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Como é o Desprendimento e
a Plenitude Por: Ricardo Chioro – Riath (Inspirado e intuído pelos Mestres Ascensos) O Buda foi vetado de conhecer o sofrimento, mas
já adulto quando o conheceu foi muito duro para ele, foi chocante, entrou em
crise existencial, aponto de morar em um palácio e fugir dele. O Buda então começou a se preocupar com a
situação do sofrimento e da morte. Depois de tentar o ascetismo para lidar com o
sofrimento, sofrer com essa pratica, abandoná-la, perceber que não funciona
e depois conseguir atingir o nirvana, se desprendeu da idéia do medo de
sofrer, morrer, ficar velho e etc. É assim que a dor é abandonada no
nirvana. Não é toda dor, mas as preocupações que nos fazem
sofrer inutilmente, a preocupação de ficar velho, perder a beleza, ficar
doente, perder a vida e etc. No nirvana do Buda ele se desprendeu de tudo
isso. Nas quatro nobre verdades se diz ficar velho é sofrimento, morrer é sofrimento e etc. são questões apenas psicológicas, não físicas, é a idéia de sofrer que traz a dor emocional. A vaidade nos faz ficar insatisfeitos de ficarmos
velhos e perder a beleza, esse é um sofrimento psicológico, se o ser se
desprender da vaidade não vai sofrer mais com isso. É um desapego do ego, ou
seja, da vaidade. O medo de que com a velhice se vai perder
qualidades que valorizávamos como o vigor, isso pode ser orgulho,
desprendendo desse fator do ego não vai mais sofrer. É tudo uma questão de
mente e emoção. Apesar do iluminado não se desprender totalmente
do ego, por exemplo: Chico Xavier é um iluminado, porém ainda tinha vaidade
e usava peruca, por outro lado dormia somente três horas por noite para ter
o maior tempo possível ajudando o próximo. O desprendimento é simples, é de um elemento
mental que traz insatisfação, que não queremos, mas o jeito é deixar de se
importar com ele através da conquista do autoconhecimento. A Psicologia Budista assim como a Psicologia
Ocidental abordam como é o nirvana, é a plenitude, o ser não precisar de
quase nada para ser feliz, ele simplesmente é, descobriu como a vida é boa. O amor de um iluminado é muito grande e traz uma
felicidade enorme, é um estado de satisfação muito grande, conseqüentemente
precisa de muito pouco para ser feliz. Uma coisa que o amor traz é doação para com os
outros, assim um iluminado se doa muito e não precisa de muito para si
próprio, para de sua felicidade. Assim pode se voltar muito para o outro,
nesse ponto que o Budismo afirma que o iluminado pensa nos outros e esquece
de si mesmo. Não é bem assim, quem atingiu a iluminação ainda
pensa em si mesmo, ainda tem formas de sofrer, mas ele é muito voltado para
o outro, então surgiu essa expressão: Dele não pensar mais em si. Ele até pensa, pois como já dissemos conhecemos
diversos fatos do Buda porque ele contou, e se contou era porque pensou em
si mesmo. Uma maneira de falar que dá a impressão de ser
absolutista, quando é dita não se pensa ou se esquece de fatores em que ela
não é aplicada, ou as vezes é só uma forma de falar, que não engloba a
totalidade. O ser iluminado gosta muito de se doar e fazer o
bem. É um prazer para ele, mas também não deixa de fazer coisas para si
próprios como cuidar da saúde, se alimentar, ter algum momento de lazer e
etc. Um iluminado é humano e tem necessidades humanas.
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