Insatisfação, Sofrimento e Budismo

Parte II – Emoções desagradáveis e ser Verdadeiro

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Existem emoções desagradáveis que não gostamos, e não desejamos senti-las, e procuramos nos afastar delas, temos aversão.

A tendência ao sentirmos solidão, culpa, aborrecimento, angustia, tristeza entre outras é justamente nos afastar desse sofrimento, é uma fuga mental.

De acordo com o Budismo a melhor coisa a fazermos ao lidarmos com esses sentimentos desagradáveis é buscar senti-los e deixá-los ir embora naturalmente depois de viciá-los.

De acordo com a Psicologia tradicional ao sofrermos devemos sentir as emoções, chorar tudo o que temos para chorar, pois se buscarmos não sentir essas emoções nos traumatizamos, então a emoção desagradável não vivenciada pode trazer mais sofrimento e prejuízos do que se não a sentirmos, podemos ter os mais diferentes sintomas, e eles só vão parar quando o vivenciarmos.

Uma das emoções desagradáveis é quando não nos sentirmos seguros, estarmos desprotegidos e passar por sofrimentos e acontecimentos desagradáveis.

O medo de não sermos aceitos pela sociedade nos faz criarmos um modo de ser que agrade aos outros, mas que não é como somos de verdade.

A espiritualidade é termos profundidade em nós mesmos, gostarmos do contato interior, mas a sociedade nos cobra sermos de determinada maneira, existem modos considerados aceitos, legais e corretos.

Na escola por exemplo, quando não seguimos esse modelo considerado bom, o que acontece é sofrermos bullyng, e não sermos aceito pelas pessoas, então a sociedade pode nos estimular a termos uma mascara social, podemos não perceber, mas isso gera uma insatisfação interior.

Muitas vezes nem enxergamos que estamos usando mascaras, que não estamos sendo o que realmente o que existe dentro de nós.

Somos mais felizes quando agimos de acordo com o que sentimos, e não tendo uma mascara.

É comum nos confundirmos com as mascaras que usamos.

Usamos uma mascara, e principalmente não percebemos que não estamos sendo nós mesmos. Isso não significa falsidade, pode ser como não ser, mas é de qualquer forma uma falta de autenticidade.

Cada ser humano é único, mas quando não agindo de acordo com nosso interior, acabamos se apresentando ao mundo como igual aos outros, e a maioria das pessoas não está nem ai para você por você estar seguindo padrão que ela quer para você siga.

Quem segue modelos externos tem que redescobrir seu interior, e achar seus erros e defeitos, pois precisa se aceitar e parar de quer se preocupar com o que os outros pensam, pois a grande maioria das pessoas é egoístas e não estão nem ai para as pessoas, só vêem o seu lado.

Quando somos verdadeiros, ai então vamos atrair para perto de nós pessoas que também são, e são pessoas boas, então elas gostam das pessoas e vão querer o seu bem realmente.

Então tem que existir um trabalho de autoconhecimento para nos redescobrirmos, assim como procurar não nos preocuparmos com o que os outros pensam de ruim para agente, e para isso é importante desenvolver a auto-estima, pois quando nos valorizamos, não precisamos que os outros nos valorizem.

Aprendermos a buscar o melhor para agente no bem, assim como não nos preocuparmos com o que os outros pensam é um trabalho para a felicidade.

Não colocarmos o pensamento dos outros a frente de nossa felicidade é importante, é um trabalho muito bonito isso de autenticidade.

Desapegue-se das opiniões alheias, as pessoas não sabem do seu valor interno ou do que você faz de bom, esse trabalho compete a você.

Algumas pessoas vão te conhecer e gostar de você, outras não vão se importar comnigo, vão querer que você seja inferior a elas, então jamais vão te valorizar, e muitas vezes falar mau de você pelas suas costas, pois assim elas crescem e você diminui, essas são as más pessoas, e muitas delas vão ser suas inimigas sem que você perceba, pois vão pensar sempre mal de você.

Trabalhando o autoconhecimento e a auto-observação, quando chegamos em níveis profundos de entendermos certas atitudes nossas, podemos ver que o medo de não sermos aceitos pelos outros, mas sim não querermos experimentar certos sentimentos de inaceitação, sermos julgados e maus vistos, as pessoas podem ser más em seus julgamentos, mesmo que não se importem com a gente, se importam em jogar suas frustrações, sentimentos de superioridade em nós, suas raivas e problemas.

Em muitos casos, principalmente de quem não sofreu com a inaceitação dos outros, existe o medo de não sermos amados, então vestimos uma mascara para sermos aceitos.

Muitas pessoas que não se sentiram amados são as que tem mais problemas com suas mascaras, tem medo de mostrarem que são e não serem amadas.

Quando convivemos com pessoas manipuladoras, que querem controlar tudo, inclusive até mesmo quem somos, então é dai que nasce o medo de não ser aceito, pois essas pessoas não amam realmente.

Quando controlamos o outro nosso amor por ele vai embora.

Se nos permitimos experiênciar essas emoções de não nos sentirmos amados, ampararmos, vergonhosos de nós mesmos, de sermos julgados e não aceitos, de insegurança, se tivermos a oportunidade de sentirmos elas aparecendo, é importante nos permitir sentir isso vamos encontrar uma grande força interior.

Sempre que surgirem sentimentos de insegurança e vulnerabilidade, esse é o processo para encontrar essa força interior.

É nessa hora atingiremos um grande autoconhecimento, reconhecermos algo que não sabíamos sobre nós mesmos, que são esses sentimentos.

Existe uma região na nossa mente que oculta sentimentos, emoções, memórias que causariam algum incomodo ou que temos dificuldades em lidar, quando esses conteúdos mentais saem de local oculto atingimos o conhecimento sobre nós mesmos que estavam ocultos.

É assim o processo de autoconhecimento, tirar conteúdos mentais, psicológicos desse local que encobre a verdade de nós.

Segundo o Budismo é nessas situações que nos abrimos mais para o amor.

A compaixão é uma qualidade do amor.

O medo é um fator que faz nossas emoções e pensamentos irem para a parte inconsciente do ser, pois traz perturbação.

Você sente medo? Se permita sentir.

Como é o sentimento de medo? Sinta-o.

Quais as cenas passam em sua mente e o que causa no seu emocional quando sente medo?

O Budismo visa nos colocar em confronto com o que nos traz sofrimento e insatisfação, para que assim elas acabem.

O Budismo aconselha a sentirmos ao maximo, ao limite do que conseguimos, pois isso é muito vantajoso, melhora nossa vida, nos transforma positivamente, a vida fica melhor.

As transformações do autoconhecimento só eliminam o que é ruim, o que é bom permanece e aumenta.

Quando resistimos às sensações que não são prazerosas, a pessoas que nos incomodam, que não gostamos ou não gostam da gente, situações incomodas e desconfortáveis, se ao invés de tentarmos não sentir essas coisas desagradáveis, ai então podemos ver o sofrimento ou a insatisfação do que causam na gente, então nos tornamos mais conscientes, inclusive sobre o comportamento do outro, que serve nos faz sentirmos mau.

Nessas situações podem trazer uma idéia do que existe debaixo dessas emoções incomodas, seja sobre nós ou sobre o outro, ai andamos mais para descobrir a verdade.

Buscadores da verdade são buscadores do autoconhecimento.

Mas sempre que enxergarem as coisas que os outros fazem a você, perdoe.

A mágoa e a raiva torna as pessoas amargas, liberte-se desse sentimento, ai você se transforma mais ainda.

“Perdoe sempre aqueles que não sabem o que fazem” disse o meu mestre uma vez para mim, e as pessoas que ruins vivem em um estágio de muita inconsciência, é o reino da falta de consciência.

Jamais se vingue, perdoe.

A mágoa, raiva ódio são as causas energéticas que causam o câncer.

Sempre perdoe.

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