O Budismo não Prega a Frieza Nem a Indiferença

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

 

Buda era um ser humano comum como eu e você, isso quer dizer que ele também sofria.

Buda tinha sentimentos, e isso é muito bom, tinha sensibilidade física, e também tinha uma mente, tudo isso poderia algumas vezes trazer sofrimento para ele, como torcer o pé, ter dor de cabeça, maus físicos, ser um iluminado não exclui ele dessas vivencias humanas e psicológicas.

Buda tinha um corpo humano, e uma mente e emoções muito saudáveis, que por ser iluminado lhe davam grandes felicidades, o que é muito compensador, mas em algum momento de perda, Buda sofria quando um amigo morria.

Sidarta Gautama, o Buda, era muito afetivo, pois era um iluminado, não poderia deixar de sofrer com a perda de uma pessoa querida.

Existem pessoas que acham que o Budismo acaba com a afetividade, o que é algo terrível, não tem nada a ver.

Espiritualidade é amor, é se importar com os outros, a ponto de dar sua vida pelo bem, pelas pessoas se necessário.

Buda tinha nervos, células e cérebro que fazem parte do sistema de recebimento de informações de seu corpo, pois era como qualquer ser humano físico.

Quando era espetado por um espinho, as células que capital informações na pele levam a informação através dos nervos para seu cérebro, então essa informação era transmita do como a sensação de dor, e ele sentia.

Buda foi um ser humano, dentro de um corpo humano, junto com sua composição energética, também tendo os componentes de individualidade que são eternos, assim como sua existência, que se trata do sente e pensa.

O que pensamos e sentimos está ligado não somente ao nosso corpo, mas também a nossa essência, como chama o Zen, que é eterna e infinita, já o Budismo Esotérico, o Vajrayana, dá outro nome para isso, que é nosso Continuum Mental, ou nosso Corpo e Mente Muito Sutis.

Assim é qualquer ser humano, tem sua parte física e energética, assim como o Mestre Sidarta, que chegou a iluminação, que por ser uma pessoas normal conseguiu isso, e nós como também a somos, também podemos atingir isso.

Muitas pessoas acham que o Budismo ensina que não devemos ter apego as pessoas, e é muito fácil entender errado a religião do Buda, pois ela é muito mal traduzida de outras línguas. 

Se a frieza fosse o ensinamento de Buda, não ensinaria a compaixão, o amor, a gentileza e a generosidade, que são instruções budistas.

É contraditório dizer que não devemos sofrer com a morte de entes queridos e que se deve praticar a compaixão, são duas coisas opostas.

Compaixão é sentir a dor do outro como se fosse a sua, isso nos move para ajudar e querer bem ao outro.

O Mestre Thich Nhat Hanh ensina que Buda não era uma pedra, era um ser humano, então ele sofria quando um amigo morria, como não sofrer?

Mas Buda tendo muita sabedoria, compreensão e compaixão, sabia sentir a dor emocional e mental, então sofria menos.

A realidade do Nirvana é muito melhor do que não sofrer, é vivermos o paraíso permanente, a vida se torna maravilhosa, muito boa, vale a pena atuar para conseguirmos atingir a iluminação.

Namaste

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