O Caminho dos Yidams – Autoconhecimento e Iluminação

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

O Yidam é uma divindade do Budismo Esotérico, são apresentadas em mandalas usadas para fazer meditações chamadas Sadhanas.

A pratica com os Yidams nos permitem atingirmos a iluminação.

As divindades das Sadhanas é para termos um vinculo com elas pelo nosso coração, que são nossos bons e verdadeiros sentimentos, são nosso contato com o que é elevado, e com o que vamos conseguir o Nirvana no Budismo Esotérico, claro que ela não é único recurso, existem outros, mas é importante valorizar todos.

A pratica com o Yidam é um meio rápida para atingir a iluminação, mas requer algumas habilidades, que são foco, imaginação, sabedoria e compaixão, e mesmo que não tenhamos muito desenvolvidas essas qualidades, a pratica da Sadhana as desenvolve.

Na pratica nos imaginamos como os Yidams que aparecem nas Mandalas, como nós sendo eles, nos vermos como um ser iluminado, e a partir disso começamos a exterminar nossas ilusões, já que atingir o Nirvana é o despertar.

Nós vendo como Budas podemos entender nossa natureza de Buda, pois temos ela dentro de nós.

Buda significa iluminado, e os Yidams são assim.

Com a pratica do Yidam, usamos os mantras em língua sânscrita, e então visualizamos nossa consciência surgindo como uma silaba semente, assim nos desapegamos de nosso próprio ego. 

O autoconhecimento traz o desapego do ego progressivamente, cada vez mais e mais.

O Yidam é o foco da pratica pessoal, e um mestre ajuda o aprendiz a escolher a Sadhana com a divindade que ele mais necessita no momento.

O mestre também pode ajudar o aprendiz a se concentrar em um obstáculo que ele está enfrentando no momento, e assim transformá-lo, se libertar dele.

Cada pessoa é única e a natureza única de cada Yidam é mais adequado para cada aluno.

A pratica com da divindade Tara Verde, ela pode ser escolhida para uma pessoa, pois ela tem uma natureza ativa e desperta a sabedoria, compaixão, iluminação, cura e purifica karmas ruins.

As representações simbólicas das divindades nas mandalas ocorrem com elas fazendo os Mudras, que são gestos simbólicos com as mãos, e com itens.

Os Yidams tem três corpos, que são os:

1-Dharmakaya - o corpo da verdade.

2-Sambogakaya - o corpo do prazer.

3-Nirmanakaya - o corpo da forma.

Os corpos representam compreensões dentro de categorias, vejam:

1-Dharmakaya – é a mente iluminada.

2-Sambogakaya – é o desfrute de bênçãos.

3-Nirmanakaya – é a forma como um Buda se comunica com seres não iluminados.

Os Yidams pessoas nos beneficiam ao nos apresentarmos o Nirmanakaya.

Para escolhermos um Yidam pessoa podemos contar com a ajuda de um mestre, ou nos sentirmos atraídos por uma deidade em particular.

A pratica com as divindades nas mandalas, entendendo que elas são seres iluminados, são seres que eliminaram características negativas em si mesmos, que são características que prendem os seres ao Samsara, que é a roda de renascimentos e mortes, da qual visamos nos libertar, ou só voltar a elas para ajudar os seres que nelas vivem, praticando a compaixão.

A pratica com a deidade é como um cirurgião que retira nossas características negativas.

Existem divindades belas e lindas, e deidades coléricas que são mal interpretadas pelas pessoas que não conhecem o Budismo Esotérico, que são seres representados em formas parecidas com demônios, mas não o são. Eles se apresentam dessa forma nas mandalas para praticas intensas que nos libertam de nossos defeitos pessoais, então não á mal algum nisso, pois elas nos levam ao bem, ao sermos mais virtuosos.

O Simbolismo de uma divindade colérica é intenso na meditação.

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