As Mudanças que Geram Insatisfação e a Forma de Lidarmos com Elas de Acordo com o Budismo Tendo Aceitação e Desprendimento

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

A vida é um fluir continuo que está sempre em mudança.

A vida nunca acaba, o que a morte traz é uma mudança muito grande, mudança da dimensão em que estamos, e das influencias que recebemos do cosmos, como os signos e Orixás que regem nossa personalidade, que vão ter haver com nossa data, desta vez, em que desencarnamos.

O Budismo fala da impermanencia, ou seja, que tudo muda, e a ciência ensina que nada se constrói, mas tudo se modifica, isso quer dizer que os elementos do mundo físico vão mudando, e nessa mudança um elemento vai se transformando em outros, como o metal que vira ferrugem e depois se desfaz, que as suas moléculas vão formando outros materiais, mas que não deixam de existir.

Na transformação da matéria, ocorrem grandes mudanças, pois as moléculas que compõe um material,mudam de tal forma a se transformarem em outros, sendo que nunca deixam de existir, mas vão mudando.

Na Psicologia Transpessoal é ensinado que a consciência nunca morre, pois ela é energia, e energia nunca acaba, mas as moléculas de nosso corpo quando morremos formam outros tipos de matérias, e a consciência sofre mudanças interiores, assim a transformação é constante, tanto em uma vida, quanto da transição dela para outra dimensão, e na vida espiritual também.

A mudança para o Budismo é uma constante sempre, e na grande maioria das escolas budistas, ensinam que a vida continua após a morte.

O que causa sofrimento para o ser humano, é que ele busca a estabilidade, e não deseja que nas mudanças que ocorrem na vida ele perca as coisas boas.

O Budismo oferece um treinamento de aceitação, de aceitar que tudo muda, pois a transformação foge do nosso controle, e se temos medo de perder o que nos traz felicidade, é importante buscarmos o Nirvana, pois estaremos sempre muito felizes sempre quando o atingirmos, é na verdade um paraíso, algo muito bom, a vida passa a ser maravilhosa.

A aceitação faz parte do treinamento Budismo, ele ensina algumas verdades, verdades que estamos quase sempre fugindo delas porque são incomodas, como perder o que nos faz bem, que não existe um Eu permanente, que não existe um Eu separado de todo o resto que existe e etc.

Aceitar as mudanças é deixar a vida fluir.

Se você for analisar o quanto já mudou sua vida, e apesar disso você provavelmente está vivendo bem, com altos e baixos.

No Budismo existe o conceito de Dukka, que é traduzido erroneamente como sofrimento, mas significa na verdade insatisfação.

Dukka significa que ficamos insatisfeitos com os altos e baixos da vida, pois horas estamos bem, e horas não, horas ganhamos, e horas perdemos, coisas boas e ruins na vida ficam oscilando, quando gostaríamos de estar sempre com acontecimentos bons e positivos, mas a vida não é assim, então a solução é aceitarmos e nos depredemos dessa da preocupação.

Se atingirmos o Nirvana ficamos tão bem que paramos de nos preocupar com as oscilações normalmente, o que significa que podemos sofrer com acontecimentos da vida, mas o nível de felicidade será sempre muito alto, e o Budismo ensina a aceitação e o desprendimento de dukka.

É deixarmos de nos importar com o que traz a insatisfação.

Cada ser humano tem uma história de vida, tem seus medos e traumas, então para alguns será mais fácil o desprendimento, e para outros mais difícil.

Inclusive um Buda também tem traumas, então pode lidar mal com dukka também, dependendo do que ele sofre na vida.

Um Buda é alguém que atingiu o Nirvana.

Porém um Buda lida normalmente muito bem com dukka e os sofrimentos da vida, uma vez que tem um grande desprendimento de si mesmo, mas ele também pode passar por eventos muito traumáticos e desenvolver problemas, pois quem atingiu o Nirvana também tem humanidade e um psiquismo muito semelhante aos humanos normais, porém mais desenvolvidos no sentido espiritual.

A aceitação e o desapego fazem parte do treinamento budista para atingir a iluminação, então pensamos que os iluminados tem essas capacidades totalmente desenvolvidas de aceitação e desprendimento, mas não é assim exatamente que as coisas ocorrem, pois em outras religiões o treinamento é diferente, onde se desenvolvem aspectos diferentes do psiquismo, e em ambos se consegue o Nirvana, mas cada um trabalhando a consciência de um jeito.

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