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Os Arquétipos da Psicologia
Analítica e um Pouco de Espiritualismo Por: Ryath (Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)
Os arquétipos são os conteúdos do inconsciente
coletivo. Existem temas que se repetem em obras da
mitologia, religião, arte, sonhos e literatura, em diferentes épocas e
culturas que não tiveram contato umas com as outras, e o inconsciente
coletivo é o responsável por isso. As imagens que existem no inconsciente coletivo
são as imagens arquetípicas, que são conteúdos desse local psíquico junto
com alguns instintos. Os instintos são gerados pelas pulsões e
hormônios, que são coisas biológicos que existem nos seres humanos, os
arquétipos são as representações desses instintos. Os arquétipos são conceitos que unem corpo,
psiquismo e imagens. Os instintos fazem parte do biologia dos seres
humanos, e os arquétipos da parte psíquica deles. Os arquétipos nos levam a agir por influencia por
imagens que nos levam a agir, então estamos agindo por meio dos arquétipos,
mas se agimos por causa de necessidades físicas, ai então estamos agindo por
instintos. Quando os arquétipos estão junto aos instintos,
isso quer dizer que o arquétipo gera forma e significado para o instinto, e
o instinto cria energia física para o arquétipo. O arquétipo é algo tão poderoso, pois as idéias e
imagens nos dão motivações muito fortes, dando significado e valor. O arquétipo é algo muito poderoso que ele se
sobrepõe ao instinto, que acabamos o priorizando ao invés de algum instinto. Existem muitos tipos de arquétipos, como o da mãe
má, que é a imagem de uma bruxa, ou da mãe boa, que é uma fada, ou o
arquétipo da inocência ou pureza, que é um bebe, ou o da sabedoria, que é um
velho. Na Umbanda, por exemplo, se diz que as entidades
incorporam de forma arquetípica, bom exemplo, o preto velho, pelo idoso ser
o arquétipo da sabedoria, ou um Erê, que se apresenta na forma de uma
criança, que é o arquétipo da pureza. Os espíritos não são velhos ou novos, mas se
apresentam dessa maneira porque eles se apresentam através de arquétipos. Outros arquétipos são: O inocente, o explorador, o sábio, o herói, o
mago, o fora da lei, a pessoa comum, o bobo da corte, o amante, o criador, o
governante, o prestativo, entre outros. Toda humanidade tem os mesmos arquétipos, não
havendo diferença entre eles, sendo eles a matriz da cultura, do símbolo, de
representações, e exatamente por isso ele se repete em diferentes culturas,
mitologias e religiões. Os Arquétipos não mudam com o passar do tempo,
mas continuam sendo os mesmos, e dentro deles vão acumulando informações, ai
sim conteúdos que podem mudar com o tempo, com a tecnologia desenvolvida,
religiões, linguagens e formas de entendimentos da humanidade. Assim os arquétipos não mudam, mas os conteúdos
que vivem dentro deles sim, ou seja, de acordo com o período histórico
existem e a cultura, o que se guarda dentro dos arquétipos muda, mas eles
não. Os arquétipos, por não mudarem nunca, são
atemporais, mas os conteúdos que eles guardam dentro deles são temporais e
mudam, é como se fosse uma bolsa eterna, onde você sempre guarda nela
diferentes coisas com o passar dos tempos, mas ela não muda nunca. Cada arquétipo guarda em si temas que são
importantes para a humanidade, se manifestando em cada cultura de acordo com
suas características, necessidades e modas. Por isso arquétipos são modelos que estão dentro
de nossa psique, e que existem desde o principio da existência humana. Existe algo que se repete em diferentes culturas
e regiões do mundo, e isso ocorre por causa dos arquétipos. Os arquétipos são órgãos do nosso interior, assim
como outras partes de nossa psique, como o consciente, inconsciente,
inconsciente coletivo, sombra, persona e etc. O arquétipos é algo muito vasto, mas não
conseguimos acessar ele diretamente, e ele se manifesta através do símbolos,
e também eles apresenta conteúdos sadios e patológicos, coisas que são a
luz, ou seja, da consciência, e coisas da escuridão, que é a inconsciência. Assim como falamos, a Bruxa má, que é um
arquétipo negativo, uma mãe ruim, então é a escuridão as trevas, ou no caso
da fada, que é a boa mãe, a consciência, a luz.
Assim, os arquétipos podem estar ligados a
conceitos de bondade, ou de maldade, como ocorre no exemplo da mãe. Apesar do arquétipo estar no inconsciente
coletivo, ele guarda conteúdos, tanto de coisas luminosas, que pertencem a
consciência, quanto de coisas trevosas, que pertencem a escuridão, pois eles
são imagem que guardam dentro de si conteúdos. Então os arquétipos estão no inconsciente, mas o
que existem dentro deles pode se tratar de coisas conscientes como
inconscientes. Pois uma coisa é o que guarda os conteúdos, e outra são os
conteúdos em si. Depois de escrito tudo isso, podemos entender que
o arquétipo é a fonte de todas as representações.
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