O que é o Ego para o Budismo

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Nos textos e livros budistas o ego é sempre visto como algo depreciativo, algo que não é bem visto, mas dificilmente é explicado, então ele é criticado, mas sem sabermos direito o porque.

Cada corrente de Psicologia adiciona uma compreensão ou descoberta sobre o que o ego é, então existem muitas explicações dentro do campo dessa ciência da mente humana.

O ego é explicado também como vaidade, orgulho, arrogância e inflado, e é assim que quase sempre retratei ele.

Para o Budismo o ego é uma ilusão, e essa visão é a mesma de Jung, o criador da Psicologia Analítica.

O Budismo explica o ego como sendo um apego a si mesmo, e também a ignorância, além desse aspecto da personalidade tem que ser mudado para desenvolvermos amor, compaixão e sermos altruístas, objetivos esses dos ensinamentos budistas.

Porém o ego não é algo ruim, pois é um aspecto que temos que trabalhar para desenvolvermos autoconhecimento, e sem ele não conseguiríamos isso.

Ter ego não é a mesma coisa do que ser egoísta, pois o egoísta só pensa em si mesmo e e só vê seu lado da história, dificilmente se importando com os outros, mas somente consigo mesmo.

O ego não é destruído com a conquista da iluminação, mas ganhamos um grande desprendimento dele, mesmo ele continuando a existir.

O ego tem em suas características uma visão do Eu, mas não é uma visão real, é a forma como nos apresentamos ao mundo, como nós nos vemos e a sociedade nos vê, é uma imagem, não é o que somos de verdade, só resgatamos o conhecimento verdadeiro sobre o que somos com o autoconhecimento.

Quando renascemos ou reencarnamos, esquecemos de todos os aprendizados que tivemos em vidas anteriores, então esquecemos o que sabíamos sobre nós mesmos, então só acaba nos restando essa visão ilusória de nós mesmos, mas que se acaba quando vamos nos conscientizando sobre como somos de verdade.

O nosso avanço em direção a iluminação não perdemos quando renascemos ou reencarnamos, mas sim perdemos o conhecimento aprendido.

A evolução não acompanha necessariamente o conhecimento, mas sim a tendência ao amor, a compaixão, a bondade e a felicidade.

A ignorância que o Budismo explica é sobre a verdadeira natureza nossa e das pessoas, e leva a conhecimentos errados sobre como é o ser humano.

O Budismo ensina que para atingirmos a iluminação temos que nos desapegar de nós mesmos, de nosso eu ilusório.

Esse desapego é somente de coisas que nos impedem de vivermos realmente a felicidade constante, não inclui o desprendimento de coisas boas como o amor, a compaixão, a bondade e a felicidade, que são coisas da luz, reais, só inclui do que não é bom e acaba trazendo karmas ruins e de aspectos negativos da personalidade, não dos bons.

Trabalhando a transformação nos depreendemos do que é ruim, e aumentamos o que é bom, é esse tipo de mudança positiva que ocorre com a auto-descoberta.

Namaste

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