Não Destruímos nosso Ego, mas sim Nos Depreendemos muito Dele

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Não podemos matar o ego”. (Monja Coen)

Existe um diferença entre ego e egoísmo.

Ego significa si mesmo, e egoísmo é só viver para si próprio, então com isso não se tem o amor, pois esse sentimento nos leva em direção ao outro, mas não somente a ele, mas a nós mesmos também, que é o auto-amor, parte importante da auto-estima.

Auto-amor não é egoísmo.

Amor jamais é egoísmo.

A consciência se expandindo, ela abrange mais do que a si mesma, vai a outras pessoas ou até mesmo a Deus.

Ter a consciência expandida não significa não se voltar para si mesmo.

Dentro de nós mesmos existe luz, então se voltar para dentro é algo muito bom.

Quem é egoísta, materialista, não se volta para dentro de si, mas para o externo, então se preocupa muito com as aparências, e não com o que está dentro, que é o mais preciso, nossa essência, nossa alma.

Buda quando morreu diz ter encontrado refugio em si mesmo, ele era um iluminado, tinha muita luz dentro de si, isso o protegia de diversas coisas, diversos tipos de sofrimento.

Nós não podemos pensar somente na gente, mas também não se importar somente com os outros, nós necessitados de lazer, bem-estar, amor, abrigo, comida, descanso, auto-estima, e nada disso é fruto de algo negativo, mas sim positivo.

Não se importar com o outro é sinal de egoísmo, pois ai não tem amor.

Geralmente os espiritualistas, as pessoas que acreditam em karma e reencarnação, tem essa idéia de ter que matar o ego, e é algo ilusório, não destruímos essa parte do ser humano, mas sim nos depreendemos dela.

Diversas frases como “dissolução do eu”, “abandonar a si mesmo”, “não pensar em si mesmo”, não dão a dimensão real do que seja isso, pois as traduções de textos budistas costumam ser malfeitas, incompletas, e existe uma diferença de línguas e linguagens que tornam a tradução difícil.

A gente não abandona a nós mesmos, nos desprendemos de partes negativas e ilusórias da gente, e isso se faz com autoconhecimento.

Para nos dedicarmos ao outro precisamos não pensar na gente em algum momento da ação caridosa, mas em outro pode ser necessário nos voltarmos para a gente.

Nós temos necessidades que precisam ser satisfeitas, e até mesmo um Buda necessita de autoconhecimento, pois o Nirvana não é o final do caminho, o que é uma excelente noticia, pois se a iluminação é alcançar um estado maravilhoso, então podemos aumentá-lo mais ainda.

Não é só no Budismo que ocorrem problemas de entendimento, em outras religiões orientais também, além de ter isso até mesmo no Cristianismo e em outras crenças.

É muito bom ajudar os outros, mas isso não nos isenta de cuidar da gente também.

Quando o Zen Budismo fala para não pensarmos em nós mesmos, isso é somente sobre uma parte de nós mesmos, não tudo, não deveria ser um termo absoluto, mas parcial.

Nós temos uma parte boa e uma ruim, uma que causa sofrimento e outra felicidade, uma vida inferior (no sentido de não ser tão boa) e outra superior (no sentido de ser boa).

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