O Budismo, o Ego e a Psicologia

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Dalai Lama diz que se a ciência mostrar que o Budismo está errado, ele fica com a ciência, isso porque ela oferece uma base mais solida do que a religião.

Não creio que seja um conceito budista, mas vi nesses últimos dias duas autoridades do Budismo afirmar que tudo o que fazemos para nós mesmos é egoísmo, e isso está errado para a Psicologia, que é uma ciência.

Charlis Chaplin ensina que se colocar em primeiro lugar não é egoísmo, e para a Psicologia isso está correto.

Para a Psicologia o egoísmo faz parte de um quadro que o ser humano tem algumas características, como só ver o seu lado, o que interessa a si mesmo, busca do poder e controle, inclusive sobre os outros, o que implica em decidir sobre a vida de terceiros, falsidade, ou seja, não age da mesma forma com que pensa, orgulho, vaidade e ganância muito mais aflorados, como o materialismo por exemplo, não ser uma pessoa sentimental, ou seja, não gosta de sentimentos positivos e não se guia por eles, entre outras características.

Não devemos confundir egoísmo como se importar com si mesmo, fazer coisas para si mesmo, com auto-amor, auto-estima, auto-importancia, auto-afeto, e um egoísta não gosta de nada disso, pois envolve o amor, e amor nunca é ego.

A palavra egoísta surge de ego, seguir o próprio ego, como um budista segue o Budismo, ou um hinduísta segue o Hinduísmo.

Muitos mestres budistas acreditam que não devemos nos importar ou fazer coisas para nós mesmos, apenas para os outros.

Para alguns mestres budistas, o Misticismo Zen e até mesmo o Tibetano, eles acreditam que devemos amar a todos, mas não a nós mesmos, e isso é um erro, pois amar a todos inclui a amarmos nós mesmos, ou não fazemos parte do todo?

Muitos mestres acreditam que a individualidade é uma ilusão, ou que no nível máximo deixamos de elevação espiritual é a dissolução do eu, onde passamos a ser parte de tudo e tudo parte da gente.

O Budismo afirma que mestres que atingiram esse nível já encarnaram como autoridades budistas para ensinar a iluminação, mas se a individualidade é perdida, como se apresentar como uma pessoa, um ser único?

Outra coisa é que o Budismo diz é que tudo muda o tempo todo, e se chegarmos a um nível máximo de autoconhecimento, deixamos de mudar, e isso anula esse ensinamento do Budismo, a impermanência.

Mas sim, existem linhas do Espiritualismo que afirma que a tomada de consciência é eterna, pois o universo e toda a realidade são infinitas, e também que nunca vamos perder a individualidade, e isso são afirmações de iluminados que vivem no mundo celestial.

Se você se anula, acha que não deve se importar consigo mesmo, lembre-se, amar a todos inclui amar a si mesmo, pois fazemos parte do todo, e segundo a Psicologia, adoecemos se não cuidamos e nos importamos com nós mesmos, e os outros podem se aproveitar da gente nessas situações.

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