O Ego Dentro do Budismo – Confrontando Ele e o Vencendo

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

O ego no Budismo é normalmente visto como algo negativo, mas o caminho do autoconhecimento precisamos nos enxergar, pois só a consciência nos transforma.

Então se estivermos agindo com o ego dentro da religião budista, o caminho para vencê-lo é reconhece-lo.

Reconhecer o próprio ego deixa algumas pessoas chocadas, elas não percebem o bem que estão fazendo a si mesmas, o equilíbrio e a simplicidade que estão conquistando.

Na origem do Budismo Terra Pura, seu fundador, Shinran, observou que as práticas budistas estavam fortalecendo o ego de quem os praticava, fazendo com que os monges e alunos se envaidecendo ou tivessem orgulho do que faziam.  

Esse fato levou Shinran a abandonar essas práticas e tentar um outra abordagem sem elas.

As práticas de meditação Zen e Tibetanas são muito boas, e tem levado muitas pessoas ao Nirvana, porém não acredito que devemos abandonar esses veículos preciosos, mas sim reconhecer o nosso próprio ego, e quando agimos com ele, pois é isso que vai nos trazer a transformação.

O orgulho e a vaidade fazem parte do reino do Samsara, e até mesmo é possível que pessoas iluminadas os sintam, não existe motivo para nos envergonharmos em senti-los, o que não podemos é os cultivarmos.

Se estamos cegos ao orgulho e a vaidade não os combatemos, mas continuamos com esses sentimentos, porém se começarmos a nos conscientizar, ai então podemos fazer algo a respeito.

É comum que as pessoas se sintam orgulhosas e vaidosas de suas religiões, e isso traz a sensação muitas vezes de superioridade, que sua crença é melhor que as outras, quando na verdade tudo o que estimula o ego é uma ilusão.

Uma das soluções que podemos dar para o orgulho e a vaidade religiosa, é justamente não acharmos que nossa crença espiritual é superior.

A superioridade é a arrogância, e também leva ao fanatismo, as discussões querendo demonstrar que sua religião é superior, que é melhor, e tudo isso levam a estados mentais e emocionais tóxicos. É como diz aquele famoso psiquiatra, você quer ser feliz ou ter razão?

É muito importante abandonarmos as discussões, não nos importarmos em perder um debate, termos razão. Isso pode ajudar muito, e muitas pessoas são desrespeitosas com os outros nessas situações.

Existem pesquisas religiosas feitas pela ciência que demonstram resultados de diversas crenças, e existem por parte de crenças dominantes o fato de ocultarem suas semelhanças com outras religiões, pois não querem perder fiéis para outras formas de fé, mantendo o poder, hegemonia e o lucro.

As vezes quando aprendo sobre o Budismo, parece que estou aprendendo sobre Espiritismo e Umbanda por causa das semelhanças, coisas que religiões dominantes manipularam e ocultaram para não parecerem iguais.

Em outros países o Budismo se unifica com outras crenças, mas no Brasil ocorre um pensamento em divisório, ai então fica mais propenso ao estimulo do ego, isso no sentido dos budistas pensarem: minha crença é única e verdadeira, e a dos outros é falsa e ruim.

Outros pensamentos que também ocorrem: minha religião leva ao Nirvana, e as outras não. A iluminação é muito boa, então minha crença é melhor.

Estimular pensamentos assim levam ao estimulo e a reforçarmos o ego, e a intenção não é essa, mas algo bom podemos extrair disso, que é enxergarmos o nosso orgulho e vaidade.

Não é ruim enxergar, o ruim é agira assim, ver é maravilho e nos traz grandes recompensas.

Outros motivos que levam ao estimulo do ego no Budismo é pensarmos em queremos ser mais elevados que os outros, melhores na prática, quando não devemos estimular esses pensamentos jamais, somos todos irmãos, e a competitividade é péssima, mas isso não ocorre somente no Budismo, mas nas mais diversas religiões.

Aceitar os outros tem outros pontos de vista é sabedoria, não lutar contra eles também.

Para ver as pesquisas cientificas que mostram que várias crenças são verdadeiras clique em ciência e religião, logo nos links do final deste texto.

Não nos importarmos em sermos melhores, termos as melhores crenças, isso é uma base para sermos mais simples e humildes, o que não quer dizer que não temos que nos amar, pois o amor nunca é ego, pois superioridade nada tem haver com as coisas do coração, mas temos que nos valorizar sem fazermos qualquer comparação, sem queremos estar a frente dos outros.

Uma forma de nos valorizarmos, sem o ego, é valorizarmos o outro, admirarmos, quando perdemos essa característica, é porque estamos agindo com o orgulho e a vaidade.

Buscar cultura valores de simplicidade e humildade ao invés de competição também é uma boa solução.

Mesmo tendo ideias de humildade em algum momento podemos estimular o ego em nossa religião, e o melhor a fazer é reconhecer e assumir, afinal de contas não somos perfeitos, mas praticando o bem e as atitudes virtuosas, isso é sinal que temos boas intenções, e isso é muito bom.

Não sejam severos ao se julgarem, se desqualificando, afinal a vida é um eterno aprendizado, e estamos aqui para aprender.

Namastê,

Muito sucesso em praticar o que foi ensinado aqui.

Ninguém é perfeito, não se cobre isso ou dos outros.

O que foi escrito aqui serve para todas as religiões, não somente o Budismo, então seja qual for a nossa orientação espiritual, é valioso pensar a respeito deste texto.

É como diz Dalai Lama: Quem é nosso pior inimigo?

R: Eu mesmo.

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