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Mahamudra na Escola Gelug do
Budismo Esotérico Por: Ryath (Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)
Nesta tradição o ser humano tem duas naturezas,
uma é convencional (que é mera clareza e consciência) e a outra é profunda. 1-Natureza Convencional da Clareza A mente produz aparências tanto na visão,
audição, tato, paladar e olfato, como também em pensamentos, que nos
proporcionam alguma felicidade, outras emoções, concentração e atenção.
2-Natureza Convencional da Consciência É a forma subjetiva, interna, da atividade mental
que faz surgir aparências. Não está separada dos surgimentos de aparências. 3-Mera A mente é algo imaterial, mas não existe separada
de tudo, ela é integrada a tudo. A mente não é o cérebro, pois ela sobrevive à
morte e tem vida eterna. a)
Vacuidade – A mente por ser
imaterial não tem como encontrá-la, é subjetiva, mas é ligada a tudo, não
existindo um eu separado de todo resto da existência, a integração é a
realidade, e ela é percebida e vivenciada na iluminação, sem deixar de
existir a individualidade e vida. b)
Rotulo Mental – O que chamamos de
mente é subjetivo e impossível de encontrar materialmente, pois é nossa
natureza interna, não é física, não é o cérebro. O nome que usamos para
definir esse algo imaterial é apenas uma linguagem criada por humanos. O nome mente é uma criação mental, mas valida,
pois vivenciamos a existência da mente, mas é impossível contatá-la a partir
dos sentidos físicos. A meditação do Mahamudra na escola Gelug é feito
em primeiro lugar na mente convencional, usando a presença mental para
manter a concentração e vigilância. Com essa meditação podemos detectar as
aparências, mas sem focar no eu, apenas nas aparências. Quando surgem pensamentos é para apenas
detectá-los, mas não nos prendermos a eles, apenas os deixando passar, assim
eles somem. Essa meditação é para manter o foco na mente, mas
não no eu, apenas na natureza mental. Atingindo o estado de tranquilidade que tem como
foco a natureza mental, nos aprofundamos na natureza convencional, e
eventualmente atingimos o foco da Vacuidade. A prática deve continuar até atingirmos a
iluminação.
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