Meditação da Análise da Vacuidade – Vipassana – Budismo

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Existe dentro do Budismo, dois tipos de meditação principais, que são o Shamatha e o Vipassana.

O Shamatha é a meditação voltada para a concentração em um único objeto, e não focar a mente em mais nada. Já o Vipassana é a meditação focada na análise.

O Vipassana se faz com o foco único em conceitos do Budismo, como a Vacuidade, o fato de que estamos insatisfeitos com a forma de como a vida se apresenta, horas tendo momentos bons, e hora tendo ruins, quando na verdade só gostaríamos de vivenciar o que é agradável, e não o que é desagradável.

Nossos sete sentidos, que são: olfato, paladar, visão, audição, tato, sentido sinestésico e vestibular, eles captam informações o tempo todo de nós mesmos e do meio ambiente, mas existe mais que isso quando a nossa consciência se expande, e ela vai além de nós mesmos, englobando outras pessoas ou até mesmo o todo.

Existem experiências que nos identificamos com tudo o que existe, e o Budismo interpreta isso como sendo que não existe separação na verdade entre o eu (si mesmo) e todo o resto que existe, que nossos sentidos e nossa mente se enganam quanto a isso, mas que em estados de consciência elevados, nossa percepção de como as coisas são muda.

É importante entendermos que para o Budismo a Vacuidade nega a existência de um Eu que seja separado de todo o resto que existe, e é sobre esse analise que se faz essa meditação.

Na tradição esotérica budista, a Vacuidade está ligada ao estase, ao prazer e os sentimentos elevados no momento de meditação, que são frutos de grande felicidade.

É importante entendermos que para o Budismo as experiências sensoriais existem de verdade, mas elas levam a uma conclusão que é ilusória da realidade, segundo a religião de Buda, que é acharmos que estamos separados uns dos outros, quando fazemos parte do todo.

Existe uma ilusão para o Budismo em considerar a separação entre nós e os outros, mas quando quebramos essa separação com práticas como a meditação, então entramos em grande felicidade.

Os dons perceptivos não são ilusões, mas eles nos induzem a acreditar na ilusão que estamos separados de tudo, e o ego e a memória também produz esse tipo de engano, pois eles nos remetem a apenas experiências pessoais, não coletivas.

Mas é sempre importante lembrar que em experiências onde transcendemos o ego e a identidade pessoal, vivenciamos o todo.

Nessa meditação de análise é importante enxergar aonde estamos apegados a uma visão que nega a Vacuidade, e assim podemos nos libertar desse modo de enxergar as coisas.

Aceitar a Vacuidade não é fácil para a maioria das pessoas, mas o Budismo insiste que façamos isso, e faz parte do caminho budista.

O Budismo aconselha sempre aceitarmos a Vacuidade.

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