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O Desapego dos Conceitos
Formados Por: Ryath (Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)
O Budismo através de suas praticas visa nos levar
a Vacuidade, que nos depreendermos de julgamentos e noções da realidade que
temos, para assim podermos enxergar as coisas tal como elas são. O reverendo Genshô nos ensina que enquanto a
mente estivermos agarrada a conceitos, julgamentos, preceitos,
interpretações, inquietações, ansiedades e etc. você está viajando, está em
um sonho, não está na realidade. As praticas do Nobre Caminho Óctuplo nos dão
insights para vermos a realidade assim como ela é, então essas praticas nos
depreendem de nossa noção do que é verdadeiro, para assim chegar à
verdadeira compreensão. Nós precisamos nos desapegar dos ângulos que
temos de nossa visão, para assim enxergar todos os ângulos. Se você se agarrar a um ângulo da realidade, não
vai enxergar os outros. Não estar agarrado a um ângulo é liberdade e paz. Para ver o todo, você não pode ficar preso a uma
só visão. Quando você está agarrado a uma só visão, você
não vê as outras. O fanatismo religioso, assim como outros tipos de
fanatismos também a pessoa se agarra a um ângulo de visão de forma
totalmente radial, não vendo as outras. Para o fanático religioso a sua visão é a
verdadeira e o mundo está errado, por isso o Budismo é bem visto pelas
pessoas, pois por ela ter essa flexibilidade de visões, não vai contra as
outras crenças, e na Umbanda ocorre algo parecido, pois essa religião
afro-brasileira prega a humildade, e é proibido dela se ver melhor do que
qualquer outra crença. O fanático também não vê seu ponto de vista como
um ponto de vista, mas sim como verdade absoluta inquestionável, e na
maioria das vezes está preparado para fazer um combate verbal a quem pensa
diferente, às vezes indo para o nível físico também. Hoje em dia nas redes sociais podemos ver a
intolerância que as pessoas tem com quem pensa diferente, cada pessoa tem o
seu ponto de vista e não aceita o dos outros. O Budismo não tem a pretensão de explicar pontos
de vista, ele não entra nessa questão, ele apenas nos ensina a nos
desapegarmos de nossa visão, para olharmos o todo. Podemos entender que os pensadores da humanidade
criaram pensamentos brilhantes, e não e o Budismo não entra nas questões se
são certos ou errados, mas sim que são extraordinários, geniais, mas não se
agarre a um ponto de vista, pratique para conseguir enxergar o todo. O Budismo tem textos com conceitos de realidade,
que são geniais também, e podem ser frutos de ver o todo, e outras religiões
também fazem isso, e os religiosos aceita sua visões, mas o importante
praticar, pois assim se chega a verdade, e os Budas também tem seus pontos
de vista, eles também são frutos de sua educações e influencias que recebem
na vida. Apesar do Budismo ter seu ponto de vista, ele não
nos ensina a apegarmos a ele, mas sim a praticar, o importante é meditar,
fazer o bem, não fazer o mal, estar centrado no que se está fazendo, e assim
os budistas não entram em conflitos com outras crenças, nem com o Hinduísmo,
que o Buda teve discordâncias dele. O que importa não é a opinião das pessoas sobre
tal assunto, mas sim que elas sejam felizes, e isso se consegue com a
prática. O seu ponto de vista é fruto do seu ego, e a sua
felicidade fruto de sua essência, e isso que é realmente bom. O importante não é ter razão, mas ser feliz. Querer ter razão em uma discussão, ganhar o
debate, é fruto do ego, ao ponto que estar desapegado disso é fruto de nossa
essência.
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