Misticismo e Psicologia – Para Além de Nós Mesmos

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

A empatia e a compaixão são qualidades do amor e da sabedoria, que são capacidades de ir além de si mesmo, e sentir a dor do outro como se fosse a sua.

A empatia e a compaixão ao contrário do que pode parecer traz felicidade, pois o amor é a felicidade.

O estado de consciência que vai além de si mesmo atinge uma realidade que existe dentro de nós, que é nos importarmos com os outros, e isso está ligado, internamente, que dependemos uns dos outros e que todos somos formamos uma unidade.

Se perceber como integrado a tudo, que faz parte de tudo e que é tudo, é o estado místico da consciência.

A influencia do ego nos leva a nós mesmos, já a mística nos leva ao absoluto.

O trabalho de autoconhecimento atua para vivermos mais do que a nós mesmos, mas sim a vivermos o todo, e quando atingimos esse estágio é a iluminação.

Outro dia escrevi que quando atingimos a iluminação, o ego não é mais o centro da personalidade, ele continua existindo dentro de nós, e tem sua importância, mas o centro da personalidade se torna o self, que é o ser total. Essa é a explicação do Nirvana na Psicologia Analítica ou Junguiana, que é a linha de Jung.

A Psicologia Transpessoal estuda estes estados de consciência que vão além de si mesmo, esse é um movimento dentro da Psicologia que deu inicio com Jung, e depois dele vários criadores de sistemas psicológicos a adotaram.

Para a Psicologia o Nirvana existe e é real, e suas explicações e pesquisas são feitas no Misticismo.

Em todas ou quase todas as religiões existem vertentes místicas que buscam a união com Deus, o Cosmos ou a tudo o que existe, que são: O Zen no Budismo, o Cristianismo Místico, o Taoísmo, a Yoga, da qual muitas escolas são hinduístas, a Cabala do Judaísmo, o Sufismo do Islamismo e entre outras.

O Misticismo combina com a idéia de que Deus tira uma parte de si para criar uma vida, mas que logo se refaz Nele esse pedaço que tirou de si, assim Ele não perde nada.

Tudo o que existe tem vida, e foi criado com um pedaço de Deus, logo tudo é o Pai Gerador, inclusive a nós mesmos, assim em nosso interior podemos viver essa realidade, e com isso enxergar o mundo de forma coletiva, não individual.