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A Compreensão Correta do Nobre
Caminho Óctuplo Por: Ryath (Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)
O primeiro passo do Nobre Caminho Óctuplo é a
compreensão correta, e isso é um tema muito amplo, já que é a sabedoria, que
é a constatação da realidade, e o conhecimento sobre a realidade é muito
amplo. A compreensão correta não diz respeito aos
aspectos científicos do conhecimento, mas aquele que é enxergar o que está
alem das ilusões, pois o mundo tem muitas ilusões. A compreensão correta é intuitiva ou é um
insight, e ela é um despertar de algum realidade, ou de algo que não
sabíamos antes, mas é um saber que aumenta nossa consciência. Na vida existem muita ilusões e desconhecimentos
para desbravarmos, e nem alguém que atingiu a iluminação, o Nirvana, não
tomou consciência de tudo que existe para ter. Então a compreensão correta é algo muito amplo, e
o Budismo tem treinamento também para quem já é um iluminado e deseja
avançar mais ainda, ser mais dedicado ainda ao bem dos outros e do mundo. O Budismo trata o conceito de termos os olhos de
Buda, é termos os olhos da sabedoria de como as coisas realmente são. Lam-Rim São os três caminhos do Lam-Rim. 1-O primeiro é o treinamento
para quem deseja ter uma próxima vida em boas condições, então se trata
muito do assunto karma. 2-É para quem deseja atingir
a iluminação, que é o Nobre Caminho Óctuplo. 3-É o treinamento para quem
já é um iluminado e quer avançar mais ainda. A Impermanencia O Budismo aborda algumas realidades a se aceitar
algumas realidade, como a que tudo muda, as coisas são instáveis, se
modificam. Nós gostaríamos que a vida fosse constantemente
permanente, mas a impermanencia causa sofrimento, e desapegar-se disso é uma
das tarefas do Budismo. A impermanencia toca muito a realidade de
perdermos a beleza, a juventude, a saúde, pois tudo isso a idade traz. Também podemos ter momentos de sofrimento, assim
como os de felicidade. A garantia que a iluminação nos traz é que
seremos muito felizes se a conseguirmos, e vamos nos libertar de alguns
sofrimentos, então resolve o problema da infelicidade da impermanencia. Apesar do mundo mudar, na verdade geralmente não
estamos sofrendo quando as coisas mudam, somente com algumas, e outras
trazem felicidade. Se aceitarmos a realidade da mudança das coisas,
podemos conviver com essa verdade, é algo que é um pouco depressivo, isso
inclusive a Psicotepeuta do Budismo Tibetano, Bel Cesar também afirma, pois
a depressão é algo que não vemos escapatória, então ficamos muito mal. Porém o Budismo diz que se aceitarmos a verdade
da impermanencia, então nos libertamos do sofrimento que ela causa. Vacuidade A Vacuidade é um conceito muito mal traduzido
para o Budismo, mas significa que não existe um eu separado de tudo, mas sim
que estamos integrados a tudo, e a iluminação trata de atingirmos verdade,
que transcendemos o conceito que nossos órgãos sensoriais nos mostram, que
estamos separados de tudo, pois só vemos com nossos olhos, só sentimos com
nossos sentidos sensoriais, e não o dos outros. Quando nos iluminamos segundo o Zen Budismo,
quebramos a realidade que estamos separados dos outros, mas fazemos parte um
dos outros. A separatividade é uma ilusão para o Budismo, não
somente o Zen, como outros também, como a linha esotérica budista. Quando nos percebemos integrados a tudo, ai então
nos sentimos plenos e muito felizes. Não perdemos a individualidade, mas nos sentimos
e percebemos como fazendo parte de tudo, e tudo fazendo parte de nós.
Insatisfação Outra sabedoria que o Budismo ensina é que na
vida estamos normalmente insatisfeitos, pois a mudança gera insatisfação, a
velhice, perda de saúde, beleza, a possibilidade de sofrermos e de coisas
ruins aconteçam nos fazem sofrer. A vida é cheia de altos e baixos, e nós
gostaríamos de estar sempre bem ou sem sofrimento. A iluminação também destrói bastante o sofrimento
causado pela insatisfação.
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