Compreendendo a Vacuidade e o Eu

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

A tradução de textos budistas do sânscrito, do tibetano e outras línguas são difíceis, pois são muito diferentes, então é muito comum que ocorram más compreensões.

Para o Budismo quando atingimos a iluminação, não nos vemos mais separados de tudo o que existe, mas estamos integrados a tudo, isso é difícil de entender, mas recomendo que leia bastante sobre o assunto, pois vamos acabar compreendendo.

Nos vermos separados de tudo para o Budismo é uma grande ilusão, todos os nossos sentidos nos levam a crer que estamos separados, pois só olhamos com nossos olhos, só ouvimos com nossos ouvidos, só sentimos o gosto e o cheiro com nossa língua e nariz, assim como só sentimos o tato com nosso corpo, e não o dos outros, então é muito difícil compreender que estamos na verdade integrados, por isso muita gente, em geral cética e que não gosta ou tem preconceito com esse tipo de percepção, acha que é coisa de louco, mas não é.

A Psicologia Transpessoal, que é uma área da Psicologia, onde se aprende na faculdade, e é uma linha que busca que as pessoas tenham estados como esse que estamos falando de consciência, para se curarem a si mesmos.

Experiências como se ver integrado a tudo o que existe são muito saudáveis, elas nos equilibram e curam.

A Vacuidade é justamente isso, a percepção de que estamos integrados a tudo.

Traduções erradas do Budismo podem fazer com que entendemos que o Eu não existe, que ele é uma ilusão, mas não é isso, o ego é que é uma ilusão.

Existem partes do Eu que são reais, como a nossa essência, como chama o Zen, ou nosso Continuum Mental, como ensina a linha esotérica budista, que é a Tibetana.

O Budismo as vezes afirma que não existe um Eu, mas isso é uma má tradução, existe em eu, uma individualidade, que toda pessoa tem, mas ela não existe separada de tudo, mas sim faz parte de tudo.

O Eu existe, mas ele não existe separado de todo o resto, e isso é a mística budista.

O Misticismo são os estados expandidos de consciência, que vai além de nós mesmos e engloba tudo, desde outras pessoas até mesmo tudo, é esse o objeto de estudo da Psicologia Transpessoal, que vai além do que é pessoal.

Nós nunca vamos perder a individualidade, deste todas as vidas que teremos em todos o futuro, tanto dentro do reino de Samasara quanto fora dele.

A iluminação transcende os sentidos físicos e nos mostra a verdadeira realidade, não é loucura, mas é assim que atingimos a plenitude, que é amor, e estamos ligados a tudo o que existe, e quando conseguimos atingir esse nível, somos imensamente felizes, a vida se torna um paraíso.

A Vacuidade nos mostra duas coisas, uma é que somos parte de tudo, e outra que dependemos de tudo para existir, não existimos separados, tudo depende de tudo.

Na linguagem Budismo, como explicam somos interdependentes e interconectados, palavras difíceis.

O Eu não é uma ilusão, apenas que um eu que existe separado de tudo é, mas integrado a tudo não, pois não deixamos de pensar ou sentir quando atingimos a iluminação, o que muda no nosso mundo interior é que passamos a pensar coletivamente, e a sentir o absoluto.

Estar ligado ao que é mais do que nós mesmos é o paraíso e a plenitude, e ela nos leva a uma idéia de que atingimos o maximo, mas não, com o progresso da consciência a plenitude aumenta mais ainda, e chegamos ao estase e gozo eterno.

Nossa essência, nossa individualidade, nosso Continuum Mental Existe para sempre.

Todos os  nossos textos podem ser reproduzidos.

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