O que são Ego, Id e Super Ego

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

No Espiritualismo muitas pessoas acham que devemos destruir, eliminar o ego, enquanto na Psicologia nos passa uma idéia de que é impossível viver sem o ego.

O ego é o que você pensa de si mesmo, o que imagina que tu é.

Sendo assim essa identidade que achamos que somos tem uma história pessoal, um nome e uma personalidade especifica, que não engloba tudo que somos, mas engloba memórias, emoções, crenças e sensações.

Então essa identidade que achamos que temos tem um local de origem, dons e experiências de vida.

Apesar do ego não ser quem somos completamente, ele diz muito a nosso respeito.

Mas se o ego não é tudo que somos, como vamos saber mais sobre o que somos?

R: Desenvolvendo o autoconhecimento vamos resgatando o conhecimento do que somos de verdade.

De acordo com a Psicanálise, que é a Psicologia criada por Freud, o ego se relaciona com o Id e o Super Ego.

O Id é o começo do que somos, é através dele que o Ego e o Super Ego se desenvolvem.

O Id são nossos impulsos e vontades, que vem dos instintos e desejos.

O ego vem logo em seguida, que é uma interação que acontece na vida real, e começa a lidar com os instintos e prazeres com a realidade em que vive.

Então sem seguida nasce o Super Ego, que é nossa consciência que lida com a moral, cultura e idéias, trabalha com coisas elevadas.

A principio na evolução espiritual humana, o ser é dominado por instintos e prazeres, mesmo que eles façam mal aos outros, não existe a preocupação e não machucar seja psicologicamente ou fisicamente.

Já em estágios mais evoluídos o ser se preocupa e importa com o que é bom, justo e certo, isso é moralidade e ter idéias de bondade e do bem.

Segundo a Psicanálise, o Super Ego nasce a partir dos cinco anos de idade, e ele trabalha com o que é aceitável ou não, baseando-se em conceitos próprios do que é certo e errado, bom e mal, justo e injusto.

Assim como nós temos uma auto-imagem nossa, a sociedade também tem.

Se pensarmos que estamos inseridos em uma sociedade que existe uma cultura, modos de agir e pensar, nosso ego também é produto do meio em que vivemos, como as pessoas pensam.

Vivemos em um mundo de dualidades, de bom e mau, bonito e feio, bacana e não bacana, amor e ódio.

E esses julgamentos de dualidades nos separam das outras pessoas e do

e nós mesmos, pois podem produzir sentimentos negativos, pois para o nosso ego é importante sermos bem vistos por nós mesmos e pelos outros.

Assim o ego mantém uma imagem boa de nós para conosco mesmo, e de nós para os outros.

Precisamos aceitar que podemos ter características que são comuns a todos os seres humanos, que são defeitos, dificuldades e imperfeições. E é importantíssimo praticar o autoconhecimento, e vamos ver esses defeitos, imperfeições e dificuldades, que nós nem imaginamos que temos, mas que todos tem, e não só vamos enxergar eles como qualidades incríveis que temos.

E quanto ao que enxergamos de ruim, não podemos nos maldizer e auto-criticar por causa deles, devemos aceitar sem que isso nos faça nos vermos como uma coisa ruim, mas natural a todos, e valorizarmos tudo o que somos, o que fazemos e o que temos de bom, ai então vamos ter auto-estima e auto-amor.

Quanto mais autoconhecimento adquirimos, mais capacidade de sermos felizes teremos, mas elas podem ser prejudicas por problemas, dificuldades e traumas, mas o único caminho para destruir essas elementos ruins é o autoconhecimento e encontrar a verdadeira felicidade, ou a plenitude e uma felicidade gostosa demais, onde a vida passa a ser maravilhosa, que é quando atingimos o Nirvana.

Toda essa felicidade e plenitude passam a serem constantes no Nirvana, e nunca se acabam.

O Nirvana também é estudado pela Psicologia, assim como existe também nas religiões, e elas costumam ter ele como objetivo, cada uma com sua linguagem, seja iluminação, santidade, ascensão, Nirvana, Nibbana e etc.  

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