A História do Hinduísmo, Tantra, Yoga e Brahmacharya

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Na Índia a Yoga é anterior ao Hinduísmo, depois essas duas doutrinas se ajuntaram em diversas filosofias.

Hoje a Yoga é vista como o Misticismo do Hinduísmo, pois ela busca integração do homem com Deus e o Cosmos, o Samadhi, a iluminação.

A Yoga e o Tantra são sistemas de autoconhecimento e iluminação, atuando também no despertar de nossos poderes paranormais, o que não corre com a iluminação em outras linhas de conscientização.

A Yoga e o Tantra a principio não eram sistemas repressores, pois não reprimiam o sexo e a sensibilidade, e é justamente ai que entra o Brahmacharya, que significa não dissipação da sexualidade.

No Cristianismo, Judaísmo e Islamismo o sexo é reprimido, mas procura estimular a sensibilidade de sentimentos elevados como o amor.

Na nossa sociedade o sexo é sujo, proibido e pecaminoso em certas condições, isso é uma forma de repressão.

A dês-repressão não tem haver com a infidelidade, nada disso, infidelidade é errado, e a fidelidade é uma virtude do amor.

Amem a fidelidade.

O Brahmacharya não é nada repressivo, e valoriza a sexualidade e da energia sexual, que é inclusive é usada no Tantra para despertar os poderes paranormais.

Os Europeus invadiram a Índia e expulsaram essa civilização deste local em que estavam, onde existia esses sistemas de autoconhecimento dês-repressores.

Os Europeus eram repressores, e essa cultura dês-repressora quase se perdeu, foram migrando para outros lugares.

Então a origem dos Dalits, os intocais e excluídos da sociedade da mais baixa casta da Índia, se formou com esses indianos que foram invadidos e desvalorizados.

Isso mudou toda a cultura hindu, tanto que hoje em dia os indianos tem preconceito com povos de pele mais claras, justamente por causa dessa invasão, mas hoje em dia a grande maior parte do povo branco não é o mesmo que fez mal a Índia, então o preconceito é algo irracional, e cometendo injustiças.

Digo quase nada haver pois pessoas que fizeram esse mal podem encarnar.

Como o povo invasor eram de guerreiros, e na guerra não se valoriza a sensibilidade, então com a existência do Hinduísmo se perdeu muito essas características dês-repressoras.

O que não é muito bom, pois é através da emoções elevadas que vamos progredindo no autoconhecimento, e a felicidade é o resultado do amor, que são sentimentos agradáveis, positivos.

No Livro Exilados da Capela, ensina que os locais mais elevados da terra foram o Egito e a Índia, mas esse quadro mudou com o passar do tempo.

A índia tem um lado lindo de espiritualidade, mas também um lado negativo, que é a extrema pobreza que vivem os Dalits, que são proibidos de sair de sua condição, e algumas explorações religiosas, onde lideres espirituais fazem os fieis se libertarem de todos os seus bens materiais, recebendo esses bens, e colocando quem faz isso para trabalhar para eles, gerando mais lucro ainda.

Toda essa manipulação vem do lado religioso, e Sai Baba, líder espiritual hindu colabora com ele, ensinando que quem nasce com o Karma de ser um Dalit, não pode sair da pobreza, tem que ser miserável pelo resto de sua vida.

Esse seriam um Karma que tem que viver.

Voltando a abordar o Brahmacharya, que significava não dissipação da sexualidade, passou a ser celibatário, que é o oposto de seu significado original, que é a repressão sexual.

A sexualidade começou a ser vista como algo que não era bom, próprio do que havia acontecendo a visão que vinha se estabelecendo na Europa, que é o local da raça branca.

A sexualidade passou a ter o conceito de ter que premi-la para alcançar a iluminação, é o que ocorre no Catolicismo, onde para alguém ser considerado Santo, tem que ter virtudes, e entre elas o celibato é considerado uma dessas virtudes.

Santo é sinônimo de iluminado, são diferentes nomes dados a diferentes culturas.

O Cristianismo se disseminou fortemente nos povos brancos, que é a região européia, que foi justamente quem invadiu e mudou a Índia.

O conceito original de Brahmacharya é a canalização da energia sexual, justamente para despertar os poderes paranormais e atingir um grande autoconhecimento, que é um nível antes do Samadhi, que é outro nome para iluminação.

Hoje vivemos num conceito dual de sexualidade, onde ele é fortemente reprimida religiosamente, e banalizada na mídia.

Então a sexualidade é fortemente estimulada e posteriormente reprimida.

Por isso existe tanta compulsão sexual e taras em nosso mundo, pois o que é proibido fica mais gosto, ainda mais quando essa proibição é estimulada. Isso pode gerar problemas Psicológicos e sexuais.

A Yoga e o Tantra por exemplo, usam a energia sexual, mas de formas diferentes, pois é no Chakra básico que está a energia sexual, então ela é estimulada e potencializada para subir e ativar uma parte de nossa anatomia energética que é a Kundalini, que vai subindo para outros chakras contornado eles e os ativando, até chegar no coronário e ativar os poderes paranormais.

No antigo povo da Índia a sexualidade era algo sagrado.

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