A Doutrina da Não Mente

Por: Ryath

(Inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

A doutrina da não mente no Zen Budismo, significa que devemos nos voltar para nós mesmos, nossa verdadeira natureza.

Quando alguém consegue compreender sua verdadeira natureza, que fazer parte do todo, de tudo o que existe, não vendo diferença entre si mesmo e o resto do mundo, ai então essa doutrina torna-se clara.

A mente nos engana, ela distorce o que enxergamos, e faz isso através de julgamentos, considerações e transformação das palavras, o que nos faz perder a natureza de todas as coisas.

Os homens se enganam muito, pois eles colocam em tudo a sua mente, assim não as coisas como elas realmente são.

As coisas são como são, ensina o Zen, mas para quem estuda e aplica o autoconhecimento, que é chegar ao verdadeiro conhecimento, percebem quantas ilusões se acabam com essa atividade, e a verdade não é tão óbvia.

Pensamos que a verdade é obvia e que as coisas são como são, mas não é assim, nós produzimos ilusões para nós mesmos, e o caminho para se libertar delas é o autoconhecimento.

Na verdade o autoconhecimento é uma investigação da verdade, ele traz as respostas certas.

O ego é uma ilusão, ensina o criador da Psicologia Analítica, Carl Juntav Jung, e essa idéia é muito igual a do Budismo.

Nós não vemos as coisas como elas são, mas nos iludimos.

No zen Budismo quando as pessoas vão meditar sentadas, fazer o Zazen, são instruídos a estar junto com todos os seres e perceber o mundo sem fazer qualquer considerações, julgamentos e racionalizações.

Para o Zen a grande ilusão que os seres vivem, e se rompe com o Nirvana, é que não estamos separados de tudo, mas sim fazemos parte de tudo e tudo é parte de nós, não existe qualquer separação entre nós e os outros.

Quanto as pessoas se ilumianam sente-se integradas a tudo, e não vêem mais separação entre tudo e si mesmo.

A pratica da não mente, é se sentar em meditação sem uma mente, sem fazer quaisquer racionalizações, e sim como as coisas tais como são.

Quando não racionalizamos, apenas vemos, então chegamos à verdade.

Quando o praticante se senta para meditar, existe um julgamento no que se ouve e percebe, e então se pergunta, quem é que está avaliando as coisas?

Essa é uma técnica para buscar a verdade, então é buscar este quem dentro de você.

Fazendo essa pergunta, segundo o reverendo Genshô, você vai encontrar a própria verdade, e chegar a Vacuidade e a compreensão das coisas.

As coisas não são o que você considerou, elas são algo mais, então é importante sentar com a procura de quem avaliou, assim perceberá essa pessoa não pode ser encontrada, e isso vai fazer você se integrar a Vacuidade.

A Vacuidade é o terreno onde nascem todas as coisas, de todos os fenômenos.

Se percebemos a Vacuidade dentro de nós, nos libertamos, então seremos iluminados, Budas.

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