Atingindo o Nirvana com os Métodos do Budismo Vajrayana

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Quando lidamos com as pessoas ou com as coisas não pensamos que eles são interdependes de nós, ou que fazem parte de nós.

O valor que damos aquela coisa ou ser, depende do nossa história de vida, do que passamos, das influencias que passamos, do que fomos educados e como nosso afeto lida com tudo isso. É importante que se diga que o afeto é uma coisa boa, não é algo a ser combatido, mas ele nos mostra que o valor que damos a algo, é totalmente diferente do que outra pessoa a faz, assim cada pessoa sente o mundo do seu jeito, e cada um tem suas interpretações sobre cada coisa, então somos diferentes uns dos outros. 

A forma como enxergamos as coisas depende totalmente do individuo de nossa história.

A forma como vemos ou sentimos as coisas para nós, é uma verdade, mas o outro pensa diferente, de acordo com sua história, também, então tudo é subjetivo, ou seja, depende do observador.

É importante entendermos que cada um pensa e sente o mundo de uma forma, e cada pessoa tem sua verdade.

No Espiritualismo Cristão se ensina que devemos fazer aos outros o que queremos que fizessem a nós, já no Budismo é diferente, pois uma coisa que é boa para nós, pode não ser para o outro, então devemos ajudar o próximo conforme o que é bom para ele, pois cada pessoa é diferente.

A realidade é subjetiva para cada pessoa, o que significa que cada um tem valores, interpretações, visões e raciocínios.

Nós vivemos uma dualidade, onde uma coisa é o que observamos, e a outra é o que é observado.

As pessoas pensam diferente, e é importante respeitarmos isso.

Um objeto pode ser visto com amor ou com ódio, se temos experiências ruins com ele, vai despertar coisas ruins, se for boa vai despertar coisas boas, isso é a influência de nossa história pessoal na forma como sentimos as coisas.

O nível de consciência também influencia na forma como vemos as coisas, pois pessoas mais conscientes vem as coisas mais positivas, já as mais negativas, vem as coisas mais negativas.

Porém pessoas que tem a consciência mais elevada pode ver as coisas ruins por causa de sua história, como se sentir mal em um lugar que sofreu muito, ou sofrer as influencias de pensamento em ver mal alguém que foi muito mal falado.

A visão de cada um é muito particular, e depende de muitas coisas, entender isso para o Budismo é a sabedoria.

Quando mudamos, a nossa visão de mundo também muda, que se for por causa do autoconhecimento, isso significa que ela melhora sempre, pois existe uma tomada de consciência.

Nós não temos a capacidade de avaliar nada que é diferente de nossa visão pessoal, só talvez com a mediunidade, paranormalidade ou expansão da consciência.

Mas apesar da visão de cada um ser particular, ela pode melhorar, o objetivo é que cada um seja mais feliz, e o autoconhecimento faz isso, e podemos ser muito felizes, podemos atingir o Nirvana.

Quando mudamos o valor que atribuímos a alguma coisa, aquilo muda, mas tudo depende de nosso ponto de vista.

Muitas coisas que nos fazem sofrer, conversando com pessoas habilitadas, como terapeutas, elas podem nos fazer mudar a forma como vemos, então saímos do sofrimento.

Muitos dos sofrimentos que temos depende de nossa visão de como vemos as coisas, outras vezes temos que nos libertar de traumas e desenvolver autoconhecimento, ver o que nos traumatizou, e fazendo isso, a dor psicológica também acaba.

Muitas vezes não gostamos de algumas pessoas, e mudamos porque podemos ter a idéia de que estávamos enganados, e passarmos a gostar ou sentir culpa, nosso mundo interno é assim, não é para nos desfazer dele, isso não é possível, mas sim entender que cada visão é diferente, e podemos mudar, e também compreender os outros.

É desse modo que podemos aceitar mais os outros e suas visões de mundo.

Nós nos relacionamos com a realidade subjetivamente, e não temos consciência disso.

Assim como atribuímos valor as coisas ou pessoas, fazemos isso conosco mesmo também, e com isso é que podem surgir problemas de auto-estima.

Muitos acham que não devemos ter auto-estima e só se preocupar com os outros, mas o Budismo ensina na verdade a termos compaixão por nós mesmos, e isso é muito importante, isso significa que é importante atribuirmos valor positivo a nós mesmos, e fazemos isso enxergando nossas qualidades, valorizando o que somos e o que fazemos, assim como valorizar os outros e o que temos também, isso não é materialismo.

O Budas costumam valorizar tudo e todos, e são muito gratos por causa disso, a gratidão é uma virtude do bem.

A auto-estima tem tudo a ver com o autoconhecimento, que é se conhecer, ver o valor que temos, e isso é muito saudável e bom.

É importante termos auto-amor e amor pelos outros.

Amor nunca é uma coisa do ego.

Procure sempre se valorizar, ser grato e fazer isso com os outros, isso é se transformar positivamente.

O Tantra do Budismo Esotérico usa essa forma subjetiva de nos vermos para gerar valor em nós.

A Transformação positiva de nosso mundo interno, melhora esse mundo.

A gente não muda o que é bom, isso só aumenta, mas mudamos o que é ruim.

Ficar apegado à imagem que temos de nós mesmos, pode ser um problema para conseguirmos melhorar, pensar de uma forma que traga mais felicidade.

Imagine as coisas que te dão raiva, que te fazem pensar e sentir mal, agora imagine mudar tudo isso e você se sentindo sempre melhor.

É importante reconhecermos nosso potencial e saber que podemos mudar, ter mais humildade, sabedoria, compaixão, paciência, naturalidade, autenticidade e etc.

No Tantra você se imagina como quer ser, e então traz isso para o seu presente.

Quanto mais nos vermos de uma maneira, mais vamos agir de acordo com ela.

Quanto mais falarmos para nós mesmos que não temos valor, que somos ruins, que não temos, mais isso vai se solidificar e vamos viver de acordo com isso.

Quanto mais conseguirmos nos ver de forma boa, vai isso vai se solidificar também.

A lógica do Tantra é não agirmos como somos, mas sim agir da forma como nós queremos nos tornar.

É para vivermos de acordo com o que queremos ser, não de acordo com o que somos.

Viver de acordo com o que somos é viver de acordo como já somos.

Se queremos ser cada vez mais sábios, humildes, simples, amorosos, generosos, compassivos, carinhosos e etc. então no Tantra você traz esse resultado que deseja e para o momento presente, então vamos viver hoje como se já fossemos um Buda, um iluminado, alguém que já atingiu o Nirvana.

O verdadeiro significa do Tantra é ser um Buda, gerar isso com muita, muita, muita, muita força.

A gente vai trazer para a realidade o que queremos ser.

O ponto chave do Tantra é gerarmos uma identidade, que no caso é a identidade do Buda, e para isso a principal pratica é a visualização, que faz parte dos rituais de meditação.

Quando visualizamos algo nossa mente entende aquilo como algo verdadeiro, e isso é algo poderoso, ela direciona nossa mente, cria uma realidade.

Para conseguirmos trazer a visualização para nossa realidade com mais facilidade, conseguimos isso quanto mais acreditarmos.

Quanto maior for a nossa fé, seja na pratica ou nos resultados dela, mais rápido conseguimos o objetivo.

A pratica do Vajrayana não consiste somente em fazer trazer a realidade de um Buda para o que somos durante a meditação, mas é ensinado a fazermos isso o tempo todo.

Durante a meditação nos visualizamos como um Buda, e no dia a dia é para continuarmos nos identificando como um iluminado.  

Temos que gerar uma identidade não na nossa aparência, mas dentro de nós mesmos, na forma como somos.

O que deferência um Buda de uma pessoa comum não é a aparência física, mas sim a forma como a pessoa é por dentro.

Então é muito importante que nos identifiquemos com o que existe de melhor na natureza de um ser.

A prática budista esotérica consiste em nos deixarmos de nos identificar com nossos aspectos ruins, como o orgulho, a soberba, a ignorância, o ódio, a inveja, o desinteresse, a ingratidão e etc. e a identificação com a generosidade, a compaixão, a compreensão, a sabedoria, o amor, a humildade, a simplicidade, a alegria, uma grande bondade e etc.

No Vajrayana nos visualizamos como um Buda que está dentro da mandala.

Quando na meditação nos visualizamos como o Buda da mandala, que tem aspectos exteriores, não é para formarmos em nós as características físicas, externas, mas sim as características internas.

Não é para incorporamos a aparência dos Budas por fora, mas sim por dentro.

Os Budas tem representações físicas nas mandalas, tendo uma cor e uma aparência.

Na visualização temos que nos desfazer da identidade não iluminada, para adotar uma identidade iluminada, com aspectos interiores.

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