O Desejo, a Raiva e o Budismo Esotérico

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Lama Michel Rinpoche, reencarnação reconhecida pelo Budismo Tibetano, nos ensina que não tem problema ter desejos ou raiva.

A raiva geralmente nos leva a querer destruir o que nos causa insatisfação ou sofrimento, então é importante direcioná-la, não para fazer o mal a alguém ou alguma coisa, mas direcioná-la ao nosso apego, ignorância, desamor e etc. É como ensina Dalai Lama:

“-Quem são nossos inimigos?”

R: “Nós, a nós mesmos, nossa ignorância, apego, desamor e etc.”

É como ensina aquela famosa frase budista

“Quem vence a si mesmo é um herói melhor do que quem enfrenta milhares de inimigos.”

Lama Michel também ensina que o desejo é algo muito bom, mas desde que direcionado para o lado certo, como querer a felicidade permanente, atingir o Nirvana e transformar a vida em algo maravilhoso.

Devido a más traduções do sânscrito e outras línguas, os escritos nos levam a crer que todo desejo ou raiva não devem ser praticados, mas podem sim, desde que eles não nos leve ao sofrimento, mas sim a coisas boas para nós e os outros.

É importante querermos coisas boas para nós e para os outros, isso é amor, por nós mesmos e para os outros.

A auto-estima é algo importante, assim como a bondade.

Desejar o bem ao outro é altruísmo, e desejar para si mesmo é auto-estima, são coisas construtivas que só fazem o bem.

Pessoas ruins não gostam de amor, nem para si mesmo e nem para o outro, mas podem se transformar, mudar.

Só pessoas boas desejam a iluminação, não todas.

Pessoas ruins nenhuma deseja atingir o Nirvana.

Ser construtivo consigo e mesmo e com os outros é sabedoria e amor.

O treinamento do Budismo Esotérico, o Vajrayana, nos ensina com as meditações das divindades coléricas ou iradas, a redirecionarmos a nossa raiva para algo positivo.

O pensamento do Vajrayana ensina a deixarmos a raiva fluir, mas na direção correta, porém Lama Michel alerta que é perigoso, pois ao deixar escoar a raiva, podemos deixar ela ir na direção do que sempre foi, mas não, é para ela ir para outro lugar, um lugar construtivo.

As deidades coléricas tem uma aparência irada e violenta, nas mandalas, mas elas não são assim, só são representadas dessa forma para transformarmos mudarmos nossas emoções negativas.

Para praticar a meditação com as mandalas das deidades, e fazer todo o ritual meditativo do Vajrayana precisa ter três requisitos, que é o amor próprio, aos outros e ter uma correta visão da realidade, segundo Lama Michel.

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