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O Mahamudra na Escola Kagyu do
Budismo Esotérico Por: Ryath (Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)
Na atividade mental convencional, das pessoas
comuns do mundo humano, não existe uma distinção entre as aparências da
clareza e as próprias aparências. Na natureza mais profunda da mente já é
diferente, onde existe a Vacuidade, ou seja, a percepção e o sentimento da
integração do ser humano com tudo o que existe. Nessa abordagem da Vacuidade existe uma
inseparabilidade com a criação de aparências, aparência, consciência e a
Vacuidade. Para a escola Kagyu a Vacuidade é um estado além
de conceitos e palavras. A integração é para a escola Kagyu um estado fora
da dualidade, uma vez que a própria experiência mostre que tudo é uma coisas
só, tudo está unido e integrado. Nessa visão nada existe separado de tudo. O Novo Karmapa A atividade mental convencional é a
não-conceitualidade, o saber e a geração de clareza. 1- A não-conceitualidade é
não criar conceitos, mas ver as coisas como elas são. O conceito é uma criação da mente, é uma
avaliação, uma classificação que fazemos do que recebemos pelos nossos
sentidos. Um exemplo de afirmações conceitualizadas: a) isso é assim b) funciona desse jeito Classificamos a realidade, assim não mantemos a
mente pura para enxergar as coisas como são. 2- O saber é a consciência de
estar desperto. 3- A geração de clareza é a
criação de aparências. A natureza da mente é a Vacuidade desprovida de
dualidade, onde a aparência e a Vacuidade são uma coisa só, a criação da
clareza e o saber da vacuidade também. Na Vacuidade não existe uma visão de
auto-vacuidade, pois na Vacuidade não pode ser conceituada, ela não tem
forma, é algo interno. Na meditação do Mahamudra da escola Kagyu nos
mantemos com a presença mental e vigilância, e no momento da geração de
clareza, saber e sem qualquer raciocínio que forme um conceito, se atinge um
estado de meditação sem expectativas ou preocupações. |