Existem Paixões Positivas? – Budismo

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Sim, existem, nem toda paixão é negativa.

Veja bem, o nome compaixão tem o seguinte significado, com significa estar com, e paixão significa paixão.

Ao mesmo tempo que o Budismo condena paixões, ensina a compaixão.

Desejo de ajudar, fazer o bem, desenvolver autoconhecimento e Nirvana são desejos que vem de nossa luz, não das trevas.

O bons desejos, assim como as boas paixões são benéficas, nos ajudam e ao próximo, não tem porque condenar.

A linguagem budista enfrenta muitas más traduções, existem palavras em sânscrito que não tem significados fáceis para o português, existem 20 palavras para desejo, elas significam diversos tipos de vontades diferentes, e quando são traduzidas, falam simplesmente como desejo.

O desejo de ajudar o outro se chama karuna, que é a própria compaixão.

Karuna é um desejo e uma paixão, e é algo completamente ensinado e recomendado pelo Budismo, muitas questões de traduções são complicadas, e acabam confundindo os discípulos e dando idéias erradas.

Karuna é uma virtude, e o Budismo aborda bem as virtudes, sempre as recomendado, mas com humildade e simplicidade, sem nos acharmos melhores que os outros por causa delas.

Você se surpreenderia que existem desejos, apegos e paixões positivas, são atitudes mentais, emocionais e físicas que não trazem sofrimento.

Buda quando morreu diz ter achado refugio no seu self, que significa seu eu real.

As coisas que não causam sofrimento e insatisfação a nós e aos outros, só fazem o bem e construindo coisas boas, então não tem porque não serem recomendadas.

Todas as crenças tem seus pontos errados, mas no caso do Budismo a questão é mais complicada, justamente por causa da sua linguagem difícil, porém confusões de linguagem não é só o budismo que possui, mas outras crenças também, inclusive as cristãs, outras orientais e etc. mas elas nos ajudam, então é melhor freqüentar uma crença do que não o fazer, pois a religião nos traz autoconhecimento.

No Catolicismo que fala sobre cobiça e não julgamento, por exemplo, podemos ter boas cobiças, por exemplo a de que os outros estejam bem ou atingirmos a iluminação, a santidade.

Julgamento é raciocínio, e quando ele está livre de interesses, fazemos julgamentos que trazem a verdade.

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