O Budismo Diverge da Filosofia de Arthur Shopenhauer

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Muito afirmam que o filosofo Arthur Shopenhauer tem em sua filosofia muita semelhança com o Budismo, mas não tem, pois esse filósofo é extremamente pessimista, para ele a vida é sofrimento, onde as coisas ruins são maiores que as coisas boas.

Para Shopenhauer a origem dos sofrimentos e insatisfações são os desejos, onde devemos negá-los, não realizá-los, e esse é o caminho asceta.

Buda tendo praticado o Ascetismo por seis anos, o abandonou dizendo que ele não traria o Nirvana, que é o fim de diversos sofrimentos e insatisfações.

O ascetismo prega que não devemos realizar nenhum desejo mundano, o que se parece muito com a filosofia de Arthur, na verdade Buda foi contra isso, e formou seu conceito de Caminho do Meio, que é a moderação, que é não nos realizarmos todos os desejos, alguns sim e outros não.

As traduções do Budismo são muito ruins, e elas nos fazem parecer que a filosofia de Buda é muito parecida com a de Shopenhauer, quando não é.

Para o Budismo a vida não é sofrimento, isso se configura na filosofia de Arthur porque muito provavelmente ele fosse alguém depressivo, já que afirmava que a vida era angustia e sofrimento.

Angustia é um começo de depressão.

A filosofia budista é alegria, é nos esforçarmos para conseguirmos a felicidade gigante e permanente.

O Budismo valoriza o humor, a alegria, a compaixão, o amor, a sabedoria e etc.

O Budismo não nos diz para abandonarmos a vida mundana, mas praticarmos a bondade, a abstenção do mal, a pratica da meditação e da concentração plena.

Para Shopenhauer o caminho para o fim do sofrimento é a negação da vontade e da vida, quando na verdade o Nirvana é quando percebemos que a vida é realmente muito boa, maravilhosa, e não deixamos de desejar.

Existe uma simplificação dos conceitos budistas nas traduções, onde tanha, mana e diti, que são palavra que significam tipos ruins de desejo, são traduzidas apenas como desejos, e isso leva a uma compreensão errada.

Para Buda não são todos os desejos ruins, somente os que fazem mal aos outros ou a nós mesmos.

Desejo de compaixão, de querer bem aos outros, de desenvolvermos autoconhecimento e chegar ao Nirvana, só fazem bem, pois nos levam a uma vida muito melhor, tanto para nós como para os outros.

Então a filosofia de Shopenhauer não é parecida com a budista, mas sim com a asceta, que existe no Hinduísmo, que foi justamente o caminho que Buda discordou.

A vida é boa, só precisamos descobrir isso através do autoconhecimento.

Existe outro erro de tradução no Budismo que leva a idéia de que a vida é sofrimento, isso porque se diz que a vida é Dukka.

Dukka não significa sofrimento, significa que ficamos insatisfeitos com os altos e baixos da vida, quando na verdade gostaríamos somente de ter altos.

O medo, a angústia, a rejeição que tudo muda constantemente, é algo que o ser humano não deseja, ele quer estar sempre bem, sempre no alto, e a melhor forma de conseguir algo assim é atingindo o Nirvana, onde encontramos uma felicidade fantástica, sentindo a Plenitude e a satisfação com a vida.

Recomendamos os textos: O que é Dukka, Tanha, Mana e Diti, Budismo - O Desejo (Tanha) e seus Três Tipos – Kamatanha, Rupatanha e Arupatanha e Esclarecimentos Importantes sobre o Budismo - Desejos e Viver o Presente.

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