar de pensar em nós mesmos para fazer o bem, passar ensinamentos, para isto basta nos importarmos com os outros e ter o conhecimento, nada mais.

Um iluminado ajuda muito, então pensa muito nos outros, mas não deixa de pensar em si também.

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