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O Caminho do Budismo Esotérico

A palavra
buda tem dois significados. O primeiro refere-se à essência da mente,
que é e sempre foi a verdadeira natureza de cada ser. O segundo refere-se a
alguém que revelou completamente esta natureza búdica. O ouro dentro do
minério, por exemplo, tem as mesmas qualidades antes e depois de o minério
ser refinado. O processo de refinamento não faz o ouro ficar melhor. Ele
simplesmente remove tudo que não seja ouro do minério, fazendo as qualidades
do ouro ficarem completamente óbvias. O processo análogo de revelar nossa
natureza intrínseca, que é como o ouro, é o que chamamos de alcançar a
iluminação ou estado búdico.
Aqueles que realizaram completamente sua
natureza búddhica exibem duas qualidades especiais. Primeiro, todos os seus
obscurecimentos — obscurecimentos intelectuais, obscurecimentos dos venenos
da mente, e os obscurecimentos do karma e do hábito — foram eliminados.
Segundo, eles revelaram dois tipos de onisciência: realização completa da
natureza verdadeira da realidade, a natureza verdadeira de todos os
fenômenos objeto-sujeito; e o conhecimento completo de todos os detalhes do
passado e do futuro, de todas as causas e condições sem exceção.
O
Buda Shakyamuni ensinou muitos métodos para atingir esta realização e os
deixou como um legado para as gerações futuras de praticantes budistas.
Estes métodos, chamados o Dharma, têm sido mantidos de dois modos. Primeiro,
os ensinamentos das escrituras, comentários e liturgias foram passados de
professor a aluno, de boca a ouvido. Os alunos ouviram aos ensinamentos e os
contemplaram de novo e de novo. Quando tiveram dúvidas ou se sentiram
confusos, eles fizeram perguntas e receberam respostas que removeram essas
dúvidas. Através deste processo, eles desenvolveram um entendimento
compreensivo dos ensinamentos, que existe até hoje como uma tradição vida.
Segundo, meditando sobre o significado dos ensinamentos, os alunos
realizaram a natureza da mente, além do pensamento conceitual. Esta tradição
vibrante de realização foi passada de professor a aluno, deste os tempos do
Buda até o presente. Aqueles que mantiveram os ensinamentos destes modos, em
uma linhagem inquebrantável, são chamados Sangha.
Algumas pessoas
pensam que o budismo é complicado — que há muitos métodos, muitas coisas
para aprender e sobre as quais pensar. É verdade que há muitos métodos. Mas
há razões para isto. Por incontáveis éons, cada um de nós acumulou uma vasta
quantidade de karma e hábitos profundamente enraizados, e nossos
obscurecimentos mentais são muito fortes. Então precisamos de métodos que
sejam extremamente efetivos e rápidos. Os métodos espirituais são como
veículos que podem nos levar do samsara, os ciclos infinitos do sofrimento,
delusão e confusão, para aquilo que está além do samsara — a iluminação:
despertar para a verdade absoluta.
No caso dos veículos mundanos, uma
bicicleta é relativamente simples de montar e de andar, mas não se move
muito rapidamente. Ir a algum lugar de bicicleta pode tomar um longo tempo.
Ao invés disso, podemos usar um carro. Os carros são mais complicados de
fabricar e de usar do que as bicicletas, mas eles se movem muito mais
rapidamente. Ou podemos tomar um avião: os aviões são ainda mais complicados
de manufaturar e operar, mas são muito mais rápidos. De maneira similar, os
métodos espirituais têm níveis diferentes níveis de complexidade.
Basicamente, quanto mais complicado for um método, mais rápidos são os seus
benefícios.
Os métodos budistas variam em complexidade. O Buda
Shakyamuni ensinou os Três Giros da Roda do Dharma. No primeiro, ele ensinou
o Vinaya, que se preocupa primariamente com o desejo; dentro deste corpo de
prática há 21.000 métodos. No segundo giro, ele se dirige principalmente
antídotos para a raiva; estes ensinamentos dos Sutras também contêm 21.000
métodos. No terceiro giro, ele ensinou o Abhidharma, no qual ele se dirige a
ignorância, novamente com 21.000 métodos. Em um quarto giro, ele ensinou
métodos para remover todos os venenos da mente juntos. Dentro desta
categoria, chamada de Budismo Esotérico, ele novamente ofereceu 21.000
métodos.
Assim, o Buda conferiu 84.000 métodos. Alguém pode
perguntar, "Como uma pessoa poderia praticar 84.000 métodos?" Assim como há
diferentes tipos de remédio para diferentes doenças, há 84.000 métodos para
se dirigir aos 84.000 tipos de delusão. Há um método que é efetivo para cada
pessoa, não importa qual seja a condição dessa pessoa.
O Buda ensinou
estes métodos na Índia. Depois eles foram levados ao Tibet e traduzidos para
o tibetano. Cem grandes volumes das palavras faladas pelo Buda, contendo
estas quatro categorias de ensinamento, ainda existem hoje.
As Quatro Nobres Verdades
O Buda ensinou primeiro as Quatro Nobres Verdades,
que começam com a verdade do sofrimento. Como seres presos no samsara,
experienciamos três tipos de sofrimento: o sofrimento sobre sofrimento, o
sofrimento que tudo permeia, e o sofrimento da mudança. Por que os
ensinamentos budistas colocam tanta ênfase no sofrimento? É porque se
entendermos porque o caminho espiritual é necessário, então nós praticaremos
efetivamente. Se não soubermos que estamos doentes, não iremos a um médico.
Mas uma vez tomemos conhecimento de que estamos doentes, veremos que há uma
razão para procurar um bom médico e tomar o remédio do médico.
Para
entender porque sofremos — a Segunda das Quatro Nobres Verdades —, podemos
começar olhando para a grande variação nas experiências das pessoas. Algumas
pessoas são felizes, outras são tristes; algumas desfrutam riquezas, outras
são indigentes. Alguns seres, a quem chamamos bodhisattvas e buddhas, são
espiritualmente avançados ou iluminados, enquanto outros parecem ser
exatamente o oposto. Por que é que alguns são altos e outros são baixos,
alguns são ricos e outros são pobres, alguns são saudáveis e outros são
doentes? Quem toma estas decisões?
Algumas pessoas acham que um deus
grande e poderoso determina quem sofrerá. A visão budista, entretanto, é que
se nosso predicamento fosse causado por um poderoso ser externo, não
teríamos a capacidade de mudá-lo. Mas esse não é o caso. Podemos transformar
nossa situação porque nós mesmos a criamos. Essa transformação produz a
cessação do sofrimento — a Terceira Nobre Verdade — e o processo pelo qual a
transformação acontece é o caminho — a Quarta Nobre Verdade.
Nosso
sofrimento é devido à negatividade de nossa mente, que conduz à fala e ações
prejudiciais. Por que a negatividade surge na mente? Primeiro, apesar de
todos nós, assim como todos os seres nos seis reinos, termos a natureza
búdica, não reconhecemos essa natureza. Segundo, nos agarramos à nossa
percepção dualista da verdade aparente de todos os fenômenos. Apesar de nada
de nossa experiência ser verdadeiro no sentido absoluto — nada é permanente
ou singular no sentido de ser não-composto, ou livre no sentido de não ser
afetado pelas coisas de fora —, nos apegamos a essa experiência como se
fosse real. Isto conduz ao apego e aversão: rejeitamos o que não queremos e
agarramos o que queremos, seguindo o puxar e empurrar da mente com ações
prejudiciais, que produzem karma ruim. E então nós sofremos.
Um modo
para entender este processo é sentar quietamente e permitir que a mente
descanse no momento sem pensar sobre o passado ou futuro. Nesse momento, não
experienciamos sofrimento. Subitamente, porém, podemos perceber algo. Nosso
ato de percepção em si não cria sofrimento. Mas então começamos a perceber
detalhes sobre o objeto — digamos, sua forma e cor, e fazemos um julgamento.
Podemos pensar, "Isto é bonito. Gosto de sua forma e cor". Ou pensamos,
"Isto é terrível. Não posso tolerar esta coisa". Se gostamos do objeto,
pensamos, "Eu preciso disto, eu quero isto, eu preciso ter isto". Ou se não
gostamos dele, pensamos, "Eu não quero isto. Não importa como, eu devo
evitar isto". É isto que causa o problema, porque se gostarmos do que vimos,
sentirmos que precisamos dele, tentarmos consegui-lo e não podermos tê-lo ou
mantê-lo, nós sofremos. Ou se não gostarmos dele mas não pudermos evitá-lo,
nós sofreremos. A raiz de nosso sofrimento — de toda nossa experiência — é a
mente ordinária, que gera ações de corpo e fala.
Como surgem as
experiências variadas dos três reinos inferiores — os reinos do inferno, dos
fantasmas famintos e dos animais — e dos três reinos superiores — os reinos
dos humanos, dos semideuses e dos deuses? Algumas pessoas pensam que o
inferno, por exemplo, não existe; eles sentem que os professores espirituais
usam a noção do inferno como uma tática de pânico. Outros pensam que o
inferno realmente existe em algum lugar. Realmente, de um modo podemos dizer
que ele existe, mas de outro podemos dizer que ele não existe. O que isto
significa?
Nunca encontraremos o inferno cavando profundamente na
terra. Mas se experienciarmos raiva fortemente e agirmos nessa raiva,
ferindo os outros física ou verbalmente, o karma que criamos surgirá
vividamente — assim como um pesadelo — como um reflexo da negatividade de
nossa mente, na forma de calor, frio, tortura e sofrimento insuportáveis.
Isto se tornará nossa experiência de realidade. Ou se o desejo e avareza
motivarem-nos a ferir os outros, nossa experiência surgirá como o reino dos
fantasmas famintos com seu imenso sofrimento de fome e sede. De maneira
similar, atos prejudiciais do corpo e da fala devido à ignorância produzirão
uma experiência do reino animal. A virtude maculada por todos os venenos da
mente produzirá uma experiência do reino humano. As ações virtuosas
misturadas com inveja produzirão uma experiência do reino dos semi-deuses, e
atos virtuosos misturados com orgulho produzem uma experiência do reino dos
deuses mundanos.
Assim, como um reflexo do karma de cada indivíduo,
diferentes experiências e aparências surgem. Todos os seis reinos do samsara
surgem da mente. Por esta razão, todos os 84.000 métodos ensinados pelo Buda
envolvem treinar e domar a mente.
Os três veículos
Nos colocamos
sobre o caminho budista esotérico fazendo um compromisso chamado "tomar
refúgio". Apesar de este voto ter muitas categorias, em essência fazemos um
compromisso de seguir o exemplo do Buda de não prejudicar de corpo, fala a
mente. Seguindo seu exemplo, encontramos proteção. Assim como não ficaremos
doentes se não bebermos veneno, nós não sofreremos se não criarmos
não-virtude ao ferir os outros. Assim, tomar refúgio é uma forma de
autoproteção. Reconhecemos que o sofrimento do samsara é muito forte e que
tudo permeia, assim como uma grande cova em chamas, e surge um desejo
urgente de ir além deste sofrimento. Motivado por este desejo, o praticante
do primeiro veículo do caminho budista, o Hinayana, faz um compromisso de
parar de ferir e, além disso, de meditar e de manter os votos de refúgio.
No segundo veículo, o Mahayana, nossa motivação não é apenas a de nós
mesmos escaparmos da imensidão do sofrimento samsárico, mas sim, através de
nossa prática, de liberarmos todos os outros seres do sofrimento. Começamos
desenvolvendo esta motivação reconhecendo que cada um de nós nasceu
incontáveis vezes. Através da sucessão infinita de nossas vidas,
estabelecemos conexões com todos os seres sencientes. O Buda ensinou que não
há um único ser — nem mesmo o menor inseto — que não tenha sido nossa mãe,
não apenas uma vez, mas muitas vezes. Todos os seres sencientes que estão
sofrendo agora foram tão bondosos para nós quanto nossos pais têm sido nesta
vida.
Sua bondade começou com o presente de nosso corpo. Ninguém pode
comprar um corpo humano, nem mesmo por cem bilhões de dólares. Acima de
tudo, nossos pais salvaram nossa vida de novo e de novo. Se tivéssemos
nascidos e ter sido abandonados, nós teríamos morrido. Nossos pais nos
assistiram e nos protegeram para terem certeza de que não comeríamos ou
beberíamos qualquer coisa prejudicial, que andássemos no meio da rua ou que
caíssemos nas escadas. Hoje, se alguém nos salvasse de um incêndio ou
afogamento, pensaríamos, "Que bondosa! Esta pessoa salvou minha vida!"
Porém, quantas vezes nossos pais fizeram isso?
Além disso, nossos
pais foram nossos primeiros professores. Passo a passo, eles nos ajudaram a
andar, seguram nossa mão, nos apoiaram. Palavra por palavra, eles nos
ensinaram a falar. Ainda mais, através de métodos pacíficos ou irados, eles
se certificaram de que fôssemos à escola todo dia. Porque eles não nos
abandonaram, nós continuamos nossa educação e agora temos algum conhecimento
e experiência.
Nossos pais também têm nos servido de muitos modos.
Pense no custo de contratar alguém para limpar sua casa por uma tarde —
quanto você pagaria para os seus pais pelos muitos anos em que eles limparam
a sua casa? Ou pelos muitos anos em que eles deram banho em seu corpo,
lavaram suas roupas e cozinharam para você?
Cada ser nos mostrou sua
bondade. Porém, devido à nossa delusão e confusão, todos nós esquecemos
disto. Não reconhecemos um ao outro. Então percebemos e evitamos alguém como
nosso inimigo, apesar de o Buda ter ensinado que até mesmo os inimigos foram
nossos bondosos pais.
Esta contemplação nos faz perceber que não é
suficiente dizer, "Eu devo escapar do sofrimento". Os praticantes Mahayana
reconhecem o sofrimento samsárico e a identidade daqueles que sofrem, e
fazem o voto de recompensar sua imensurável bondade. Com esta motivação
altruísta, eles estudam, treinam e meditam a fim de adquirir a capacidade de
liberar todos os seres dos ciclos de sofrimento. Além do voto Hinayana de
não causar mal, o Mahayana inclui o compromisso de tomar o serviço abnegado
para o benefício de todos os seres. Os praticantes fazem o voto de manter
este compromisso não apenas nesta vida, mas até que o samsara esteja vazio.
O terceiro veículo sobre o caminho budista é o Budismo Esotérico, o
Vajrayana. Vajra significa o que é incortável, indestrutível,
verdadeiro, inquebrável, inamovível e imparável. O que tem essas qualidade?
Apenas a verdade absoluta.
Ordinariamente, nos agarramos a uma
percepção de "eu", "mim", "meu" — a totalidade do corpo, fala e mente — como
se fosse absolutamente verdadeira — permanente, singular e livre. Mas a que
realmente estamos nos agarrando? Se pensarmos sobre o nosso corpo,
perceberemos que ele não é permanente. Em um momento, ele não existia; agora
ele existe. Uma vez fomos crianças, agora somos totalmente crescidos. Em
certo ponto nos tornaremos velhos, doentes e morreremos. Este corpo será
cremado ou enterrado e se transformará em cinzas ou poeira. Ele desaparecerá
— é impermanente. Além disso, nosso corpo não é singular — ele tem muitos
componentes — ossos, carne, sangue, tendões. Finalmente, o corpo não é livre
de influências externas. Ele pode ser destruído pela água, pelo fogo e pela
terra; ele pode ser facilmente destruído. Mesmo assim, nos agarramos a ele
como se fosse permanente, singular, livre e, portanto, verdadeiro.
À
noite, quando dormimos, experienciamos um corpo que é inteiramente diferente
daquele corpo diurno. Quando sonhamos, experienciamos um corpo, fala, mente
e ambiente — o céu acima, a terra abaixo, todos os elementos. Após a morte,
novamente temos um corpo, uma fala e uma mente no bardo, o estado
intermediário entre a morte e o nosso próximo renascimento. Então nascemos
um uma nova forma corporal. Por quê? Apesar de o corpo físico ser
substancial, a mente é insubstancial. Aquilo que é insubstancial nunca
nasceu e nunca morrerá. É apenas a concha do corpo que muda, sua forma é um
reflexo dos venenos predominantes da mente e da virtude ou não-virtude que
criamos.
Deste modo, sempre temos uma experiência de um corpo. Até
mesmo na iluminação há o "corpo de sabedoria", que contém todas as
qualidades iluminadas e fala e mente de sabedoria, além da medida ordinária,
além do conceito.
Em suma, se examinarmos o que surge incessantemente
nestas diferentes formas, descobriremos que não há qualquer coisa permanente
que possamos chamar corpo. Nada há realmente lá. Ao mesmo tempo, não podemos
negar nossa experiência. A verdadeira natureza do corpo está além do
conceito, além dos quatro extremos do "é" e "não é", ambos e nenhum. A
natureza da fala e da mente também está além dos conceitos. Aquilo que está
além dos extremos é chamado a "verdade absoluta". Nossa percepção corrente
da realidade — tudo que vemos, ouvimos e sentimos — é chamado a "verdade
relativa". Porém a verdade relativa e a verdade absoluta não estão
separadas. Aquilo que surge como aparência é a verdade relativa, e a
natureza de toda aparência é a verdade absoluta. Esta natureza é chamada
vajra. Yana refere-se aos métodos pelos quais revelamos esta
natureza. Este é o significado do Budismo Esotérico, o Vajrayana.
Há dois modos de olhar nossa experiência. De acordo com a tradição do
sutra, o samsara é terrível e cheio de sofrimento. Na tradição do Budismo
Esotérico, a verdadeira natureza de toda experiência é entendida como sendo
pureza intrínseca; o problema é que não reconhecemos esta pureza, ou nosso
reconhecimento é apenas passageiro. Para facilitar e manter nosso
reconhecimento da natureza pura do corpo, de toda forma, praticamos a
visualização. Para realizar e manter nosso reconhecimento na natureza pura
da fala e do som, recitamos o mantra. A essência de nosso compromisso no
caminho Vajrayana é reconhecer em todos os momentos a natureza pura de toda
aparência — os elementos externos, nossos próprios agregados e consciência.
Como o fundamento de nossa experiência são as duas verdades — as
verdades absoluta e relativa —, o caminho de prática do Vajrayana envolve as
duas acumulações de mérito. O uso com esforço do corpo, fala e mente juntos
constitui a acumulação de mérito. O reconhecimento simultâneo da verdade
absoluta, a natureza verdadeira da mente além dos extremos, constitui a
acumulação de mérito da sabedoria. Estes dois tipos de mérito são como as
asas de um pássaro. Ambas são necessárias para voar. Na iluminação,
atinge-se pelo próprio benefício a realização do dharmakaya, a
verdade absoluta, a revelação total das qualidades da mente iluminada; e
para o benefício dos outros, atinge-se a realização do rupakaya, ou
kaya da forma. Isto inclui a forma pura do sambhogakaya, percebido
pelos bodhisattvas do décimo nível, e a manifestação nirmanakaya para
o benefício dos seres ordinários.
Apesar de haver muitos detalhes
para cada um dos caminhos de prática, esta breve visão geral oferece a
essência de cada abordagem dentro dos três veículos budistas.
Este livreto foi produzido a
partir da transcrição de um ensinamento dado por Chagdud Tulku Rinpoche e
traduzido por Lisa Leghorn em Bangkok, Tailândia, em novembro de 1993.
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