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O Budismo Místico e o Budismo
Esotérico Por: Ricardo Chioro – Riath (Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)
Certa vez um teólogo disse que todas as religiões
tem uma ramificação mística, por exemplo: No Islamismo tem a ramificação Sufista, no
Catolicismo também, tem o nome de Cristianismo Místico, como fazendo parte
Madre Teresa de Calcutá, São Francisco, Santo Agostinho e tantos outros. Quando falam de misticismo geralmente quer dizer
uma religião que busca dentro do ser humano que ele vá alem de si mesmo, de
seu ego. Com esse trabalho se consegue uma unificação entre nós e o cosmos,
ou com Deus, ou que podemos ter experiência além de nosso ego, em que
sentimos mais pessoas que nós mesmos. O Misticismo busca levar o ser humano além de si
mesmo, existe uma escola budista que trata disso, mas pode confundir um
pouco, pois para muitas pessoas a definição de místico é estar único com
Deus. Muitas pessoas podem pensar que o Misticismo
Budista é a linha tibetana por causa de suas pratica esotéricas e
iniciáticas, porem não, mas antes de saciarmos sua curiosidade para saber
qual é a linha mística do Budismo vamos passar uma explicação para termos
mais facilidade de entendimento. Muitas religiões ou escolas espiritualistas que
acreditam em karma, reencarnação e magia são chamadas de místicas, eu em
particular gosto desse nome para essas crenças, porem a maioria das pessoas
chama o Misticismo de unificação ou integração com Deus, ou com Cosmos, ou
com outros seres vivos, esse terceiro é o caso do Zen Budismo. Estar integrado a outros não é somente uma
crença, mas o objeto de estudo da quarta força em Psicologia que é chamada
de Transpessoal, isso quer dizer além do pessoal, além de si mesmo. Para essa quarta força a vida continua mesmo após
a morte porque a matéria é energia em estado condensado, a consciência é
energia e energia nunca morre, mas se transforma. Isso pode confundir também porque algumas linhas
do Zen não acreditam em vida após a morte, mas são poucas, a maioria crê. O Zen tem uma afirmação que é assim: -O Zen leva ao autoconhecimento, o
autoconhecimento leva a pensar em si mesmo, e pensar em si mesmo de uma
forma que traga conscientização leva a pessoa esquecer-se de si mesmo. Para o Zen a percepção de todo mundo é si ver
separado do mundo, mas com estudo e pratica dessa forma de Budismo a ponto
de atingir a iluminação o ser se vê integrado a todos os seres vivos, como
todos fazerem parte dele e ele ser parte de todos, não é mais a consciência
individual, o ser começa a pensar no coletivo e não mais no individual. É interessante que o ser ainda vai ter ego com a
iluminação, porem não vai dar muita bola para ele, e ainda terá
individualidade. Não pensar em si mesmo é um termo que parece
existir em todos os sentidos, mas é só uma forma de falar, a pessoa não se
esquece de si mesmo literalmente, mas pensa demais nos outros, e ama muito
eles, se volta demais para eles, mas também pensa em si mesmo também. Pensar em si não é necessariamente uma atitude do
ego, pode ser de outras formas também. O Budismo e outras religiões usam termos que dão
a impressão de serem absolutos, mas não são, não servem a totalidade. O Zen busca uma integração, uma fusão na forma de
se sentir fazendo parte de algo que é mais do que si mesmo. O Budismo Esotérico é o Tibetano, também chamado
de Vajrayana, ou Veiculo do Tantra ou do Mantra. O Tantra não é sexual. O nome Tantra na religião do Buda quer dizer
escrituras do Vajrayana. O Hinduísmo também usa no nome tantra para suas
escrituras. No Vajrayana existem praticas secretas e
iniciaticas, como nas diversas linhas esotéricas de diversas religiões e
escolas espirituais. Existe também um uso não secreto de iniciações
que qualificam os praticantes a fazer o uso de técnicas ligadas a
divindades. Essas técnicas são mantras e meditações com
visualização de mandalas sobre a divindade da qual recebeu iniciação. Sem o recebimento iniciatico, tanto a mandala
como o mantra não vão trazer resultados. É fundamental a iniciação. Essa meditação se chama Sadhana e as divindades
usadas nas mandalas tem o nome de Yidams. Essa forma de Budismo também apresenta meditações
com viagem fora do corpo, onde com técnicas de meditação a consciência sai e
pode vivenciar experiências, até com o auxilio de Budas buscar ajudar outros
seres de outras dimensões. Os nomes esoterismo e misticismo são usados
muitas vezes para a mesma coisa, outras formas de entendimento são formas
diferentes como o Zen e o Tibetano dentro da nomenclatura. Gostou do texto? Caso tenha gostado pedimos que você compartilhe se puder ou quiser, pois outras pessoas podem ter o mesmo prazer que você, e ainda ler sobre o espiritual traz autoconhecimento, então você ajudará no autoconhecimento de seus contatos.
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