O Budismo, o Eu (o si mesmo) e o Amor

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

O Budismo ensina que nosso eu muda de uma vida para outra, nos tornamos pessoas com diferenças do que temos na vida atual, mas que a vida é a mesma, somos nós experimentando outra forma de ser.  

Nem tudo muda de uma vida para outra, nós trazemos algumas características dessa vida, nossa tendência ao amor também permanece, e isso é muito importante, pois é isso transforma nosso interior em uma coisa bonita, e também nos deixa mais felizes.

O que aprendemos nessa vida esquecemos na próxima, e os Budas se nascerem no reino humano novamente para ajudar as pessoas, não por uma necessidade de seus egos, eles também esquecem suas vida passadas, e também mudam algumas características, continuam sendo pessoas maravilhosas, mas com algumas diferenças.

Existe um conceito similar no Esoterismo, que nossa alma, que é nossa individualidade, de uma vida para outra troca a personalidade, como trocamos de roupa.

A individualidade continua a mesma, mas na personalidade ocorrem mudanças.

O Budismo ensina que somos apegados ao nosso eu, que é quem somos, e não queremos mudar, deixar de ser nós mesmos, mas no que é mais maravilhoso em nós, na nossa luz, é justamente o amor, ele permanece, e em nossa auto-estima é importante nos gostarmos e valorizarmos essa parte bonita, sem querer, é claro, ser melhor ou pior do que os outros, pois isso já uma coisa do ego, é orgulho.

O Budismo ensina que nós não somos o que pensamos que a gente é, somos muito mais, pois fazemos parte de tudo o que existe, e podemos sentir esse toda através das experiências espirituais.

Nós não somos um eu segundo o Budismo, nós somos esse todo que nos sentimos unificados em certas experiências espirituais, que são chamadas de expansão da consciência, pois nossa consciência expande além de nós mesmos e vai para uma coisa muito maior do que a gente, que é o todo, e nessa experiência se tem muita plenitude.

No nosso trabalho de autoconhecimento e ampliação da consciência nos desapegamos ao Eu, pelo menos nos caráters mais superficiais, nos mais profundos não, que são a tendência ao amor e ao bem, pois continuam conosco.

Quando nos desapegamos de nós mesmos, deixamos de sofrer com varias coisas, como as mudanças que ocorrem conosco, a chegada da velhice, da falta de saúde e etc. pelo menos em parte, e não em tudo, principalmente se fomos traumatizados em algum ponto.

Na medida que nos desapegamos de nós mesmos, vai aumentando nosso amor e a dedicação ao outro, o que não significa que não devemos deixar de amar a nós mesmos ou de nos apreciar, pois o amor nunca é algo negativo ou ruim, nem o direcionado para si mesmo.

O amor nunca é uma coisa do ego, pode ser que nosso amor seja influenciado pelo ego, como o ciúmes, o desejo de ter posse do outro e outros aspectos, mas são coisas diferentes.

O amor é uma coisa diferente do ego, e quando um diminui, aumenta o outro, mas podem coexistir juntos, onde os aspectos de um influencia o outro, como ao mesmo tempo que você ama, deseja ter aquele pessoa só para você, pois tem medo de perde-la.

Se o desejo de posse diminuir, então o amor aumenta, e amor é felicidade, então sempre vale a pena investir nele. 

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