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Nirvana e Autoconhecimento no
Taoísmo Por: Ryath (Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)
O Tao é o principio pelo qual tudo existe, é o
que sustenta e mantêm tudo. O Tao é o caminho, é a própria realidade, e o
aumento de consciência, ou seja, aumentarmos a ciência que temos das coisas,
é justamente enxergar as coisas como elas são. O Taoísmo nos ensina que enxergar a nós mesmos é
uma parte grande do que devemos tomar ciência, mas em algumas coisas do
mundo também, pois elas são ilusórias. O Taoísmo não se preocupa com o saber racional,
mas sim o da intuição. O pensamento racional pode nos iludir, mas a
intuição nos leva ao autoconhecimento, a descoberta da realidade. O Taoísmo existe a mais de cinco mil anos, nele
estão embutidos saberes ocultos, misticismo, cosmologia, ciência, poesia,
misticismo e filosofia, e é muito rica em sistemas para trazer cura,
harmonia e autoconhecimento, como a acupuntura, o Tai Chi Chuan, a Medicina
Chinesa, a Alquimia e muitos outros, muitos mesmo. O Taoísmo busca a integração do homem com o Tao,
e isso acontece através do autoconhecimento, das praticas de meditação, do
Tai Chi Chuan, e entre outras. O primeiro capitulo do I-Ching nos fala sobre
essa integração, que é o capitulo um, que é estarmos em unidade com tudo. Na verdade tudo está integrado, e nós temos a
ilusão que somos separados de todos os outros seres e de tudo que existe. Na verdade tudo é o Tao. A experiência de integração com o Tao é natural,
harmônica, espontânea e serena. Muitas pessoas tem medo de perder a
individualidade e se fundirem com o Tao, mas isso é uma ilusão, vamos nos
sentir e perceber que estamos integrados, mas sempre vamos viver como
indivíduos, atuando no meio que nos cerca. Quando atingimos o Nirvana passamos a raciocinar
no coletivo, termos expansão da consciência, e isso é habilidades de estar
no coletivo. O psicólogo Jung afirmava que dentro do homem
existe uma necessidade de nos integrarmos a tudo, e isso nos leva a
buscarmos o autoconhecimento, mas quem está desconectado do seu interior não
se atem a isso, se preocupa apenas com questões externas, quando na verdade
o que importa é o que está dentro. Existem diferenças em todas as vertentes do
Taoísmo, mas todas buscam o contato com o nosso interior, a natureza, a
simplicidade, a espontaneidade, a contemplação e o que nessa religião se
chama de os três tesouros, que são: a compaixão, moderação e humildade. O contato com a natureza nos torna mais calmos e
serenos. No Taoísmo negamos nossas paixões, muito menos
reprimi-las, mas transcendemos as que são negativas, pois existem também as
que trazem coisas positivas. No Budismo muitos pensam que devemos eliminar
todas as paixões, mas isso é uma ilusão causada por más traduções, e o mesmo
ocorre com o Taoísmo. A gente só transmuta o que é ruim, o que é bom
cultivamos e aumentamos, mas para saber o que é bom e o que é ruim,
precisamos conhecer os valores do bem, e o que pertence ao ego. Vamos exemplificar: Sentimentos bons, amor,
alegria, compaixão, sabedoria, humildade, simplicidade, bondade, são as
coisas positivas. Orgulho, arrogância, inveja, ciúmes, maldade,
poder, ganância, controlismo, preocupação e interesse exagerados ao material
são coisas do ego. Não devemos reprimir as coisas do ego, mas sim
exercê-las, pois é assim que vamos nos transformando, enxergando essas
coisas. A medida que vamos enxergando, vamos deixando de
ter o que é ruim que enxergamos, consciência é o que nos muda. A meditação e
praticas espirituais nos fazem ter ciência do ego e de nossas ilusões. O cominho é enxergar, pois isso nos liberta.
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