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Orações e Praticas de Ajuda aos
Mortos no Budismo Esotérico Por: Ricardo Chioro - Riath (Inspirado e Intuído pelos Mestres Ascensos) Segundo Bel Cesar (terapeuta budista) ensina que
é importante para saber a capacidade da oração é sabermos do poder das
palavras. O Budismo Esotérico reconhece os três níveis de
existência que são: 1-Grosseiro 2-Sutil 3-Muito sutil Quanto maior é sutiliza, mais espiritual é. Nós temos o nível mais grosseiro que é o
material, já os outros dois níveis são espirituais. O que muda de um nível ao outro é a proximidade
dos átomos e moléculas, onde no nível físico estão bem agrupados, já nos
outros estão menos. Justamente pelas moléculas e átomos estarem mais
distantes no nível espiritual se consegue atravessar paredes do mundo
físico, elas possuem vãos que possibilitam esse fenômeno. Nossos olhos não captam energias mais sutis, não
enxergamos o espiritual, a não ser que tenhamos algum dom paranormal ou
mediúnico. O Budismo Esotérico, o Vajrayana, acredita em
mediunidade e também a pratica, mas não dá ênfase nisso, a ênfase é a
psicologia budista e as meditações, principalmente a sadhana com os Yidams e
os Mantras. O corpo tem forma e podemos enxergá-lo, mas já a
mente é subjetiva. O mundo de fora é uma projeção da nossa mente,
toda interpretação e como nos sentimos em relação ao mundo formam as
imagens, impressões e conceitos. Assim como o nosso mundo psicológico molda as
formas de vermos e sentir o local físico, o mundo exterior também molda o
interior. O psicológico, que é o nosso interior influencia
e sofre influencias do mundo exterior. Pensamentos, sentimentos, emoções e percepções
mudam o tempo inteiro. Bel Cesar afirma que formamos conceitos da
realidade e as incorporamos. No estagio grosseiro a mente atua com os
sentidos, a captação da realidade em que vivemos, temos células receptoras
que captam informações e através dos nervos leva essa impressão ao cérebro. Existem células no nosso olho, dando a visão, nos
ouvidos captando a audição, na pele, e além dos cinco sentidos o de
percebemos as localização da postura e lugar de nosso corpo sem enxergá-lo e
também o equilíbrio. São sete sentidos descobertos pela ciência. Os nossos sentidos da percepção são condicionados
pelas vivencias assimiladas no nosso psicológico, como ver um mendigo na rua
no frio descoberto e descalço e sentir pena. Quando passarmos pelo mesmo
lugar, se essa vivencia foi forte vai sempre lembrar do mendigo e despertar
alguma emoção. Na esfera de vidas passadas também trazemos
vivencias que influenciam na presente vida, a terapia de vidas passadas tem
tratamentos para lidar com essas situações. Bel Cesar faz uma revelação muito interessante,
que é: nosso interior não vive separado do exterior, como foi afirmado
anteriormente os mundos internos e externos se influenciam um ao outro. Agora falando dos níveis sutis e muito sutis,
eles sobrevivem a morte do corpo, já o nível grosseiro não, que onde se
encontra a realidade material. A psicóloga budista que falamos neste texto
afirma que se reconhecermos os níveis sutil e muito sutil de vida não
teremos problemas para aceitar que existe vida após a morte. Para o Budismo a vida é eterna, mas está sujeita
a transformações, por isso muda, mas nunca acaba. Para o Budismo Esotérico quando morremos ficamos
49 dias em um estágio intermediário entre o fim dessa vida e o inicio da
próxima. É um estágio entre a vida e a morte onde temos
uma boa percepção das coisas, porém o muito sutil a percepção é melhor
ainda. As praticas que estão no nível sutil são os
mantras, altares e a meditação, a orações em meditação e a benção dos Lamas. Este estado entre uma vida e outra se chama
Bardo. Quando rezamos para quem morreu enviamos luz para
esses seres, é a energia psicológica sutil gerada por visualizações, cheiros
e sons. Na realidade sutil não importa a língua que
oramos, o beneficio acontece pois a realidade nessa sutileza não tem limites
psíquicos. A língua não importa, porem a intenção da oração
é fundamental, assim como não rezar de forma mecânica, mas sim com atenção e
com o desejo ou vontade que o finado seja beneficiado. Existe a prática da meditação pelo falecido neste
mundo denso, são praticas que ajudam muito, assim como a de colocar o nome
do morto no altar, essa é uma pratica igual do Catolicismo, eles também
deixam o nome dos falecidos ou necessitados com intenções na missa. As religiões tem muitas semelhanças porque a
forma de atuar é parecida, até mesmo iguais, pois existe uma forma de
proceder corretamente para nos beneficiar, é uma forma de ciência que liga o
mundo material ao espiritual. O que muda de uma crença para outras são as
mitologias, parábolas e linguagem que muitas vezes nos levam a crer que as
religiões são totalmente diferentes, mas só que não é.
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