Os Oráculos do Budismo Tibetano - Mediunidade

Por: Ricardo Chioro - Riath

(Inspirado pelos Mestres Ascensos)

Lama Padma Samten afirma que na vida cotidiana percebe que existem experiências mediúnicas, mas que no Budismo não há ênfase sobre esse assunto e nem negação.

O Budismo Tibetano, ou Esotérico, ou Vajrayana, existe a pratica mediúnica com oráculos, inclusive até o próprio Dalai Lama trabalha com Oráculo que se chama Neshung.

Existe um grande ser de muito poder que atuou junto com o Guru Rinpoche através da mediunidade, e se transformou em protetor de todos Dalai Lamas.

Os Dalai Lamas mudam, mas seu protetor não, que é Neshung.

Dalai Lama afirma que obedece a Neshung, mas que esse ser também o obedece.

Lama Padma samten afirma que os oráculos não são onicientes, que fazem acertos na maioria das vezes, mas que também erram.

Antigamente os erros dos oráculos eram mais comuns, mas hoje em dia estão melhores.

Os Oráculos também não revelam tudo, isso acontece em diversas crenças mediúnicas, os espíritos não podem revelar tudo, pois existem certas situações que a pessoa deve vivenciar sem orientações, vivencias que nos fazem desenvolver a sabedoria, outras vezes também temos que passar por determinados karmas sem sermos informados.

Se um oráculo não é onisciente, também não é prepotente, ele ajuda aonde até o karma permitir.

 Sidhi significa poderes paranormais, inclusive a mediunidade é uma atuação classificada como paranormal.

Na Yoga onde se busca desenvolver os poderes, os sidhis, um deles é a mediunidade, existem outros também.

Lama Padma Samten diz que no Budismo se busca a sabedoria através da meditação, em contrapartida não são informados por diversas coisas nos oráculos.

Os oráculos são uma parte mística do Vajrayana, assim como meditações com mandalas, as sadhanas, as divindades, revelações de outras dimensões, entre outras.