|
Interiorização e
Espiritualidade Segundo o Budismo Por: Ricardo Chioro - Riath (Inspirado e Intuído pelos Mestres Ascensos) No Budismo Esotérico o tantra é o nome das
escrituras, não são praticas sexuais. O Lama Gangchen afirma que o caminho das
escrituras budistas é fantástico, porém só se abrirmos nosso coração. Bel Cesar explica que isso quer dizer que devemos
abrir mão do egocentrismo. O Budismo oferece um caminho de desprendimento do
ego, do nosso eu, mas não de forma total. O Budismo oferece desapego a auto imagem, mas não
ao auto-amor e auto estima, é importante esclarecermos isso porque não são a
mesma coisa, apesar de parecer que é. Imagem é o que você mostra, isso pode incluir a
percepção que você gostaria que os outros tivessem com você, já a
auto-estima e amor estão ligados ao que somos por dentro, nosso mundo
psicológico. Se voltar para o próprio interior é o resultado
de viver na espiritualidade, isso nos equilibra e traz autoconhecimento. O Nobre Caminho Óctuplo consiste em fazer o bem,
inclusive em pensamento, e também a meditação e se manter concentrado. É essencial para o autoconhecimento se voltar
para as emoções, gostar de sentir coisas positivas, isso é espiritualidade e
ajuda no equilíbrio. Nosso coração que é sentimento está o caminho do
autoconhecimento e transformação positiva. Sair do egoísmo é não pensar somente em si mesmo,
mas nos outros. O Budismo ensina que se nos voltarmos somente
para coisas externas, os problemas e dificuldades interiores vão parecer
intransponíveis. O equilíbrio é sentimento bom e interiorização, o
que importa é o que está dentro de nós, isso nos leva ao autoconhecimento. É uma facetas da espiritualidade a empatia, se
pensarmos somente em nós mesmos não vamos ter essa virtude. Bel Cesar afirma que só vamos perceber o outro
quando estivermos bem conosco. É indispensável o trabalho de
autoconhecimento para atingir isso. Nós dependemos dos outros, não vivemos bem
sozinhos, a percepção que dependemos dos outros traz o conceito da
interdependência que ensina o Budismo. Tudo isso nos ajuda a nos libertarmos
do egocentrismo. O coração é emanação de sentimentos positivos, do
bem. Quando percebemos a nós mesmos, quando nos
remetemos ao nosso mundo interior, isso não é ego ou egoísmo, mas o
contrario, é isso nos faz entrar em contato com os outros e nos importarmos
mais com eles. Jung dizia: quem olha para fora sonha, quem olha
para dentro desperta. Nosso interior, amor, sentimentos positivos, tudo
isso é espiritualidade, quando gostamos dessas coisas é porque somos seres
positivos, do bem. Porém não se sinta superior aos outros, aprenda a
se valorizar sem fazer comparação com ninguém, sem se importar se está
acima, igual ou abaixo dos demais, isso é simplicidade. A auto-estima e auto-amor ajudam a trabalhar em
um de seus fundamentos budistas, a interdependência, pois nós seres vivos
dependemos uns dos outros, faz parte da humildade, ou seja é um ponto dela
aceitar que não nos bastamos, precisamos dos outros. Trabalhando o amor por nós mesmos, isso não nos
faz mais voltarmos para o nosso ego, mas sim para os outros. Nos voltando para nossos sentimentos e interior,
se não colocarmos o orgulho e a vaidade nisso, é justamente o que acontece é
que nos tornamos mais aptos a irmos na direção e nos importarmos mais com as
pessoas.
Leia nossos textos para sua evolução espiritual, eles são espirituais, ou uma sugestão de luz: leia um texto nosso semanalmente. Conheça o texto: Como Evoluir Espiritualmente. |