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Os Seis Grandes Obstáculos para
Conseguir Iluminação Por: Ryath (Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)
1) Ódio – São emoções
negativas definitivas sobre pessoas, grupos, animais e situações. O ódio nos impede de enxergarmos a realidade, ele
faz com que as pessoas não vêem o lado positivo de todas as coisas, pois
eles existem. O lado positivo das coisas nos leva a paz e o
amor. O ódio bloqueia o raciocínio claro, ficamos
tomados por essa emoção, e com ela podemos ter atitudes que vão nos
prejudicar, ou até mesmo acabar com a nossa vida e a dos outros. Existe um ditado que não devemos tomar decisões
quando estamos muito felizes, tristes ou com ódio, pois podemos fazer
besteira. O ódio pode ser destruído com o perdão. O perdão quebra a definitividade do ódio, e faz
ele desaparecer, mas é preciso praticá-lo mais vezes com uma pessoa, pois só
acabamos em definitivo com essa emoção, quando perdoamos muitas vezes uma
mesma pessoa, grupos ou situação. Parece que uma vez basta, mas não, por isso é
importante olharmos para dentro e ver se ainda temos emoções negativas por
uma mesma pessoa perdoando apenas uma vez. 2) Raiva – A raiva não é como
ódio, que é definitivo, pois ela é mais amena e temporária. A raiva é uma emoção que toma a mente e o
cérebro, e ela não raciocina, então os atos que podemos tomar com ela são
impensados. É importante se estivermos com raiva ou ódio não
agirmos baseado neles. O perdão também extermina a raiva, se ela for
causada por alguém, e mais facilmente do que ódio, porque ele é mais
intenso. 3) Ignorância – É o
desconhecimento dos ensinamentos do Dharma. O Dharma é a sabedoria, que é o conhecimento e
aceitação da realidade. Se ignorarmos a impermanencia, interdependência e
a Vacuidade, nos estaremos lutando com a realidade, com as coisas da forma
como elas são, mas se por outro lado desenvolvermos o desprendimento e
aceitação, então esse é o caminho que o Budismo ensina para pararmos de
sofrer. Os seres humanos sofrem porque desejam um eu
permanente, situações sempre boas e muitas vezes que somos dependentes de
todo o que existe, dos outros seres vivos, locais e situações. Se aceitarmos que as coisas mudam, inclusive nós
mesmos, que não vão acontecer somente situações agradáveis e que somos
dependentes de todos os outros seres, estamos aceitando a realidade tal como
ela é. Mas é normal fugirmos disso, mas se aceitarmos
podemos conhecer um mundo novo. Para o Budismo não querer aceitar a
impermanencia, interdependência e Vacuidade são obstáculos a iluminação. 4) Avidez – É o fato da
pessoa ter muitos desejos, o que vai contra o Caminho do Meio. Buda praticou o ascetismo, que ensina com suas
praticas que não devemos realizar nenhum desejo mundano. Buda ensinou que o ascetismo não traz a
iluminação, e ensina que devemos realizar alguns desejos mundanos, mas não
todos, esse é um caminho de moderação. A avidez é uma atitude que a pessoa não se
satisfaz, tem desejos incessantes, um atrás do outro, e por mais que acumule
ou receba mais coisas, vai desejar mais e mais sem cessar. A avidez faz com que a pessoa nunca fique
satisfeita, é o desejo pelo desejo. A avidez envolve não só desejos por coisas
materiais, mas também atenção, o que ocorre com pessoas carentes, e com
essas atitudes eles acabam sufocando os outros. Pode ser também desejo por aprovação, fama, amor
e reconhecimento. É sempre importante nos atentarmos para nossas
ações, se estamos sendo ávidos em algum sentido, assim vamos obter
autoconhecimento. O autoconhecimento aumenta nossa luz, e também
nos liberta da avidez, ajudando no nosso processo de despertar, que é a
iluminação. 5) Orgulho – O orgulho nos
leva a nos acharmos melhores que os outros, a estarmos em destaque, a sermos
o numero um. O orgulho se manifesta por um sentimento de
inferioridade inconsciente, que tentamos compensar estimulando nosso ego. Quando nos achamos melhor, fazemos o outro se
achar inferior, isso ocorre sem percebermos normalmente, e o
autoconhecimento nos liberta, a medida que vamos tomando consciência dessas
coisas que ocorrem conosco. O orgulho tem também a ver com a vaidade. Ao contrário do orgulho existe a simplicidade e a
humildade, que são coisas importantes que devemos trabalhar internamente. Precisamos reconhecer quando somos vaidosos e
orgulhos, para assim não estimularmos essas características nunca, pois
assim ficamos mais em equilíbrio, e o equilíbrio traz autoconhecimento. Pessoas boas tem normalmente orgulho, e ela pode
melhorar muito, se tornarem mais bondosas ainda se enxergar essa
característica sua, pois é assim que mudamos e melhorarmos.
Existem orgulhos dos mais diferentes tipos, seja
pelos ganhos materiais, por ser bom em esportes, ou até por se considerar
melhor que os outros espiritualmente ou religiosamente. Um problema do orgulho é que as pessoas os
sentindo podem não querer enxergar seus pontos negativos na personalidade,
assim não melhoram a si mesmas, e isso é um grande obstáculo ao
autoconhecimento. Quando somos orgulhosos, o tombo pode ser grande,
pois nos levantamos bem altos, e quando aparece nossa pequeneza, seja no
ponto em que for, cair do alto é mais doloroso. Pessoas orgulhosas muitas vezes tem um
comportamento muito duro com os outros, fazendo criticas e falando mal, mas
quando fazem isso com eles, eles ficam muito magoados e sentidos. O ego estimulado nos tira porções da felicidade. Desapegarmos do orgulho é muito importante para
sermos felizes. 6) Pontos de Vista Errôneos –
É acreditar na sua própria superioridade perante os outros. É achar seu ponto de vista melhor, e desqualifica
o dos outros. Pessoas que são assim procuram impor a sua visão
aos outros, como se eles fossem obrigados a aceitar. É se achar o dono da verdade e que todo mundo tem
que pensar igual a si mesmo, muitas vezes considerando quem pensa diferente
como burro ou iludido. Esse sexto ponto também é uma falta de humildade,
e pode levar a ira. Esse pensamento é uma falta de lucidez.
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