As Três Qualidades do Dharma – Impermanencia, Vazio e Nirvana

1-Impermanencia

É a mudança que nunca para, tudo está sempre em transformação, inclusive o ser humano, os animais, insetos plantas, flores e etc.

Tudo muda o tempo todo desde o nosso psicológico como o físico, nosso interior e exterior.

Todo nosso biológico muda a cada instante, células morrem e nascem, as vezes estamos em pé, outras sentado e outras deitado, nosso corpo está em constante evolução física se adaptando ao meio ambiente (teoria de Darwin).

Praticando o autoconhecimento vamos nos aprimorando psicologicamente, no começo da desta vida somos bebês, no final velhos, hora estamos com saúde, de vez em quando pode aparecer uma doença, tudo isso são transformações.

Os momentos passam e nunca serão exatamente iguais, por mais que tentarmos que seja.

A impermanencia não é um problema em si, o problema é não queremos a mudança, pois esse medo traz sofrimento.

A iluminação traz um desprendimento de nós mesmos que torna mais fácil aceitar as mudanças, mas mesmo iluminados podem estar apegados a algo impermanente, porem o budismo oferece um treinamento para aceitarmos as transformações.

No final das contas a mudança que o autoconhecimento promove é das coisas ruins de nossa personalidade. Quando mudamos transformamos algo negativo em positivo, e a evolução desse caminho é libertação de coisas negativas, assim como a aquisição das positivas e o seu aumento. Tudo isso é transformação.

Mudança é movimento, se o mundo fosse estagnado sofreríamos de tédio.

2-Vazio

Não estamos separados dos outros, tudo é parte de nós e nós somos parte de tudo, a crença que somos separados de tudo o que existe é uma ilusão.

O vazio é o vazio de um eu que é separado de tudo.

Tudo está interligado e conectado.

Dizem que o conceito budista de vazio é o que mais se aproxima da idéia que existe em todas as vertentes religiosas místicas, que toda vida é feita de um pedaço de Deus, chamam de centelha divina, Deus interior, então todos são uma parte do divino, somos todos parte de Deus, somos parte de tudo e tudo é parte de nós.

O Budismo não fala de uma união com o divino, mas com todos os seres vivos e tudo o que existe.

Porem esses ensinos de outra crenças e do Budismo podem ser os mesmos, o Budismo só não especifica Deus.

Segundo o Budismo para existirmos temos que estar conectados a tudo, mas que essa percepção fica no inconsciente do ser humano, ele não percebe isso, porem no treino budista essa informação é passada e pode levar algum tempo para assimilá-la no principio.

Nada está separado ou é independente, essa visão para o Budismo é sabedoria, assim como muitas outras.

O Budismo mostra uma realidade psicológica, e adquirindo conhecimento sobre ela é se tornar um sábio.

3-Nirvana

È o objetivo do Budismo assim como o de outras religiões que tem uma linguagem diferente. Podemos pensar que as crenças são diferentes, quando na verdade são muito iguais, mas o que muda é a linguagem, as parábolas e mitos que escondem uma realidade.

O nirvana é um estado de felicidade abundante, desprendimento, bem estar e plenitude. Porém nenhuma dessas qualidades são garantidas de forma total para alguém que atingiu o Nirvana ou Nibbana, um iluminado não é um ser perfeito, é passível de erros e defeitos.

O que importa é que o Nirvana é maravilhoso, uma espécie de paraíso que vivemos no nosso interior. Muitos o buscam porque querem ser muito felizes e plenos.

A plenitude não é um Maximo, mas sempre podemos aumentá-la, sempre progredindo.

Nibbana significa extinção, é o fim de ilusões, desejos negativos, não de todos, mas de muitos.

O nirvana já existe dentro de nós, temos o potencial para alcançá-lo, porém vive-lo é o paraíso, é maravilhoso.

Quando atingimos esse nível nos tornamos muito naturais, espontâneos e verdadeiros, o que não figinifica que em certas situações mintam para se proteger, pois muitas vezes os outros querem nos manipular, criar injustiça, nos prejudicar ou outra pessoa, um iluminado pode não perceber e cair em um golpe.

O Nirvana traz a natureza búdica em um sentido budista. Essa natureza já vive dentro de nós, cabe-nos trazê-la para nosso consciente e vivenciá-la para sempre.

Nosso site também oferece um caminho de sabedoria e autoconhecimento em: Uma Sugestão para Evoluir Espiritualmente. Você pode praticá-lo se quiser.