A Importância dos Sentidos Sensoriais na Espiritualidade – Budismo Esotérico

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Quando estamos renascendo, ensina o Budismo Esotérico, tudo o que sabemos é esquecido, nossa memória é uma pagina em branco, e dentro da barriga de nossa mãe nossas imperfeições voltam a tona e se desenvolvam novamente em nós.

As informações captadas pelas células receptoras de nosso corpo, passam pelos nervos, chegando até o cérebro onde são codificadas.

Por exemplo: Na nossa retina existem células que captam informações, elas passam através de nossos nervos em forma de eletricidade para nosso cérebro, então processa essas informações e as converte em nossa visão.

Todos os outros sentidos físicos tem o mesmo processo, existem células receptoras que captam a informação, são transportadas pelos nervos e codificadas pelo cérebro dando a nossa percepção como o tato, paladar, visão, audição, olfato e ainda mais dois sentidos físicos que existem na ciência, mas pouca gente conhece, que é o sentido sinestésico e vestibular, que dão o equilíbrio e podermos sentir a posição de nosso corpo mesmo de olhos fechado, para conhecer mais esses dois sentidos recomendamos pesquisá-los no Google.

Segundo o Budismo Esotérico são classificados os sentidos do: tato dos ventos de energia e a sustentação da mente, eles se encontram no nosso corpo muito sutil, que é nossa essência, e possui sentidos responsáveis pela existência das imperfeições.

Carregamos o que somos na nossa essência, o que temos de bom e mal,qualidades e defeitos.

Nossa essência é o que outras crenças chamam de alma, que é o corpo e mente muito sutis do Budismo Esotérico.

Tanto o que vemos, sentimos pelo tato, ouvimos, cheiramos, degustamos e etc. nos causam emoções, e emoções positivas são as manifestações de nossa essência.

Existe uma interação entre corpo e mente, pois o bem estar e a felicidade são sentidos porque liberamos hormônios que causam prazer e bem estar, mas mais profundo do que isso: existe uma interação entre a mente e corpo muito sutil com o cérebro e o corpo físico.

O cérebro capta nossa essência, não a produz, mas o contrário, é a mente muito sutil que influencia o cérebro, e não o contrário no sentido de comandá-lo.

Mas tanto o corpo como o cérebro físico também podem influenciar a alma, por exemplo: quando tomamos hormônios e ficamos mais felizes ou mais irritados.  

Mas nossa mente muito sutil como explicamos acima não é só positivo como também tem negatividades, que são nossas imperfeições, coisas que devemos trabalhar, conhecê-las a fundo, pois assim deixam de existir e são substituídas pelo que é bom, qualidades da luz. 

Mesmo um Buda, Iluminado, ainda tem suas negatividades e o que trabalhar internamente.

Existe um ditado que diz: nada que encarna é perfeito.

Mas assim podemos refletir sobre a importância dos estímulos físicos, sensoriais, para nos sentirmos bem, como para nos sentirmos mal, coisas que mechem com nossa essência, e isso não é uma coisa ruim, mas boa

Assim sendo o mundo físico influencia nossa essência, nossos dons essenciais que são: visualizar, conhecer, pensar, memorizar e imaginar.

Pessoas iluminadas que eliminaram muitos de suas negatividades podem desfrutar dos sentidos sensoriais físico com extrema positividade.

As praticas do Budismo Esotérico purificam a percepção sensorial purificando a mente, ensinando a vermos, escutarmos, cheirarmos, sentirmos e saborearmos com paz, isso não é a eliminação dos sentidos, mas poder usufruir deles com tranqüilidade e intensidade de sentimentos, assim com mais apreciação.

O automatismo que estamos acostumados no mundo, o fato de estarmos com nossa mente voltada para outras coisas que nos distraímos, então não apreciamos o que estamos fazendo, quando comemos não prestamos atenção no sabor, mas ficamos vagando em pensamentos, isso é um exemplo do que acontece.

O Budismo ensina a vivenciarmos, estarmos prestando atenção ao que estamos fazendo, não fazer de forma automática, mas com atenção, e a atenção sem ser perturbada por pensamentos, sem se agarrar a eles, é meditação, e meditação é autoconhecimento.

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