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Insatisfação e Prazer,
Satisfação e Felicidade - Budismo Por: Ryath (Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)
Nossa sociedade vê o dinheiro, o prazer e o
consumo como felicidade, talvez porque a grande maior parte da população é
materialista, ou talvez por interesses de propaganda em querer vender
produtos, ou porque um desses motivos alimente o outro. Para o Budismo o prazer não é felicidade. É importante ter dinheiro, inclusive para ajudar
os outros, e ter lazer e condições dignas de viver também, mas o problema
disso é procurar a felicidade no lugar errado. Se não formos materialistas, o dinheiro não é
problema. Segundo Lama Michel Rinponche a felicidade é o
estado de grande bem estar, sem desejar que nada seja diferente do que é. A terapeuta budista Bel Cesar ensina que quando
estamos bem, estamos satisfeitos com a realidade, isso é satisfação. O Budismo procura exterminar dukka, que é
traduzido erroneamente como sofrimento, mas na verdade significa
insatisfação. A insatisfação traz um certo sofrimento, mas o
que o Budismo busca que as pessoas conquistem é a felicidade. O Nirvana é uma felicidade gigantesca, o
principal objetivo do Budismo, e também na linha do Mahayana se procura
atingir a iluminação para ajudar os outros a conquistá-la, assim
multiplicamos a felicidade e o bem estar. Bel Cesar ainda ensina que na felicidade você não
quer que nada seja diferente, então encontra a aceitação. Porém em momentos de sofrimento, uma pessoa que
seja iluminada pode querer sim mudar a realidade, desejar que ela seja
diferente. Existe uma ignorância nas pessoas geralmente no
que traz felicidade, e o Budismo é um religião que se importa muito em
mostrar o que é a felicidade, engajando na busca dela, e a melhor maneira de
ser feliz é atingindo a iluminação. Por isso que o budismo é chamado de Psicologia,
além de ser uma religião e filosofia, e porque não dizer arte também, pois
existem imagens e decorações lindas e harmônicas, além de praticas com
mandalas na linha esotérica dessa religião. O ser humano é mais feliz tendo um objetivo
eterno na vida, e a iluminação é um objetivo eterno, pois é uma conquista
que vai ficar para sempre, e mais além disso, sempre aumenta aumentando os
níveis de felicidade, Buda ensinava que o Nirvana não é o final, mas que ele
também tinha mais o que aprender. A iluminação tem níveis. Objetivos do mundo material ficam por aqui,
muitas vezes no sentido de atingirmos esses objetos, pois vão acabar um dia,
o dinheiro não vai para nós nas nossas próximas vidas em outras dimensões,
agora o que carregamos na alma vai. Objetivos materiais podem se tornar frios e sem
sentido em algum momento da vida, mas conquistar algo muito bom pela
eternidade é muito recompensador. A Bíblia pode ser interpretada de diversas
formas, e o Mundo Eterno, o Céu, algumas crenças dizem que se trata do
Nirvana. Mas a santidade é como os Católicos chamam o
Nirvana, é a linguagem deles, e quase todas religiões trazem esse objetivo,
a iluminação, mas cada um tem uma linguagem para essa conquista. Mas para o Budismo a iluminação é um destaque,
nem todas religião tem um destaque assim, mas servem para que as pessoas se
melhorem a si mesmas nos seus caminhos de autoconhecimento. Os evangélicos não acreditam na santidade, é a
religião que conheço que não tem esse conceito, não sei as outras. O Budismo, a Umbanda, o Catolicismo, Taoísmo,
Hinduísmo, o Espiritismo, o Judaísmo com a Kabalah e muitas outras crenças
tem esse conceito de iluminação com suas linguagens próprias. Certa vez o reverendo Genshô disse que o Budismo
é multidisciplinar, seus métodos de enxergar a realidade se estende a outras
crenças, então todas elas tem seus iluminados, santos, e o Budismo reconhece
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