O que é o Ciúme de Acordo com o Budismo e a Psicologia

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Reverendo Genshô ensina que por trás dos ciúmes existe o apego e o desejo de posse sobre o outro.

O sentimento de posse sobre o outro é uma ilusão, pois cada um tem seu livre arbítrio e não temos o direito o domínio sobre as pessoas.

Sentir ciúmes não significa que a pessoa seja egoísta, pessoas altruístas e até mesmo um Buda pode sentir ciúmes, isso porque um iluminado não é alguém perfeito.

É interessante que muitas vezes o ciúmes não acompanha o amor, porque pessoas egoístas não gostam desse sentimento bom e elevado, elas tem apenas posse e apego sobre o outro.

Os relacionamentos das pessoas egoístas não são baseados em amor, mas sim em um vazio emocional e coisas que preencham o ego, como posse, domínio e controle.

Em pessoas altruístas e egoístas também, muitas vezes o ciúme está ligado ao medo de perder o outro, então tentamos nos agarrar e ter controle para não o perdermos. Nesse caso para a pessoa altruísta o controle não é para satisfazer o ego, mas é uma tentativa de não perder o outro.

O ciúme de acordo com a Psicologia também pode existir pelo desejo de trair inconsciente, e um mecanismo de defesa da mente descoberto por Freud, que é a projeção, projetamos esse nosso desejo como o outro o tendo, então sentimos que o nosso parceiro romântico vai sair com outras pessoas, quando na verdade esse é uma vontade nossa, e não dele, e entender isso deve ser mais confortador, pois podemos controlar a nós mesmos, mas aos outros não.

A mente que tem apego e controle sobre o outro, é uma mente que é muito sofredora, como ensina Genshô, então é importantíssimo nos trabalharmos internamente para não projetar nossos problemas, como o medo da perda, a insegurança, o desejo de não perder e etc. em cima do outro, pois podemos jogar um peso muito grande em suas costas, quando na verdade o problema é nosso.

Trabalhando o autoconhecimento, tentando não ter poder e controle, sabendo que isso é errado, adquirir confiança em si e no relacionamento, tudo isso deve ser trabalhado, e para isso temos que enxergar o que realmente estamos fazendo e como somos de verdade, pois é inconsciente o que fazemos pelo ciúmes, e muitas vezes até mesmo o ciúme não é percebido.

Quando ganhamos consciência nós mudamos sobre o que enxergamos, e isso é muito bom, pois nos aproxima da iluminação.

Não devemos jamais nos distanciar do amor, do que sentimos de agradável sobre o outro, mas apenas buscar não ter posse e controle sobre os outros.

É um estado elevado não nos preocuparmos com ciúmes e posse sobre o outro, e podemos conseguir isso, conseguir um relacionamento bom, sem perder qualquer sentimento positivo que o outro nos desperte, pois é isso que nos torna mais felizes.

Sempre trabalhem o autoconhecimento, é um trabalho para a vida todo, e o amor sempre traz felicidade, seja um iluminado que se importe muito com os outros, ou um par romântico, devemos buscar essas duas coisas, pois elas melhoram a vida demais.

Um relacionamento é sempre uma oportunidade de melhorarmos enquanto indivíduos, de nos conhecermos e trabalharmos, de nós tornamos melhores.

A Psicologia ensina que nos vemos nos relacionado com os outros, pois a convivência manifestamos nossas características, como o ciúme, por exemplo, ou a posse sobre o outro.

É sempre importante olharmos para dentro, sem nenhuma intenção de controlarmos o que vamos ver, nos deixando livres para ver o ciúme, a posse e outras características.

Nos trabalhando internamente podemos ter paz no relacionamento, perdendo o medo da perda. Assim nos libertamos de todo o sofrimento. 

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