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As Seis Perfeições - Paramitas Por: Ryath (Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)
Se temos um autoconhecimento considerável,
conquistamos ou nessa ou em outras vidas, já temos as seis perfeições dentro
de nós, mas ainda normalmente em estados pequenos, médios ou grandes, e o
importante de saber isso é que podemos aumentá-las. As seis perfeições dão um rumo para nossas ações,
pois qualidades espirituais positivas resultam em ações boas normalmente,
isso se não estivermos parados pela preguiça ou por outros motivos. Desenvolver as seis qualidades das Seis
Perfeições é: 1-Aumentar a generosidade. 2-Aumentar a moralidade. 3-Aperfeiçoar a paciência. 4-Melhorar o esforço do
entusiasmo. 5-Melhorar a concentração. 6-Aumentar a sabedoria. Generosidade, moralidade, paciência, enforco do
entusiasmo, concentração e sabedoria são as Seis Perfeições. As Seis Perfeições melhoram com a pratica
budista, que é importante que seja diária. Em todas as Seis perfeições existe o amor. O amor tem que estar na base de tudo. 1-Generosidade Generosidade é compartilharmos o que temos, sejam
ensinamentos, caminho espiritual, atenção, objetos materiais, carinho, amor
e etc. Um dos problemas hoje em dia é entre os pais e
filhos, esposa e marido, eles não doam seu tempo, amor, carinho e dedicação
uns aos outros. Existem pontos em nossa vida, nossa personalidade
que temos generosidade, e outros que não. Onde não somos generosos o Lama Michel Roponche
ensina que devemos forçar a generosidade, até que ela se torne natural. Até certo ponto somos generosos espontaneamente,
mas Lama Michel ensina a nos forçar aonde não somos, para que isso se torne
um hábito espontâneo. 2-Moralidade Moralidade é a capacidade de fazer o que é certo,
bom e justo, mas cada pessoa tem os seus conceitos sobre isso, e depende de
nosso julgamento, raciocínio e uso da lógica. As religiões e a família muitas vezes ensinam
valores de certo e errado, bom e mau, justo e injusto, e crescemos com esses
conceitos e valores, mas podemos mudar, evoluir através do raciocínio e da
lógica, e mudar os conceitos. Quando mais autoconhecimento desenvolvemos na
presente vida, melhor é nossa capacidade de raciocínio, e fazemos avaliações
mais corretas, podendo abandonar uma moralidade que traz sofrimento aos
outros, ou que não traga nada de bom. Isso é o desenvolvimento da sabedoria
em algum ponto. Quanto mais autoconhecimento desenvolvemos, nesse
vida e em outras, maior é nossa capacidade de amar, então tendemos a agir de
acordo com o que faz bem e que não causa sofrimento a nós e aos outros. O caminho da moralidade do Nobre Caminho Óctuplo,
é justamente isso, nos abstermos de faze o mal aos outros seres humanos, e
isso faz parte do caminho de iluminação, além de não causarmos karmas
negativos a nós mesmos. Trabalhar a moralidade é abandonar o que faz mal
a nós e aos outros, e buscar fazer desenvolver comportamentos benignos
todos. Cultivar o bem em nós mesmos é amor-próprio, e
aos outros é amá-los. É importante ter a consciência do que é bom e do
que é mal, coisa que nem sempre as tem. O Budismo enumera três tipos de ações morais: 1-Evitar ações não virtuosas. 2-Cultivar e cumprir ações
virtuosas. 3-Beneficiar os seres. No Budismo Esotérico se desenvolve a moralidade
fazendo votos de cumpri-la, e gradualmente trabalhando a habilidade de
compromissos que tomamos. 3-Paciência Lama Michel ensina que se não tivermos paciência,
nos deixamos levar pela raiva, o que pode ter conseqüências muito ruins. A raiva não nos deixa pensar com clareza, e se
nos levarmos por ela podemos destruir relacionamentos, sejam eles amizades,
namoro, família e etc. A raiva nos leva a fazer coisas que nos momentos
de lucidez não faríamos, o que não deixa de ser uma ação que praticamos, de
ter uma responsabilidade nossa, pois existem atitudes melhoras a fazer no
momento de raiva, que é justamente a paciência, ou buscar não tomar nenhum
atitude nesse momento. Muitas gente se surpreende, mas os iluminados
também sente raiva, também podem agir com violência e ter atos impensados,
mas eles tem muito mais resistência aos dissabores da vida do que um ser
humano normal, mas nem por isso sua paciência é sem limites, assim como
outras características deles. No Zen existe uma frase que a flecha lançada não
volta, e mesmo que pedimos desculpas, corremos o risco de que as coisas não
voltem a ser como antes. Certa vez um mestre pediu a um aprendiz para
jogar uma garrafa no chão, e o aprendiz o obedeceu, então professor falou: -Peça desculpas por esse ato. Então o aprendiz pediu desculpas. O mestre voltou a ensinar: -Esse ato que você fez consertou a garrafa? A resposta é obvia. Então temos que tomar cuidado com nossas
atitudes, pois nem sempre, por mais maravilhosas que sejam, podem não nos
perdoar. Busque ser paciente para não ter esse tipo de
atitude. Quando você estiver com muita raiva, não reaja,
pois a gente nem percebe, mas podemos ferir os outros, e a imagem que eles
tem da gente, podem nos ver como pessoas más. A gente treina a paciência nos momentos que
estamos bem, calmos e em paz, e nesses momentos refletimos sobre a
agressividade, e nos preparamos para quando estivermos nervosos não agirmos,
irmos embora, sair de perto e etc. 4-Esforço Entusiasmado Lama Michel Riponche ensina que Esforço
Entusiasmado é depositar a nossa energia naquilo que é bom, mas não é fácil. Para praticar a moralidade e a paciência, por
exemplo, precisa de esforço, que são coisas boas, que se não as tivermos bem
desenvolvidas pode não ser fácil. Nisso levar em consideração dois pontos: 1-Colocar energia em uma
coisa ruim, não é Esforço Entusiasmado, pois ele se refere ao que é bom,
positivo, que nos leva para frente. 2-Colocar energia em uma
coisa que é fácil, natural e é boa, não carece de esforço, mas é algo muito
bom, o que não significa que está errado, mas não é Esforço Entusiasmado. O Esforço Entusiasmado vem com a alegria de
termos essa atividade, que é difícil. Crescer espiritualmente é importante que seja uma
coisa que causa alegria, gostar de praticar. Para a pratica dessa perfeição é importante
refletirmos sobre o que é bom e não é fácil, ai então nos esforçarmos para
isso, e o resultado é obtemos a transformação. Isso é pegar uma virtude nossa e levá-la além do
limite de onde ela está. Se nossa virtude é 5, vamos nos esforçar para que
ela seja 6, e depois para que seja 7, depois oito e assim por diante. 5-Concentração A concentração é a habilidade de colocarmos nossa
mente aonde queremos que ela esteja, sem nos distrair, nos levar por
pensamentos, sejam do passado ou do futuro, mas é viver o agora. Quando tentamos nos focar o que acontece é que a
mente fica tentando sair desse estado. Isso realmente não é fácil, mas praticar a
meditação ajuda muito nisso, e a meditação é um treino para a concentração,
e a concentração é um treino para a meditação, pois praticando uma você
fortalece a outra. Quando temos concentração no que fazemos,
aproveitamos muito melhor o tempo, e também saboreamos o momento. A gente também desenvolve a concentração se
concentrando. Meditação é relaxamento, leva a mente a um estado
de mais calma e paz, ai então a concentração é a mesma coisa. Quando estamos concentrados, vivemos apenas o que
estamos fazendo, todo o resto deixa de existir, nós nos voltamos totalmente
para a atividade. Só a atividade existe na concentração, mas nem
por isso quando a atividade acaba não perdemos a noção de nada. 6-Sabedoria A sabedoria é termos uma boa relação com o que é
verdade, porque quando a realidade nos faz sofrer, traz angustias e
insatisfações, estamos lidando mal com ela, e existem fatos que nos causam
coisas ruins. O Budismo atua nos apresentando esses fatos que
não são como gostaríamos que fossem, para aceitá-los e vivermos em paz com
eles, sem que eles nos façam sofrer, mas isso é um pouco depressivo, como
ensina a própria terapeuta do Budismo Tibetano Bel Cesar. A depressão vem quando não vemos saída para uma
situação, e não tem como fugir dela, assim é a realidade, se a encararmos. Mas existem fatos que nós fugimos de encarar
porque eles são desagradáveis, mas o caminho budista não é fugir deles, mas
encará-los. Aceitar a realidade como ela é, é uma coerência,
e não aceitar é uma incoerência, segundo o Budismo. Coisas que gostaríamos que fossem diferentes são
o conceito budista que tudo está em constante mudança, e gostaríamos que o
que é bom permanece, e a saída para isso é atingir o Nirvana, pois sempre
vamos estar muito bem, e não vamos depender de quase nada para isso. Outro conceito budista que causa desconforto é
que o eu está integrado a tudo, e não existimos separados de tudo, mas
fazemos parte de tudo. É normal os seres humanos sofrerem com essas
coisas, mas o treinamento budista é encará-las. A vacuidade também é um conceito que causa
desconforto, pois todos tem um ponto de vista, e todos se acham certos com
ele, mas não podem ser, então o Budismo prega nos desapegarmos de nossos
conceitos, e estarmos abertos para o insigth, que é o que vai trazer a
realidade para nós.
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