Não Destruímos o Ego, Iluminamos Ele – Zen Budismo

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

O Monge Genshô faz uma analogia muito interessante sobre a perda de memória.

Ele diz para imaginarmos a seguinte situação:

Você perde a memória, não sabe mais quem é, então uma família que para você é desconhecida te adota e cuida.

O Zen Budismo fala muito em um Eu, e o desprendimento desse eu.

Na situação que mostramos sobre a pessoa que perdeu a memória, ela mantém os mesmos gostos, mas não se lembra de suas vivencias anteriores com eles, ele perdeu informações que diziam respeito a ele, mas ainda sabe conversar e mantém diversos padrões que tinha antes de perder a memória.

Quem nos dá a noção de quem somos é a memória, pois sem ela não temos como ter as informações passadas de nossa vida, onde podemos ter descoberto muito sobre nós mesmos, apesar de sabermos conversar e interagir.

O reverendo Genshô nos diz que ocorreu com todos nós o que explicamos sobre a perda da memória de identidade, que é quando reencarnamos, que tínhamos uma vida anterior, mas esquecemos dela e de quem somos, mas ainda assim mantemos certos gostos e tendências que tínhamos antes de perder a memória.

O Zen fala para esquecemos de nós mesmos, mas essa afirmação como muitos outros ensinamentos querem dizer algo que não é absoluto e nem tem haver com perda de memória, pois é ela que dá identidade a nós, e se perdermos isso o sofrimento é grande.

O que o Zen quer dizer com parar de pensar em nós mesmos, é ter um certo desprendimento de si mesmo, coisa que não é para forçarmos, mas que vem normalmente com o treinamento para adquirir autoconhecimento.

Também quer dizer para deixarmos um pouco a nós mesmos e irmos ajudar os outros, isso também não é para forçar, mas ganhamos com o treinamento também.

Agente não vai perder a identidade, nem a individualidade e nem o ego com a iluminação, mas nossa essência, nosso eu interior vai ser muito influenciado por nossa luz, nosso amor, nossa natureza Buda.

Muita gente fala na destruição do ego, mas se o destruirmos, destruímos a nós mesmos de uma forma bem negativa, e não é isso que queremos, queremos que nossa natureza iluminada tome conta de nossa personalidade, que sejamos extremamente bons, cheios de compaixão, bondade, plenitude e felicidade.

Que deixamos de pensar em nós para pensarmos nos outros, mas isso não pode ocorrer 24 horas por dia, mas em muitos momentos, é como dissemos, certas afirmações no Budismo e até em outras religiões que parecem ser absolutas, não são.

Também precisamos cuidar de nós mesmos, descansar, se divertir, ajudar, ser ajudado e etc. Mesmo quando nos tornamos Buda, iluminados.

A iluminação é um contato muito bom e profundo com nós mesmos, Buda quando sentiu que iria morrer fez um discurso, se despediu e disse que tinha encontrado refúgio no seu Self, que é sua natureza iluminada.

Buda não se largou nem abandonou, mas tomou refúgio em um lugar cheio de compaixão, amor, bondade que é o seu interior, sua natureza iluminada.

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Não Deixe que os Outros te Atrapalhem a Acreditar que seu Nirvana é Possível

 

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