Os Dragões no Hinduísmo e no Budismo da Índia

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Em uma das mais consideradas obras do Hinduísmo, o Mahabharata, os dragões são descritos como tendo partes de seus corpos com aspectos de cobra e também humanos.

No Hinduísmo ainda se fala na existência de Dragões, e uma desses seres famosos se chama Makara, e um outro que se chama Vritra.

Muitas pessoas tendem a encarar esses seres apenas como mitologia, e existe essa parte sim nas tradições budistas e hinduístas, mas esses magníficos seres existem para essas duas religiões, e são espirituais, não são do mundo físico.

Nos Sutras, que são as obras das quais são feitas a religião budista, os Dragões são mencionados, onde também escrevem sobre o Rei Dragão.

Um desses Sutras que mencionam esses seres magníficos são também da Índia, onde contam um trecho em que o Buda se encontra com o Rei Dragão.

O Livro que menciona esse encontro se chama Sutra das Dez Formas Positivas de Ações, em que Buda ensina que existe diversos tipos de Dragões, e cada um tem um estado diferente de consciência, e que estes estados geram diversos tipos de ações, e que essas atividades tem os seus retornos.

Existe também o Sutra do Grande Dragão Krkala, onde o Buda fala esse dragão enfia uma espada afiada em sua boca e engole, deixando essa espada entre suas pernas.

No Sutra de Lótus uma assembleia da Dragões com seus reis, e eles acompanham os ensinamentos do Buda.

Um dos discípulos de Buda que tinha muitos poderes paranormais, Arhat, ele foi chamado para uma expedição que tentaria converter um Dragão, então em suas imagens são muito retratadas com um Dragão em sua tigela de mendicância, pois naquela época os monges viviam como mendigos, só posteriormente passaram a viver em monastérios.

Lembrando que os Dragões são seres espirituais e invisíveis aos humanos normais, então faz todo o sentido um discípulo com poderes paranormais fazer esta ação.

Existe uma passagem contada pelos monges budistas chineses Hsuan Shiang e Fa Hsien, onde eles ensinam que em um dos oito lugares mais sagrados da Índia, que Buda desceu do reino Celestial, e nesse local havia um monastério que era protegido por um Dragão de asas brancas.

No Budismo Esotérico, o Dragão é o veículo do Buda Vairotchana, que é um iluminado representado com a cor branca, uma figura importante nesta tradição budista, que conhecido como o Buda Primordial.

No Budismo Esotérico Japonês, Vairotchana é considerado o Próprio Deus, o que não acontece em outras tradições budistas, que não falam em um ser que criou tudo o que existe.

Não é que o Budismo seja ateísta, ele não é, não entra nessa questão da existência de um ser que criou tudo, menos na tradição esotérica japonesa, o que é muito interessante.

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