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O que é Elevado para o Budismo Por: Ricardo Chioro - Riath (Inspirado e Intuído pelos Mestres Ascensos) Para o Budismo Esotérico uma consciência elevada
é energeticamente sutil, isso é uma característica da espiritualidade. No entanto o Budismo ensina que existem três
venenos para a mente mais densa: a ignorância, raiva e apego. O sutil é elevado e o denso é negativo. Toda pessoa tem o que se trabalhar internamente,
o que não significa que não tenha uma grande elevação, até mesmo Buda tinha
o que aprender, ele mesmo informava sobre isso. Bel Cesar afirma que esses três venenos existem
porque acreditamos que as coisas são permanentes e existem por si sós. Na realidade tudo está interligado e dependemos
uns dos outros, esse é um ponto dos ensinos budistas, assim como tudo muda. Na verdade se pensarmos racionalmente podemos
chegar a conclusão da mudança e da impermanencia. Para o Budismo saber isso é incomodo, mas é
sabedoria também. Como método de aprendizagem o Budismo ensina a
enfrentarmos esses fatos para nos depreendermos deles, e assim parar com que
tragam sofrimentos. Apego não é ter que desistir do que estamos
ligados, do que nos faz bem como um relacionamento, amor, afetividade,
humor, alegria, pessoas que gostamos. Quem não se liga as pessoas são os egoístas que
só pensam em si mesmos, eles tem amizades, mas as vêem como vantagens, assim
não existe um elo emocional, por isso justamente são muitos sozinhos por
dentro, não dividem afeto e nem gostam dele. O caminho do desapego não é ter que se livrar
dessas coisas que nos fazem bem e que são luz, mas sermos plenos nos trona
pessoas fortes, com mais capacidade de agüentar as dores, as separações,
sofrimentos e etc. No desapego não temos que nos livrar de afetos,
amor, alegria, pessoas que gostamos, mas nos torna forte quando as perdemos. Mas os iluminados tem um afeto e amor muito
grandes, eles dão a vida pelos outros se tiverem que fazer isso, são amigos
maravilhosos. Isso é uma mente sutil. O Budismo chama de mente todo o aparelho
psicológico, eu já prefiro separar o que é mental do que é emocional, essas
duas faculdades dos seres humanos é que são juntas o aparelho psicológico. Mas é só uma linguagem, as vezes em textos
budistas uso o termo mente para abordar todo nosso aparelho psicológico,
então pode confundir um pouco para quem segue os nossos escritos. Tudo está interligado, uma consciência que se
busca no Budismo é percebemos que tudo depende de tudo, e estamos ligados a
tudo, não existimos separados de nada. Quem atinge esse tipo de percepção se iluminou e
passa a raciocinar não mais individualmente, mas sim coletivamente, é tudo
fruto de uma mudança para melhor, com uma felicidade gigantesca. A ausência da percepção que sofremos com dores
mentais e emocionais existe porque vivemos cheios de tensão e expectativas
ensina Bel Cesar. A tensão e expectativa deixam a mente inquieta. Já o desapego nos liberta da inquietude, para o
Budismo assim como o Taoísmo é muito importante e quietude, as praticas de
meditação ajudam a isso. Não nos depreendemos do que nos faz bem, mas sim
do que nos faz mal. Essa foi uma das primeiras lições que aprendi com meu
mestre. As pessoas egoístas são muito presas ao que faz
mal a elas, e não tem laços profundos de amizade, nem gostam de amor. Isso
não os faz serem desapegados, mas existem quem pensa que sim, mas isso é
falta de consciência, de espiritualidade. Existem pessoas que convenientemente acham que a
falta de amor e afeto são coisas elevadas, mas não é, é falta de
consciência, é se enganar. Ter ligações positivas com os outros é essencial,
assim como nos doarmos e fazermos o bem. O caminho não nos leva à soberba, mas sim a
consciência da necessidade que temos dos outros. Precisamos dos outros para sermos felizes, e
ajudá-los é uma coisa gostosa. Esse pensamento é muito sutil e bom. Mas como o mundo atualmente é cheio de pessoas
egoístas, muito mais do que as altruístas, isso colabora para várias
interpretações erradas dos ensinamentos positivos. Não devemos nos julgar melhores que egoístas, não
devemos nos preocupar com qualquer tipo de comparação com os outros, nem
melhores, piores ou iguais, tudo isso é orgulho, vaidade e leva a
arrogância. Devemos nos valorizar sem fazer comparações, sem
nos importarmos com qualquer tipo classificação. Não somente valorizarmos a nós mesmos, mas também
aos outros. Quando a pessoa atinge o desprendimento de sua
vaidade, e tem bondade, ai sim pode valorizar ou admirar os outros. Quando estamos preocupados com classificações ou
superioridade perante os outros, ai então não nos importamos ou admiramos os
outros. Exatamente por isso são muito sozinhas as pessoas
egoístas, mesmo que tenham muitos amigos.
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